quinta-feira, 30 de setembro de 2010

10 DICAS PARA UM JOVEM VENCEDOR

Por: Luiz Almeida Marins Filho


1. Escolha seus amigos. Não ande com pessoas que não vão agregar nada à sua vida futura;

2. Estude. Lembre-se que o século XXI é o século da Inteligência. Vencerão somente os melhores;

3. Procure ouvir a experiência dos mais velhos. Às vezes pode ser chato, mas antes de descartar bons conselhos, pense neles;

4. Cuide de sua saúde. Pratique esportes. Não fume;

5. Encha o seu tempo. Não fique desocupado. Faça alguma coisa boa ? Cursos rápidos além da escola são uma boa opção;

6. Aprenda inglês e espanhol. Lembre-se que inglês será o idioma universal. Mais da metade da população mundial estará falando inglês nos próximos anos. Espanhol é importante porque será a segunda língua mundial;

7. Aprenda computação. Seja amigável com um computador. O mundo será a cada dia mais eletrônico. Navegue na Internet buscando informações úteis para o seu futuro;

8. Divirta-se. Seja uma pessoa alegre. Sorria!

9. Seja “polido” e “educado”. Saiba dizer “com licença”, “por favor”, “obrigado”, “desculpe”. Pessoas educadas têm mais sucesso na vida e no trabalho;

10. Resista a tentação às drogas e maneiras fáceis (e falsas) de ser feliz. Lembre-se que a felicidade e o sucesso são construídos no dia-a-dia por nossas atitudes e comportamentos. Acredite em Você! Lembre-se que Você é a pessoa mais importante do mundo! Você merece o melhor! Cuide-se!

Taí as dicas do grande Professor Luiz Marins a quem tenho tamanha admiração.


A História de Um Vencedor

Esta história é bem conhecida, no entanto, é sempre bom lembrar, para que tenhamos, dentro de nós, o espírito empreendedor e a persistência do personagem principal.

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as jóias da própria esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.

O homem desiste? Não

Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima de chacota dos seus colegas e de alguns professores que o tachavam de “visionário”.

O homem fica chateado? Não!

Após dois anos, a empresa que o recusou, finalmente fecha contrato com ele. Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída.

O homem se desespera e desiste? Não!

Reconstrói sua fábrica, mas, um terremoto novamente a arrasa.

Essa é a gota d’água e o homem desiste? Não!

Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.

Agora ele desiste? Não!

Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas “bicicletas motorizadas”. A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.

O nome dele?

SOICHIRO HONDA

Encurtando a história: hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

Pense nisso.

Na próxima semana....


Fonte: Blog do Accioly

Fumantes Levam o Dobro do Tempo Para Engravidar


Hipertensão Arterial - Pressão Alta






DICAS DE ECONOMIA TRIBUTÁRIA

Por Júlio César Zanluca

Verifique se as dicas se aplicam ou não a sua empresa, pois pode haver restrições quanto a aplicabilidade, de acordo com a forma de tributação escolhida (Lucro Real, Presumido, Simples) e outras características específicas que restrinjam o uso do planejamento.

LOJA VIRTUAL – DISTRIBUIÇÃO VIA ESTADO COM MENOR ICMS

Ao lançar sua loja virtual, verifique se não há possibilidade de operar a distribuição de seus produtos através de operação em estado com menor alíquota do ICMS para o consumidor final. Caso seu produto tenha substituição tributária, verifique as normas do estado para viabilizar a não cobrança do imposto, ou o ressarcimento da diferença do ICMS pago anteriormente sobre a base de cálculo maior. São planejamentos deste tipo que viabilizam um preço mais competitivo.

BENS DE CONSUMO EVENTUAL: ECONOMIA DE IRPJ E CSLL - LUCRO REAL

A aquisição de bens de consumo eventual, cujo valor não exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no exercício social anterior, poderá ser registrada diretamente como custo (parágrafo único do art. 290 do Regulamento do IR). Como regra geral, toda a matéria-prima em estoque, no final do período, deveria ser inventariada e mantida em conta do Ativo. Porém, com relação aos materiais de consumo esporádico cujo valor não tenha sido superior a 5% do custo total dos produtos vendidos no exercício social anterior, as eventuais sobras não necessitam ser inventariadas, podendo ser levadas integralmente para custos. Desta forma, economiza-se IRPJ e CSLL devidos sobre o Lucro Real.

DESCONTOS FINANCEIROS X COMERCIAIS: ECONOMIA PARA FORNECEDOR E CLIENTE

O desconto financeiro, condicionando a sua existência a evento definido (pagamento no prazo, fidelidade, etc.) é uma prática muito cara, em termos tributários. Recomendamos as empresas que o praticam, a reverem seus procedimentos, adotando, em princípio, sua substituição pelo desconto comercial.

Desta forma, por exemplo, se desejar premiar os clientes que pagam pontualmente, bastaria conceder desconto relativo ao evento no próximo pedido de compra, como desconto comercial. A economia de tributos, para uma empresa comercial, optante pelo Lucro Presumido, pode chegar até 24,73% do valor do desconto concedido. O cálculo é o seguinte:

até 18% a título de ICMS

3% a título de COFINS (alíquota do lucro presumido)

0,65% a título de PIS (alíquota do lucro presumido)

até 2% a título de IRPJ/Lucro Presumido (8% x até 25% de alíquota do IRPJ) e

até 1,08% a título de CSLL/Lucro Presumido (12% x alíquota de 9% da CSLL)

Interessante observar que, para o cliente, o desconto comercial também pode ser menos oneroso, já que, quando for tributado pelo Lucro Presumido, o custo tributário pode chegar a 37,65 % do desconto financeiro obtido (IRPJ até 25%, CSLL até 9%, PIS e COFINS 3,65%). Como desconto comercial, este custo não existe.

