sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Simples Nacional – Serviços Cuja Opção é Possível a Partir de 2015

Além dos serviços de advocacia (cuja opção já é admissível a partir de 2014, a partir da edição da LC 147/2014), as seguintes atividades de prestação de serviços poderão optar pelo Simples Nacional, a partir de 01.01.2015 na forma do Anexo VI instituído pela Lei Complementar 147/2014:
I – medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;
II – medicina veterinária;
III – odontologia;
IV – psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;
V – serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação;
VI – arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;
VII – representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros;
VIII – perícia, leilão e avaliação;
IX – auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;
X – jornalismo e publicidade;
XI – agenciamento, exceto de mão de obra;
XII – outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V desta Lei Complementar.
Fonte: Site Contábil

Contabilista: “Virando a mesa”

A expressão “virar a mesa” tem vários significados, mas, neste artigo, utilizo-a como positivo, no sentido de “virar o jogo”, de “aproveitar a oportunidade” e de “mudar de ação”, sem apelar para qualquer ato ilegal ou imoral.
Neste sentido, nós, contabilistas, precisamos demonstrar, à sociedade brasileira, em especial à opinião pública e aos governos Federal, estaduais e municipais que não somos agentes passivos numa relação de dependência das ordens emanadas pelos agentes públicos.
Por exemplo: incentive seus clientes a mudarem de pensamento em relação às práticas tributárias e contábeis. Não consegue financiamento? Então elabore o balanço de acordo com as regras internacionais e, ao invés de procurar banqueiros e outros agentes de extorsão legalizados, procure sócios capitalistas (“anjos investidores”), negocie diretamente com fornecedores uma trégua nos aumentos de preços, troque de fornecedor (se for o caso), verifique no SEBRAE outras opções, faça orçamentos e invista em produtividade, etc.
Outra participação que nós contabilistas podemos fazer é incentivar os empreendedores a pensarem em planejamento tributário permanente, e não somente aquele “de emergência”. Especial atenção para o Simples Nacional, pois no setor de serviços tende a ser, em 2015, muito mais oneroso que o lucro presumido. Esteja atento à recuperação de créditos tributários e outras maneiras lícitas de economia fiscal.
Se você não lê, não busca novos conhecimentos, não procura informação, então dê uma virada de mesa e passe a ler, pelo menos alguns minutos por dia, sobre tendências, novidades e novos recursos de nossa profissão. Treine seus colaboradores, exija deles um alto desempenho (mas esteja preparado para devolver esta produtividade em maior remuneração ao longo do tempo).
Renegocie, aja, faça balanços transparentes e confiáveis, fuja dos bancos, procure capital de risco, distribua lucros aos empregados (PLR) ao invés de aumentos salarias, etc. – MAS FAÇA ALGO!
Na área pública, pressione os sindicatos para agirem de imediato contra as pretensões do Governo Federal em reintroduzir aumentos tributários (como a CPMF) – se seu sindicato apenas cobra a mensalidade/anuidade, e não faz nada neste sentido, está na hora de trocar de sindicato (ou até fundar um que funcione, de fato…)!
O que não dá mais para continuar é esta inflexível pressão dos órgãos fazendários e reguladores em cima dos contabilistas, exigindo tudo e nos prazos mais exíguos. Afinal, somos 500.000 profissionais no Brasil, e precisamos atuar de forma que a sociedade seja mais justa, mais coerente e mais saudável, e isto começa por nós – não basta reclamar, temos que agir!
Texto confeccionado por: Fonte: Blog Guia Contábil

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

eSocial sairá do papel a partir de março de 2015

A partir de março de 2015, será obrigatória o uso das novas plataformas digitais para o eSocial. Os empregadores devem atualizar os dados de contratações, demissões, férias, licenças médicas, entre outras ações. A decisão tomada pelo governo federal defende a redução do uso de papéis, através de um sistema único, que em longo prazo facilitará a vida dos empresários.

"O eSocial é o maior projeto vinculado ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), lançado em 2007. Isso porque abrange cerca de 12 milhões de empregadores, 37 milhões de empregados com carteira assinada, 7 milhões de funcionários públicos, 6,5 milhões de empregados domésticos e 19 milhões de autônomos, dentre outros", explica José Ferreira de Souza, especialista da Prolink Contábil.

Ferreira explica que todas as empresas brasileiras devem estar atualizadas em março do próximo ano. As primeiras a migrarem para o sistema devem ser as que possuem faturamento superior a 3,6 milhões; já as micros e pequenas empresas devem aguardar a divulgação da permissão.