REDUZINDO O IRPJ A PAGAR COM COMPENSAÇÕES NA FONTE

Podem ser compensados, mediante dedução do IRPJ devido pelas empresas, os valores retidos na fonte, como: a) remuneração de serviços profissionais, comissões, propaganda e publicidade, limpeza, conservação de imóveis, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra; b) rendimentos de aplicações financeiras; c) importâncias recebidas de entidades de administração pública federal, pelo fornecimento de bens e serviços; d) juros do capital próprio pago ou creditado por empresa da qual tenha participação societária. Base: Regulamento do IR (art. 229 e 231).

ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR - DEDUÇÃO DO EXCESSO DE GASTOS

Os valores aplicados pelas empresas optantes pelo Lucro Real no Plano de Alimentação do Trabalhador (PAT) que excederem ao limite legal de dedução, poderão ser deduzidos em até 2 (dois) exercícios subsequentes. Basta controlar estes valores na Parte "B" do Livro de Apuração do Lucro Real e deduzí-los de acordo com sua efetiva utilização. Base: art. 582 do Regulamento do IR.

GASTOS COM VEÍCULOS - NÃO TRIBUTAÇÃO (INSS E FGTS)

O valor pago pelas empresas para ressarcimento dos gastos dos empregados que utilizam seus veículos a serviço da empresa não sofrerá incidência de INSS ou FGTS, desde que devidamente comprovada a despesa (notas fiscais). Base: art. 214, parágrafo 9, item XVIII do Regulamento da Previdência Social.

GANHO DE CAPITAL E TRIBUTAÇÃO

O ganho de capital apurado na venda de bens do imobilizado deverá ser apurado por qualquer empresa, independentemente de ser optante pelo SIMPLES, Lucro Presumido ou Real, para fins de tributação do Imposto de Renda.

O ganho de capital é a diferença positiva entre o valor de venda e o custo contábil. No caso das empresas optantes pelo SIMPLES, o custo contábil é o valor corrigido do bem até 31.12.1995 (utilizando-se a UFIR de 0,8287). Nas aquisições de 1996 em diante, não há mais correção do custo. Assim, a venda de um bem adquirido em 30.12.1994, por exemplo, terá uma correção de 25,219%, reduzindo assim o eventual ganho de capital e o respectivo pagamento do Imposto de Renda. Em relação as demais empresas, a determinação do ganho ou perda de capital terá por base o valor contábil do bem, assim entendido o que estiver registrado na escrituração e diminuído, se for o caso, da depreciação, amortização ou exaustão acumulada (artigo 418 do Regulamento do IR).

O contribuinte poderá diferir a tributação do ganho de capital obtido na desapropriação de bens, desde que:

I – transfira o ganho de capital para reserva especial de lucros;

II – aplique, no prazo máximo de dois anos do recebimento da indenização, na aquisição de outros bens do ativo permanente, importância igual ao ganho de capital;

III – discrimine, na reserva de lucros, os bens objeto da aplicação de que trata o inciso anterior, em condições que permitam a determinação do valor realizado em cada período de apuração (artigo 422 do Regulamento do Imposto de Renda).

Está isento do imposto o ganho obtido nas operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária (Constituição Federal, art. 184, § 5º).

IPI - APROVEITAMENTO DE TODOS OS CRÉDITOS

Os estabelecimentos industriais e os que lhes são equiparados poderão creditar-se do IPI em diversas hipóteses previstas no Regulamento do respectivo imposto, dentre as quais destacamos:

IPI pago na aquisição de materiais, inclusive os consumidos, destinados ao processo de industrialização, inclusive de produto isento ou tributado à alíquota zero (art. 11 da Lei 9.779/1999). Nota: não confundir o crédito do IPI na aquisição de insumos (quando destacado o respectivo imposto) com os créditos de insumos com alíquota zero ou naquelas não-tributadas (ou seja, quando não há destaque do imposto na nota fiscal). Os primeiros são créditos admissíveis, por Lei, enquanto os últimos não se constituem créditos - conforme julgado do STF.

do imposto pago no desembaraço aduaneiro;

do imposto mencionado na nota fiscal que acompanhar produtos estrangeiros, diretamente da repartição que o liberou;

sobre produtos adquiridos com imunidade, isenção ou suspensão, quando descumprida a condição, em operação que dê direito ao crédito;

destacado nas notas fiscais relativas a entregas ou transferências simbólicas do produto, permitidas pelo Regulamento do IPI;

de 50% do valor dos materiais adquiridos de comerciante atacadista não contribuinte, mediante aplicação da alíquota correspondente, para os estabelecimentos industriais.

LUCRO PRESUMIDO (REFIS) - OPERAÇÕES NO EXTERIOR - COMPENSAÇÃO DO IMPOSTO PAGO

Com as mudanças ocorridas no Programa REFIS, as empresas que tiverem lucros auferidos no exterior, sendo optantes, poderão optar pela sistemática do Lucro Presumido. Do Imposto de Renda apurado no Brasil, poderá ser deduzido aquele pago no exterior. O valor que exceder o valor compensável relativo a lucros disponibilizados poderá ser compensado até o limite da Contribuição Social sobre o Lucro devida em virtude da adição de tais valores a sua base de cálculo. Base: Instrução Normativa SRF 16/2001.

CUSTO UNITÁRIO DE AQUISIÇÃO DO IMOBILIZADO

O Regulamento do Imposto de Renda (artigo 301) permite que se deduza como despesa operacional, o custo unitário de bem imobilizado no valor de até R$ 326,61 – desde que para sua utilização não se exija um conjunto desses bens.

Assim, ao invés de imobilizar o bem (débito a Ativo Imobilizado), efetua-se o lançamento a uma conta de resultado, reduzindo o montante tributável, no caso de empresa tributada pelo Lucro Real, com redução do IRPJ e CSL devidos.

DEPRECIAÇÃO ACELERADA CONTÁBIL - EM FUNÇÃO DOS TURNOS

Em relação aos bens móveis, poderão ser adotados, em função do número de horas diárias de operação, os seguintes coeficientes de depreciação acelerada (Lei 3.470/1958, art. 69):

I – um turno de oito horas................................ 1,0

II – dois turnos de oito horas........................... 1,5

III – três turnos de oito horas........................... 2,0

Portanto, a utilização da aceleração da depreciação contábil, quando há mais de um turno diário de operação, poderá permitir uma contabilização maior de encargos dedutíveis na apuração do resultado tributável.

Base: art. 312 do RIR/99.

DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA – PESSOA JURÍDICA (DIPJ)

Por ocasião da entrega da DIPJ, observe os seguintes procedimentos:

Não deixe atrasar a entrega, pois isto gera multa.

Verifique se todo o Imposto de Renda Retido na Fonte (Aplicações Financeiras, Serviços, etc.) foi compensado. Caso tenha esquecido de compensar, efetue a compensação e utilize o valor pago a maior para abater o IRPJ no próximo recolhimento deste imposto. O mesmo procedimento é válido para CSLL, PIS e COFINS retidos por órgãos públicos ou outras retenções previstas pelo artigo 30 da Lei 10.833/2003. Caso haja crédito a utilizar, não esquecer de elaborar a PER/DCOMP e, se for o caso, retificar DCTF/ DACON.

Cheque se todas as aplicações em benefícios fiscais no Lucro Real foram procedidas, como exemplo: Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT.

Antes de entregar a declaração, faça a confrontação entre os cálculos de tributos a recolher, gerados pelo programa, e os DARF efetivamente recolhidos. Verifique especialmente as exclusões/deduções permitidas, que podem gerar valores recolhidos a maior e compensáveis (corrigidos pela SELIC) com recolhimentos futuros de tributos federais arrecadados pela SRF.

Cruze os valores informados na DCTF, com os informados no Imposto de Renda (PIS, COFINS, IRPJ, CSL), com o objetivo de identificar possíveis divergências.
 
 
Fonte: Portal Tributário
 

TK BIKE

Trabalhador – Renda Média Mensal

26, setembro, 2010
Economistas, especialistas e políticos muito têm relatado o crescimento do número de empregos e o acesso mais facilitado ao crédito nos últimos meses. Outro discurso comum é o maior poder de compra e aumento da massa salarial da população, porém, poucos citam dados transcritos.

Eis que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada há poucos dias, levou adiante algumas informações. Elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o levantamento revelou que o rendimento médio do trabalhador deste país chegou a R$ 1.472,10 em agosto passado, o maior desde março de 2002, ano em que a série histórica foi iniciada.

O valor, avalia o IBGE, é superior em 1,4% ao montante notado em julho, de R$ 1.451,91, e 5,5% acima do rendimento médio de agosto do ano passado, quando as cifras alcançaram R$ 1.395,21. Para Cimar Azeredo, gerente da pesquisa, esse avanço acontece pela quarta ou quinta vez (mensal) seguida.

O maior crescimento, segundo o Canal Executivo UOL, ocorreu em Recife entre julho e o mês passado, com elevação de 4,4%. Belo Horizonte, por outro lado, manteve-se estável se relacionada a mesma base de comparação. O menor índice ficou a São Paulo, com crescimento de 3,8%.

Por Luiz Felipe T. Erdei

Fonte: Salário Minímo

Vai indicar ou pedir indicação para uma vaga?

Saiba quais são os principais cuidados − Se o seu primeiro impulso for ajudar aquele colega que está cheio de dívidas, respire fundo e pense duas vezes

Por Gladys Ferraz Magalhães, InfoMoney

Chega um momento da carreira que certamente você será abordado por um colega pedindo indicação para uma oportunidade de trabalho. Ou mesmo, caso você se destaque, o RH (Recursos Humanos) da sua empresa e até o seu gestor podem pedir a indicação de um colega para ocupar um posto em aberto. Nestas horas, o que fazer?

Se o seu primeiro impulso for ajudar aquele colega que está cheio de dívidas e, realmente, precisando de um emprego, respire fundo e pense duas vezes. Isso porque, segundo especialistas, a responsabilidade de indicar alguém no trabalho é grande e deve ser encarada de forma séria.

“O profissional tem de ter em mente que está avalizando o outro profissional. Subentende-se que a pessoa conhece o trabalho do outro profissional”, diz a consultora do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Jane Souza.

Cuidados

A gerente de Projetos do Grupo Foco, Ercília Vianna, concorda e completa: “É preciso fazer algumas perguntas: É uma pessoa ética? É confiável? Ela tem o perfil da vaga?”.