A atualização beneficiará todos os empregadores e empregados, pois o sistema pode arquivar os documentos por 30 anos, reduzirá a burocracia exigida pelo governo e terá uma fiscalização impecável, possibilitando a busca de informações precisas e identificação de supostas fraudes.
Texto confeccionado por: Michele Rios
Fonte: Site Contábil

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Restituição do Imposto de Renda: saiba como entrar no último lote de 2014

O contribuinte que tem a esperança de receber a restituição no último lote do Imposto de Renda Pessoa Física 2014 deve ficar atento e verificar se a declaração está retida na malha fina. Ainda há uma chance de receber o dinheiro neste ano, se forem adotados alguns procedimentos para fugir das garras do leão do Imposto de Renda.

Segundo o supervisor do Programa do Imposto de Renda, Joaquim Adir, basta verificar o extrato da declaração para ver se não há pendência ou inconsistências no documento enviado à Receita e corrigi-los.

“Se ele encontrar algum problema, basta fazer a correção que ele ainda tem, sim, a chance de receber no último lote”, garantiu à Agência Brasil.

Para ter acesso ao extrato do Imposto de Renda, o contribuinte cadastrado deve procurar o Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC). Se não for cadastrado, o contribuinte deve informar os números dos recibos de entrega das declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (Dirpf) dos exercícios referentes às declarações ativas (últimas entregues) das quais o contribuinte seja titular.

Em caso de existência de registro de declaração de somente um dos últimos exercícios, destaca a Receita, será obrigatório que o contribuinte informe o número do recibo referente à declaração ativa (última entrega) deste ano.

Na declaração de 2013, segundo dados divulgados em dezembro daquele ano, mais de 700 mil contribuintes caíram na malha fina. O número só não foi maior porque a Receita decidiu processar o maior número possível de declarações retificadoras em dezembro e evitar que mais pessoas encerrassem o ano na malha fina.

A Receita ainda fecha o número da malha fina da declaração de 2014. O número de contribuintes que receberam a restituição ultrapassa 10 milhões, mas os números não são fechados porque ainda faltam os dados de dezembro.

Todos os anos, a Receita libera sete lotes regulares de restituições. O primeiro em junho e o último em dezembro. Nos meses seguintes, à medida que as declarações que estão na malha são corrigidas, há a liberação de lotes residuais.

Fonte: Site Contábeis

Olho no caixa em 2015

Que o ano de 2015 será desafiadorpoucos duvidam. Do ponto de vista da política econômica, é quase consenso que será necessário um ajuste para equilibrar a questão fiscal, que vem se deteriorando nos últimos anos – de modo mais claro a partir de 2012. 
Esse ajuste não será fácil e terá impacto na confiança não só de empresários, mas também de consumidores. O déficit primário consolidado – que inclui as contas da União, dos estados e dos municípios – vem registrando quedas constantes, somando resultado negativo de R$ 25,4 bilhões em setembro. A economia para pagar os juros da dívida, conhecida como superávit primário, registrou 0,61% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro, o pior resultado desde o início da série histórica iniciada em 2002.

E para agravar ainda mais a situação, o nível do câmbio e dos juros não animam. Enquanto o dólar beira o patamar dos R$2 ,60, maior nível dos últimos nove anos, a inflação medida pelo IPCA continua a rondar na faixa de 6,5% - limite do teto da meta estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional. Isso levou o Comitê de Política Monetária do Banco Central a elevar a Selic – taxa básica de juros da economia - para 11,25% ao ano na sua última reunião, encarecendo a captação de recursos nas diferentes categorias de crédito para pequenas e médias empresas.

Todos esses fatores contribuem para o principal vilão de uma companhia: a não-capacidade de honrar os seus compromissos. De acordo com a Serasa Experian, a inadimplência das empresas aumentou 13,4% em setembro em comparação com o mesmo período do ano passado, sendo resultado disso o fraco desempenho da atividade econômica, além da elevação dos custos, sejam eles financeiros - como as despesas com juros - ou operacionais - aumento de salários acima do crescimento na produtividade.

A grande questão que se coloca é: o pequeno e médio empresário pode ter uma boa gestão administrativa e financeira do seu negócio, de modo a driblar os impactos macroeconômicos? Não existe uma resposta simples, mas há ações que podem ser adotadas.