Abaixo, mais alguns cuidados:

■Perfil da vaga: tenha certeza de que está indicando alguém com o perfil da vaga;

■Valores da empresa: avalie se a pessoa tem valores compatíveis com os da empresa;

■Transparência: seja transparente com a empresa quanto ao grau de amizade que você tem com o profissional indicado e, sobretudo, quanto aos seus conhecimentos sobre o trabalho desta pessoa.

Pedindo indicação

Se indicar alguém requer responsabilidade, o contrário, ou seja, pedir uma indicação para uma vaga também pede que a pessoa observe alguns pontos.

O principal deles, segundo Ercília, é analisar se a indicação realmente vale a pena. “O profissional precisa avaliar bem se a empresa tem relação com o seu objetivo profissional, pois, caso contrário, além de ficar infeliz, ele pode prejudicar a pessoa que o indicou”.

Neste caso, também é importante que a pessoa só peça indicação para quem ela realmente tem liberdade, sendo que a melhor maneira de fazer isto é pedindo informações sobre o canal de recrutamento da empresa.

“Dessa forma, ela dá uma alternativa ao colega, que tem uma saída para qualquer constrangimento ou pode dizer para a pessoa dar o currículo que ele mesmo indica”, observa Jane.

Fonte: Infomoney

Profissionais colocam interesse pessoal à frente de segurança da empresa

Situação piora quando analisados os funcionários móveis, já que desta forma é mais difícil separar pessoal e profissional

Por Flávia Furlan Nunes, InfoMoney

Uma pesquisa realizada pela Trend Micro nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Japão revelou que os funcionários colocam o interesse pessoal à frente da segurança da empresa, adotando práticas arriscadas no uso da tecnologia.

De acordo com os dados, 60% dos 1,6 mil entrevistados admitiram ter divulgado informações internas por meio de uma conta de e-mail, mensagens instantâneas ou aplicativos de mídias sociais.

E se você pensa que no Brasil é diferente, o diretor de Novos Negócios da Trend Micro, Hernan Armbruster, afirmou que não. “A pesquisa foi feita em outros países, mas a nossa experiência mostra que isso também acontece no Brasil”, revelou.

Dentro e fora

A pesquisa mostrou que os funcionários remotos são mais abusados do que os colegas internos. Em todos os países, 60% deles admitiram ter enviado informações confidenciais da empresa por mensagens instantâneas, ante 44% dos funcionários que atuam internamente.

“A exposição ao risco aumenta com o usuário móvel. Fica muito difícil conciliar vida pessoal e profissional, porque o profissional abre o notebook em uma viagem para assistir a um filme, checa e-mails pessoais etc. A tendência é que arrisque mais pela natureza do trabalho”, explicou.

Intenção

De acordo com Armbruster, esses acidentes com dados da empresa não são intencionais em 90% dos casos. Mas a verdade é que, se não fazem por querer, os profissionais também não estão muito preocupados com os riscos para as empresas, mas apenas para a sua vida pessoal.

A pesquisa revelou que a violação de privacidade pessoal, o roubo de identidade ou a perda de informação pessoal são as principais preocupações dos profissionais.

Perda de informação corporativa e dano à reputação da empresa são as últimas preocupações dos usuários finais, a exemplo dos EUA, onde 36% dos profissionais disseram que a perda de informação pessoal é a principal preocupação em relação a vírus e somente 29% deram a mesma resposta quanto à perda de dados corporativos.

Como evitar?

Armbruster disse que já há casos de demissão de profissionais por conta do descuido ao usar e-mails, pen drives, redes sociais ou smartphones. “Mas, na maioria dos casos, é colocado para ele a importância de manter os dados da empresa em segurança”, disse.

Em relação ao que a empresa pode fazer para evitar a exposição de seus profissionais, ele citou políticas claras de recursos de tecnologia, com recomendações e obrigações. “Isso é básico. Se a empresa dá um e-mail, tem de no mínimo dizer como usá-lo”.

Além disso, a companhia tem de implantar ferramentas para evitar a perda de informações. Em um pen drive, a dica de Armbruster é classificar os arquivos confidenciais e permitir a cópia somente após informada uma senha.

Outra recomendação é que a área de TI (Tecnologia da Informação) afrouxe algumas regras. “Comumente usuários finais de e-mail corporativo têm um limite de tamanho, mas no e-mail pessoal ele é maior”, afirmou, citando que isso leva as pessoas a usarem mais o e-mail pessoal.

Fonte: Infomoney

Crise nos Correios chega às empresas

A crise na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que já fez suas vítimas na arena política, começa agora a incomodar o setor privado que depende de seus serviços. Diversas empresas, preocupadas com disputa jurídica entre os Correios e suas lojas franqueadas, começaram a buscar apoio em companhias privadas de logística para garantir que suas encomendas serão entregues no prazo.

Se o prazo atual não for alterado, daqui a 41 dias centenas de franquias dos Correios fecharão as portas por não terem feito os processos de licitação que regularizam a situação com a estatal. A ECT já colocou na rua um plano de contingência para evitar transtornos aos usuários e garante que tudo vai funcionar regularmente. Mas empresas ouvidas pelo Valor não parecem dispostas a pagar para ver.

"De uns seis meses para cá o serviço de entrega está um caos, o atraso é permanente", diz Fernando Banas, diretor da Epse Editora e da Editorial Latina. "O material, que teria de ser entregue em 24 horas, está chegando em seis dias."