Para evitar que ajustes macroeconômicos respinguem no seu negócio, é preciso que a empresa adote medidas gerenciais. Um levantamento deve ser feito e todos os custos e/ou despesas que não forem essenciais devem ser minimizadas ou até mesmo cortadas. 

Manter um controle detalhado do orçamento é tarefa básica para quem deseja sair da inadimplência.

Outra medida é não tirar o olho no fluxo de caixa. A projeção do indicador é muito importante, pois mostra quanto, em dinheiro, a empresa vai ter ao longo do tempo. Com isso, o empresário pode se antecipar caso o fluxo de caixa mostre que a empresa ficará com o saldo negativo. Para evitar isso, o gestor deve renegociar os prazos de pagamentos e recebimentos ou negociar uma linha de crédito no banco que seja mais vantajosa do que o crédito especial.

No longo prazo, uma empresa só quebra se gastar mais do que recebe. Mas, no curto prazo, o maior risco é o descasamento de fluxo de caixa. Se o empresário sentir que a saúde financeira do seu negócio está se deteriorando, a primeira coisa que ele tem que fazer é ter, a todo o momento, uma projeção de fluxo de caixa diária atualizada para os próximos 30 a 60 dias.

*O economista Gabriel Gaspar é cofundador do Nibo, plataforma de gestão financeira para pequenas e médias empresas.

Fonte: Site Contábeis

Mitos e verdades sobre o contador

Essencial nas mais diversas áreas, muitas pessoas ainda nem sabem ao certo o que faz um profissional da contabilidade – e podem até estar prejudicando seus negócios com isso. Muito além de números, contratar um trabalhador desse campo pode ajudar a redefinir suas áreas de investimento, seus gastos e até os rumos futuros da sua empresa.

Listamos abaixo alguns mitos e verdades sobre o papel e o estereótipo do contador na sociedade atual. Leia com atenção e saiba o quanto contar com essa ajuda pode ser valioso para seu empreendimento. Confira:

Contadores são bons em matemática

MITO. As pessoas costumam achar que todo contador é um grande mestre da matemática e vive pensando em números. Mas isso não é necessariamente verdade. Quem sabe muita matemática é um matemático, não um contador! O que essa profissão precisa usar são conceitos básicos da matéria – e são ajudados muitas vezes por programas específicos. Além disso, não são todas as áreas da contabilidade que precisam de muitas contas.

Sua empresa precisa de um contador

VERDADE. Em geral as empresas pensam em cortar custos ao máximo e, consequentemente, salários. Porém, essa é uma economia que pode sair muito caro no final. O contador poderá dar um parecer muito mais preciso da real situação financeira, contábil e tributária da firma, dessa forma os líderes podem fazer os ajustes necessários para uma nova e melhor organização.

Todo contador sabe como fazer seus impostos

MITO. Todo profissional de contabilidade vive esse pesadelo: as pessoas descobrem sua profissão e começam a pedir dicas de como fazer sua declaração de impostos. Mas embora essa possa ser uma de suas funções, a contabilidade possui diversas áreas e nem todos entendem de imposto de renda. Para se ter uma noção, muitos desses profissionais não fazem sequer a própria declaração.

Contadores podem ser muito úteis para abrir uma empresa

VERDADE. Você pode achar que no início um contador pode ser supérfluo, mas a verdade é que a presença dele pode ser muito útil. Além dos objetivos e dos conhecimentos na área de atuação, o empreendedor precisa saber como fará a constituição societária, o perfil jurídico da firma, além do planejamento financeiro e do capital social. E sabe qual o profissional que está apto para fazer isso? O contador.

A tecnologia está acabando com a profissão

MITO. Muita gente acha que isso é uma verdade absoluta, pois se um profissional de contabilidade pode lançar esses dados no computador, deve existir um programa habilitado para resolver essas questões. Porém, isso não é um fato: além de existirem diversas tarefas que precisam ser executadas por humanos, o número de profissionais da área segue crescendo, bem como a remuneração.

Agora que você conhece um pouco mais sobre a profissão de contador, pode compreender também que os muitos mitos e verdades ditos sobre esse tipo de serviço são consequncia, na verdade, da grande versatilidade desse profissional essencial ao funcionamento de qualquer empresa – e até mesmo na organização da sua vida pessoal. Encontre um contador de confiança e aproveite todos os benefícios que ele pode proporcionar para o seu planejamento.

Fonte: Site Contábeis

Contadores querem balanços simplificados

São Paulo - Os contadores que produzem e auditam balanços financeiros de companhias da iniciativa privada e pública indicam que o conteúdo dos relatórios precisa mudar.

Os profissionais querem respaldo da Câmara federal para que os relatórios sejam desburocratizados, com a intenção de facilitar a leitura dos documentos.

Maior clareza

A demanda é pedida pelos contadores porque atualmente os acionistas das companhias - parte apontada como a maior interessada nas informações - não conseguem traduzir as informações dos balanços, divulgados periodicamente.

Além disso, segundo os profissionais de finanças, é difícil destacar o que é mais relevante nos documentos, para um entendimento melhor das quantias pagas em dividendos (quantia correspondente aos lucros de uma empresa, paga proporcionalmente aos acionistas) ou para a decisão de negociar ações.

Relevância

Entendida pela classe contabilista como uma peça determinante na prestação de contas das companhias, os relatórios são atualmente classificados como difíceis de compreender e pouco objetivos.

A entidade que estuda, analisa os dados e emite os procedimentos técnicos de contabilidade - além de também reunir e representar os profissionais do setor - é o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). É justamente esta associação que aponta: os balanços "devem revelar para a sociedade as informações relevantes para acionistas, entidades legais e de regulação".

Exemplos de burocracia

De acordo com o membro da CPC e representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Aldo Bertolucci, o papel do balanço não é apenas um punhado de números reunidos para a compreensão estrita de profissionais da contabilidade. Ele indica que a tomada de decisão do acionista em processos de fusão, aquisição ou venda total de ações, "depende de boas informações, passadas somente de forma limpa e clara, graças a relatórios que digam apenas o que interessa".

Ele destaca dois exemplos, que demonstram as diferenças do que pode ser considerado relevante ou dispensável em um balanço financeiro. "Se o relatório da Portugal Telecom tivesse sido objetivo, constaria em uma de suas 149 páginas o empréstimo à Rio Forte".

Bertolucci se refere à celeuma causada pelo calote da holding portuguesa Rio Forte, que não pagou quase 1 bilhão de euros devidos à companhia resultado da união entre Portugal Telecom e a operadora Oi.

Ele compara a situação da tele europeia com a British Telecom, operadora de telefonia da Inglaterra, que divulgou no último ano um balanço com 42 páginas, classificado como "claro, conciso e decisivo" para a votação dos acionistas. Estes liberaram a negociação ainda em curso da empresa com a espanhola Telefónica, para a aquisição de outra operadora, a também inglesa O2.

Menores e melhores

Balanços grandes ainda são sinônimo de saldo positivo por setores financeiros das empresas, como indica a assessora da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Vania Borgerth. Ela exemplifica que em 2012, o Royal Mail - empresa de correios do Reino Unido - entrou na justiça contra o banco internacional HSBC, para desobrigar a companhia das entregas do balanço publicado pelo banco naquele ano. "O relatório anual do banco ficou em 900 páginas, excedendo até o peso regulamentado que os carteiros podem carregar".

Texto confeccionado por: Amauri Vargas

Fonte: Site Contábeis

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Conquiste novos clientes para seu escritório contábil

Muito mais difícil do que abrir e é conquistar novos clientes, não é mesmo? Para manter uma base de clientes em permanente crescimento e fazer o seu escritório crescer, é preciso, antes de tudo, especializar o seu negócio, sendo cada vez mais reconhecido pela excelência dos seus serviços dentro da área. Em segundo lugar, é necessário que você conheça bem o seu cliente, para saber como chegar até ele.

No começo, vai ser difícil delimitar o perfil do público a ser atendido, mas em pouco tempo, por meio da otimização do seu sistema de captação de clientes, você passará a ter mais condições de selecionar os contratos mais interessantes para seu escritório.

Confira as dicas para ampliar sua clientela e garantir seu espaço frente à concorrência:

Conheça seu público

Não é possível vender nada se você não sabe a quem deve interessar seu produto ou serviço. Por isso, procure avaliar a quais segmentos pertencem o tipo de cliente seu escritório normalmente atende. Faça questionários com os clientes que você já tem e descubra o que pensam, quais objeções teriam com relação ao seu negócio, quais as expectativas. Invista nisso e você aprimorará a comunicação com seu público-alvo, o único capaz de aumentar sólida e qualitativamente sua clientela.