"De uns seis meses para cá o serviço de entrega está um caos", diz Banas, diretor da Epse Editora e da Editorial Latina

Segundo Banas, suas empresas entregam cerca de 80 mil exemplares de revistas por mês, todas com data certa para chegar ao leitor. Por causa dessa situação, a empresa antecipou o prazo de edição das revistas, de distribuição e de rodagem na gráfica. "Já estamos com cotações de empresas para entrega porta a porta".

A situação é a mesma na Timepress Comunicação, que distribui 10 mil revistas por mês. "Essa história toda já foi longe demais. Sou obrigado a procurar outra empresa para não ficar na mão", diz João Carlos Bodeo, diretor financeiro e administrativo da Timepress.

No último sábado, foi a vez de a empresa de cosméticos Natura, que soma 941 mil consultores em todo o Brasil, enviar uma carta a seus colaboradores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo para informar que o contrato com os Correios para entrega de materiais de comunicação foi rompido. Os documentos passaram a ser entregues pela empresa de logística Treelog. No comunicado, a empresa informa que a substituição "possibilitará maior agilidade e garantia de cumprimento dos prazos de entrega."

Em Minas Gerais, parte do serviço de entrega de caixas de pedidos da Natura também saiu dos Correios e agora será feito pela empresa Patrus Transportes Urgentes.

Um dos fundadores da Natura é o empresário Guilherme Leal, vice na chapa de Marina Silva, candidata do PV à Presidência da República. Segundo sua assessoria, ele está afastado da gestão da Natura desde maio e não teve nenhum tipo de participação na decisão da empresa. Por meio de nota, a Natura informou que iniciou um "projeto piloto" de logística e que os Correios continuam sendo parceiros em outros Estados e também para outros serviços. "Estas são decisões puramente comerciais, estrategicamente estudadas por uma equipe que busca constantemente aperfeiçoar a qualidade de serviço prestado às suas consultoras e consultores".

O receio dos Correios e franqueados é de que haja uma debandada de grandes clientes para o setor privado. Só em São Paulo, conforme apurou o Valor, cerca de 40 empresas já enviaram cartas às franquias informando que estudam propostas de empresas privadas para evitar o risco de atraso nas entregas do último trimestre do ano. A lista inclui companhias como o Grupo Iguatemi e a Unimed São Paulo.

Em agosto, a ECT enviou uma carta a cerca de 200 clientes considerados estratégicos - com faturamento superior a R$ 3,4 milhões - com informações sobre o plano para evitar o colapso postal. Ele prevê gasto de R$ 425 milhões em 400 lojas temporárias no país, das quais 140 em lojas da própria ECT e 260 em imóveis alugados.

André Borges

Fonte: Site Contábil

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

AS CARACTERÍSTICAS DOS CAMPEÕES - É HORA DE MUDAR

Roberto Shinyashiki


O Brasil cansou de ser o país das desculpas, das explicações, das justificativas, do jeitinho e da esperteza. As pessoas cansaram de ser enganadas e usadas. Queremos e podemos ter riqueza para todos.

Apesar de todas as nossas riquezas naturais, é chegada a hora de uma revolução que acabe com o comodismo e crie fartura. Mas para que a revolução aconteça de verdade, é preciso que esperemos menos e nos comprometamos mais.

Nosso ritmo é de urgência. Cansamos de ficar deitados eternamente em berço esplêndido. Depois de cem anos dormindo como a Bela Adormecida, acordamos querendo recuperar o tempo perdido. Sabemos que evoluir gradativamente não vai resolver os nossos problemas. O mundo não vai esperar por nós. Precisamos de guerreiros amorosos, dispostos a ousar e dar o salto qualitativo, capaz de nos oferecer um país digno.

Cada vez mais pessoas se dão conta de que a competência é o único caminho para a realização. Por outro lado, deixar a administração da própria vida para outra pessoa é o caminho da escravidão. A dependência é fatal para a realização individual e coletiva.

Muitos empresários brasileiros ainda insistem em repetir velhas fórmulas que só funcionavam no passado. Acabam levando a empresa à falência, porque vendem com prejuízo, não calculam a entrada e saída de centavos, não ficam atentos ao fluxo de caixa, ou seja, não administram de acordo com a realidade atual. Vivem esperando o próximo passo do governo e dos concorrentes para decidir seus caminhos. Preocupam-se demasiadamente com o faturamento e se esquecem do mais importante para o sucesso de uma empresa: a sua receita líquida, que indica o lucro depois da retirada dos impostos e outros encargos. Os empresários precisam aprender a trabalhar com uma margem de lucro reduzida, que tende a ser a mesma no mundo inteiro. Na Alemanha, por exemplo, alguém que exija um desconto de 15% sobre uma mercadoria será taxado de louco, justamente pelo fato das empresas venderem com margens de lucro muito pequenas.

Outro aspecto que apresenta uma mudança radical diz respeito ao comportamento de clientes e consumidores. Hoje, o cliente é rei e as empresas necessitam encontrar uma forma de oferecer o melhor produto pelo menor preço. E como se não bastasse a concorrência nos moldes tradicionais, as empresas ainda têm de lidar com a competição virtual, motivada pelo excesso de serviços colocados à disposição do consumidor. Hoje, por exemplo, o dono de um cinema não perde os seus clientes para o seu concorrente direto, mas sim para as videolocadoras, TVs a cabo, TVs normais, até mesmo para a violência nas ruas (medo de sair e ser assaltado, seqüestrado ou atingido por uma bala perdida).

Todas essas mudanças se constituem em indícios de que somos a primeira geração da Era do Caos, onde aquilo que era tido como certo já não vale mais. As três grandes indústrias que controlavam o comércio de máquinas de escrever passaram décadas brigando entre si pelo domínio do mercado para, no final, acabarem sendo preteridas pelo advento do computador.

Não é fácil garantir o “lugar ao sol” em uma economia cada vez mais globalizada. Nós precisamos ter a ambição de sermos campeões, porque a memória jamais registra uma “vice-vitória”. Em 94, o Brasil venceu a Itália na final e todos gritaram “É Campeão!”. Por outro lado, ninguém ouviu a torcida italiana gritar “É vice-campeão!”. Para chegarmos sempre em primeiro lugar, é necessário desenvolver uma mentalidade de excelência, como acontece no Japão, onde desde os primeiros anos escolares o indivíduo aprende a importância de “ser o melhor”.

No Brasil, 70% dos programas de qualidade total implantados nas empresas são abandonados no meio do caminho, porque o resultado imediato não surgiu. Esta é uma visão equivocada, porque qualidade total pressupõe qualidade de vida, qualidade do ser humano, um verdadeiro processo de quebra de paradigmas e transformação cultural, algo que demanda tempo e muito trabalho.

 A  REVOLUÇÃO  DOS  CAMPEÕES
 
O avanço da tecnologia tem contribuído de forma decisiva para acirramento da concorrência, face à diminuição dos postos de trabalho. Em contrapartida, há uma exigência cada vez maior quanto ao nível de capacitação profissional. Quanto mais habilidades forem desenvolvidas, maior a probabilidade de manter-se no mercado e assegurar a empregabilidade. Eis as cinco habilidades principais, apresentadas por empresários e executivos campeões:

1) Velocidade: É fundamental ter velocidade, especialmente aquelas pessoas que já passaram dos 30 anos, porque no campeonato do mercado são obrigadas a enfrentar a concorrência dos jovens, extremamente ágeis e com sede de aprender;

2) Polivalência: A exigência de capacitação para o desenvolvimento de várias atividades não significa o fim da especialização, mas o início da era dos multi-especialistas. Jô Soares é um exemplo de profissional polivalente: conhecedor de várias línguas, humorista, entrevistador, pianista, enfim, um artista completo, preparado para executar diversas atividades de forma satisfatória;

3) Visão: O profissional precisa ter visão para enxergar e aproveitar as oportunidades. Não é necessário ser formado na Sorbonne para desenvolver esta habilidade, basta estar atento ao mercado, procurando identificar possíveis ameaças de concorrentes diretos ou indiretos, bem como vislumbrar momentos favoráveis para investir e crescer. O presidente norte-americano George Washington dizia que o verdadeiro líder é aquele que consegue ver a árvore dentro da semente. De fato, hoje, o maior desafio dos campeões é enxergar nas crianças, jovens e novos funcionários os gerentes e diretores de amanhã;

4) Capacidade de Realização: Para ser bem-sucedido, o profissional necessita conhecer profundamente o seu ramo de atividade e saber o que fazer nos momentos de maior dificuldade. Da mesma forma, o empresário não pode hesitar na hora de adotar as medidas necessárias para salvar sua empresa, ainda que sejam extremamente antipáticas. No caso do negócio ainda ser apenas um plano, um desejo ou um sonho, há que se lançar mão de todas as armas para concretizá-lo, mesmo que a princípio pareça impossível alcançar a meta estabelecida. Muitas pessoas alegam que não podem realizar seus desejos porque já estão velhas, mas se esquecem que um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil, Sr. Roberto Marinho, criou a maior rede de comunicação do País (Rede Globo) após os 60 anos;

5) Entender de Gente: Esta é uma habilidade fundamental, porque clientes, funcionários, fornecedores, chefes, todos são gente. Todos eles são seres humanos com dois botões: um para ligar e outro para desligar. Assim, se os seus clientes forem bem recebidos desde a entrada, eles se encantarão e permanecerão dando preferência aos seus serviços.

Estas cinco habilidades são complementares e cada uma delas desempenha um papel-chave na composição do perfil do profissional-campeão. Alguém que possua apenas três delas pode estar certo de que será demitido, se for funcionário, ou está para falir, se for acionista. Já uma pessoa que está há mais de seis meses disponível no mercado (desempregado) não possui pelo menos três dessas habilidades.

QUATRO DICAS PARA O SUCESSO
 
1- O sucesso não é feito durante o expediente.

Ele é construído a noite, quando você faz um curso, lê, estuda. Vencer na carreira será conseqüência deste "esforço". Planejar e realizar os projetos, isto é fundamental para seu sucesso. E depende de estudo, pesquisa. Hoje fazer pós graduação já não é mais um diferencial, e sim uma "obrigação" de qualquer profissional que está no mercado. Para ser muito bom tem que fazer mais. Cada vez mais o sucesso está ligado ao processo de aprendizado, e da educação. Portanto, nunca pare.

2- Aceite ser o pior aluno da classe.

Fazer um curso do qual não entende muito, não é um problema e sim uma solução. Pense, no final do curso você estará dominando um assunto no qual até então, era um peixe fora d'água. Um profissional de recursos humanos, fazendo um curso de planejamento financeiro, com certeza se sentirá inferiorizado, assim como alguém da área de finanças se sentirá perdido num curso sobre relações humanas. Não importa, o que conta é que passados seis meses, um ano, ele agregará muito valor ao seu potencial. Quebre a cabeça nos trabalhos, não tenha vergonha em perguntar. É desta forma que se aprende. Melhorar o potencial, é "somar" cada vez mais capacidades, e isto só adquirido, absorvendo novidades.

3- Aceite ser um tolo.

Quando você faz uma pós, um curso de especialização, ou seja o que for, mesmo que seus colegas queiram assinar o trabalho que você fez sozinho, aceite, e faça mais do que o professor pediu. Surpreenda-o. Aceite pesquisar sozinho, deixe os espertos assinarem, agregue conhecimento. Se a sua empresa está implantando um programa de qualidade total, e as reuniões tem de ser fora do expediente, seja tolo, fique na reunião, não faça como os espertos, não vá para casa. Cada vez mais dar algo além do combinado, fará a diferença.

4- Trabalhe com Campeões.

Os campeões, vão te ensinar a ser campeão. Os medianos vão te ajudar a "quebrar galhos", "apagar incêndios". O campeão vai exigir que você seja sempre melhor, ele vai te motivar. Fazer você buscar sempre mais, ser o melhor. Um importante consultor de marketing sempre fala da importância do cavalo, ou seja, não adianta você ser um bom jóquei se está montando um cavalo pangaré. Não adianta ser só competente. A empresa, o local de trabalho também que " ter competência", são elas que irão investir em você, no seu potencial. Seu talento só será desenvolvido ao trabalhar com os campeões, por isso, não perca tempo com os "mais ou menos".

*Psiquiatra e Escritor, autor da obra "A Revolta dos Campeões"

(Cortesia: Centro Federal de Tecnológica de Pelotas - RS)

Mais de 90% das empresas brasileiras usam ferramentas como Twitter e Facebook nos negócios

Estudo aponta que o Brasil é um dos líderes no uso de redes sociais para essa finalidade.

Por Redação Administradores, http://www.administradores.com.br/

 Um estudo divulgado pela fabricante de softwares McAfee em 17 países, apontou que o Brasil está entre os países que mais adotaram as redes sociais da internet como ferramentas de negócios. Ao todo, mais de 90% das empresas brasileiras disseram usar alguma rede social, como Facebook e Twitter, para ampliar sua área de atuação.

A média nos países pesquisados apontou que cerca de 75% das empresas utilizam algum tipo de ferramenta da web 2.0 em seus negócios. Somente a Espanha e a Índia acompanharam o índice brasileiro superior a 90%.

O estudo apontou também que a cada quatro empresas que utilizam as redes socais, três delas afirmam ganhar dinheiro com a utilização desses aplicativos. No Brasil, essa proporção aumenta, nove a cada 10 empresas brasileiras afirmam que estão lucrando com as ferramentas. Esse é o mesmo índice registrado na Índia, Emirados Árabes Unidos e México.

Pressão

O estudo da McAfee indicou ainda que o Brasil e a Índia foram os únicos países em que as empresas disseram receber pressão do mercado para adotar ferramentas como Facebook e Twitter em seus negócios. No Brasil, 58% das empresas pesquisadas afirmam que seus consumidores ou clientes exigem aplicativos Web 2.0.

Facebook no expediente

Apesar de colaborarem dentro dos negócios, o estudo sugere que os empresários não veem com bons olhos o uso de redes como Facebook pelos seus empregados durante o horário de trabalho.

Entre as empresas pesquisadas nos 17 países, a média de bloqueio do Facebook para os funcionários chegou a quase metade. Na Itália e na Espanha, mais de 60% das empresas restringem o uso essa rede. Já no Brasil, Japão e Alemanha, menos de um terço das empresas impõe restrições ao site.

Sobre o estudo

O estudo foi encomendado pela McAfee à universidade americana de Purdue. Os pesquisadores ouviram 1.055 empresários em 17 países diferentes, dos setores público e privado.

Fonte: Administradores

Pesquisa indica como elaborar um currículo atraente

No espaço destinado ao objetivo, a pessoa deve apresentar o cargo que deseja, quanto à área de atuação que está buscando.

Por Karla Santana Mamona, InfoMoney


Um currículo mal elaborado pode prejudicar o profissional na busca por uma nova oportunidade. Antes de encaminhar as informações à empresa, o candidato deve avaliar o número de páginas do currículo, formação acadêmica, objetivo, resumo de qualificações, entre outros aspectos.

Uma pesquisa realizada pela Right Management, com headhunters e Executives Searches, aponta que o número de páginas mais indicado para a construção de um bom currículo é duas.

Na elaboração de um currículo, 79% dos recrutadores disseram que o documento deve conter o resumo de qualificações e descrição dos cargos.

Já no espaço destinado ao objetivo, o profissional deve apresentar tanto o cargo que ele deseja como a área de atuação que está buscando no mercado de trabalho.

Formação acadêmica

Em relação à formação acadêmica, 85,3% dos entrevistados disseram que a pessoa deve citar especialmente os cursos de graduação e especializações. Os cursos não concluídos, mas cursados por um período superior à metade da grade curricular, também podem ser citados.

O candidato pode incluir ainda os cursos complementares, considerados um indicativo de que o profissional é interessado no autodesenvolvimento. Entretanto, os consultores da Right alertam que as informações devem ser pertinentes e os cursos citados devem ser recentes, realizados nos últimos quatro anos.

A data de nascimento e o estado civil também são itens importantes. De acordo com o levantamento, 54,9% dos consultores disseram que devem ser destacados, assim como as realizações e os resultados expressivos alcançados pelo profissional.

Formato ideal

Sobre a maneira mais correta de elaborar o currículo, segundo a opinião de 80% dos avaliadores, é dividir o texto em itens.

A consultora sênior de Transição de Carreira da Right Management, Telma Guido, explica que o profissional deve optar em escrever o texto em formato de tópicos para facilitar a avaliação da empresa.

“O especialista em avaliação de currículo tem de ficar estimulado em ler a informação escrita no documento. O texto em tópicos, além de ser mais prático para o leitor, possibilita a chamada análise dos trinta segundos”, afirma.

Ela acrescenta que este tipo de análise consiste no primeiro contato do avaliador com o currículo, que neste momento precisa encontrar as informações relevantes à vaga e entender quem é o candidato.

Somente em uma segunda etapa será feita a leitura com mais atenção. Outra ressalva sobre o texto em tópico é que o formato favorece uma linha de raciocínio coerente tanto na construção das informações como na leitura do avaliador.

Realizações

Outro destaque do currículo é a menção de realizações e resultados conquistados pelo candidato. O profissional deve ter cuidado ao escrever a conjunção verbal. “O correto é utilizar o verbo substantivado, por exemplo, desenvolvimento de algo ou implantação de algo e não eu desenvolvi ou eu implantei”, aconselha Telma.

Outros resultados

A pesquisa aponta ainda que:

■73% das empresas preferem a apresentação do idioma por nível (fluente/avançado/intermediário/básico);

■96% disseram que a ordem para apresentação do histórico e experiência profissional deve ser apresentada do último para o primeiro emprego;

■96% preferem que as datas de admissão e de desligamento devem ser menciondas por mês e ano;

■56% apontam que a melhor forma de apresentar a experiência profissional é por descrição tanto dos cargos como das qualificações;

■69% divulgaram que somente as viagens internacionais com propósito de trabalho devem ser mencionadas no histórico profissional.
 
Fonte: Administradores
 

Poemas de Carlos Robert Keis "Ô Chefe 45"


Quando meus netos estiverem grandes

e a morte me afastar do meu convívio,

talvez um deles se interesse um pouco

por cousas velhas e papéis inúteis,

e abre este livro, então. Rir-se-á talvez...

Mas é possível que em sua alma ecoem

atávicas ressonâncias...

e estes retalhos lívidos de sonho,

na paisagem nevoenta da saudade,

talvez palpitem cheios de ternura

no trêmulo murmúrio de uma bênção.

E teremos, então, vencido o tempo e a morte

e cantaremos como dois Irmãos...


Há um silêncio de morte nas ruínas

Desta velha tapera abandonada;

Nem os ecos de antigas cavatinas,

Nem a mais leve ressonância... nada.

Suavidades de mágicas surdinas

Diluídas na paisagem desolada...

Gorjeios de gargantas argentinas

Dormem no abismo da última alvorada.

Sobre o fúnebre manto do abandono

Passam asas vampíricas de sono,

Adejam sombras lúgubres de agouro...

Mas, vem o sol. Milagre que se opera:

Ressuscita o cadáver da tapera,

Põe-se a dançar amortalhado em ouro.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Lembro-me ainda dessas noites quentes,

Cheias de misticismo e sem luar.

As moças enlaçadas em correntes

Andavam lentamente a passear

E os rapazes em grupos nas esquinas

Calavam-se à passagem das meninas.

E estas, por sua vez, agradecidas,

Meio tímidas, meio comovidas,

Mandavam-lhes olhares penetrantes,

Varando a treva como negros fios,

Agudos, longos, úmidos, brilhantes

- Lâminas de aço ou dardos luzidios -

Dirigidos em cheio aos corações.

- Casas abertas, bem iluminadas,

Lançando à rua a luz dos lampeões,

Ostentavam insônias desusadas,

Inocentes orgias familiares

Só permitidas numa noite do ano,

Em que a alegria dominava os lares,

Revigorando a fé no peito humano.

Mais tarde... o sino vibra e se ilumina

Todo o interior da igreja centenária,

Há séculos de pé, sobre a colina,

Como uma sentinela solitária...

O sino da Matriz bimbalha alegremente...

Sobe pela ladeira acima toda gente

Em direção à igreja.

A encosta agora alveja

Em fileiras de luz,

Tremeluzindo em postes de bambus,

Em que se colocaram lamparinas,

Pequeninas,

Excitantes, bruxoleantes,

Lembrando um batalhão de esqueletos bizarros

Todos trazendo à boca, acesos, seus cigarros.

lembro-me ainda: Eu era pequenino.

Finalizada a Missa na Matriz,

Cada fiel seguia o seu destino,

Voltando à própria casa mais feliz.

E no semblante alegre das crianças

Perpassavam risonhas esperanças:

Na madrugada alegre que chegava,

Papai Noel, de certo, transportava

Brinquedos, guloseimas aos milhares

Para os sapatos todos dos seus lares...

O meu Natal foi sempre mais sereno.

Eu sempre compreendi, desde pequeno,

A humildade de nossa condição.

Por isso, nunca tive uma ilusão

Nessa noite de sonho e fantasia.

Bastava-me sentir, quando dormia,

(Bem mais feliz, talvez, então, eu fosse).

Uma carícia suave, muito doce,

Um beijo da mãezinha em minha face,

Como se um anjo sobre mim roçasse

As penas leves, brancas de sua asa

- Meigo Papai Noel de nossa casa!