Conheça sua empresa

Se nem você conhece a fundo a política e a filosofia da sua empresa, bem como as metas dela dentro do mercado contábil, como espera que os seus clientes venham a saber mais do que você a ponto de indicar seu escritório para conhecidos por meio do chamado boca a boca? Portanto, trate de pôr todo o planejamento no papel, monte um organograma que especifique as funções de todos que trabalham com você, quem sabe até mesmo um manual de práticas e condutas na rede intranet. A partir disso, você terá mais clareza para estabelecer um plano de marketing adequado. Vale destacar que os próprios funcionários são os principais divulgadores da sua empresa.

Invista no branding

A marca é a identidade de toda empresa. Crie uma que seja capaz de dialogar com seu público e busque fortalecê-la, participando de eventos, feiras e congressos na área que possibilitem a aproximação com pessoas que possam ter algum interesse nos serviços prestados pelo seu escritório.

Por exemplo, se seu escritório auxilia na documentação para a abertura ou fechamento de empresas, você pode investir em um estande dentro de uma feira voltada para startups, solucionando dúvidas de microempreendedores. Brindes como blocos e canetas são sempre muito bem-vindos, além de serem uma forma sutil de divulgar o nome e os contatos do seu escritório.

Use o marketing online

Uma das melhores formas de se destacar dentro de um mercado concorrido é manter o seu site sempre atualizado com conteúdo pertinente à sua área de atuação, disponibilizando dicas e guias práticos. Quanto mais postagens bem redigidas e pesquisadas, mais seu conteúdo tem chance de ser indexado pelo Google e, consequentemente, mais visitantes poderão chegar até você. Além disso, esteja presente nas redes sociais do seu potencial público-alvo através de banners e anúncios pagos. É uma publicidade na qual vale a pena investir, pois estará colocando seu negócio ao alcance de quem você deseja. Principalmente quando se trata de mercados de nicho, o marketing online possibilita o alcance do público exato que se almeja, pois oferece ferramentas de segmentação mais precisas — desde as redes sociais até o uso de google adwords.

Não desista!

Além dessas dicas, é importante que você tenha em mente que a melhor estratégia para se conseguir clientes é mesmo a persistência, uma certa pegada para detectar a área mais promissora, além de gostar daquilo que faz. Não adianta ter domínio completo sobre estratégias de marketing se você não sabe como fazer um bom atendimento personalizado para seus clientes. Portanto, capriche no atendimento e otimize todos os seus serviços para deixar sempre uma boa impressão. Essa é a maior garantia de que você ainda poderá ter muito mais clientes no futuro.

Fonte: Site Contábil

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dúvidas contábeis: podemos dormir em 2014 e acordarmos em 1986

Grande parte da sociedade brasileira tem dúvidas sobre o atual (e próximo) governo federal. Tem dúvida sobre a lisura das informações passadas à sociedade; põe sob suspeição uma série de ações, como tentativas de controlar a mídia em geral, as mídias sociais em particular.

Põe em dúvida a sabedoria de considerar que um Banco Central independente é algo ruim e danoso para a sociedade. Esses e diversos outros aspectos das ações do nosso governo central põem dúvidas sobre os caminhos que a sociedade e a economia brasileiras vão trilhar nos próximos anos.

Mas este artigo não é sobre dúvidas gerais – é, de forma mais específica, sobre as dúvidas contábeis que a sociedade brasileira atravessa. Como contadores, temos visto nossa profissão estar sobre ataque permanente, para o bom desempenho de suas funções. Isso se dá por várias razões:

Subordinação das normas contábeis a ingerências fiscais;

Perda do conceito de justiça tributária, em anos mais recentes, em proveito de uma visão arrecadatória (de fato ou simplesmente “para inglês ver”, no orçamento nacional);

Excesso de trabalho, gerado pelas alterações constantes, e nem sempre sábias, nos regramentos tributários, e principalmente trabalhistas – as coisas mais “barrocas” que se podem encontrar no mundo dito civilizado;

Isso, apenas para ficar na esfera do setor privado. Isso todo mundo já sabe. O que é novidade, pelo menos desde o tempo da hiperinflação, é a perda que podemos ter esse ano, com a bagunça gerada na contabilidade nacional, o que tem sido denominado de 
“contabilidade criativa”.

Mera metáfora para esconder fatos amplamente conhecidos do público conhecedor como fraudes contra a clareza contábil oficial, chegaremos em breve a um ponto no qual não se saberá mais onde estamos em termos de déficit (superávit voltará a ser história). Estaremos de volta onde estávamos nos tempos da conta petróleo, do FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais) e efeitos de planos econômicos? Ainda é cedo para dizer, mas o desamor à verdade contábil, aos fatos, aponta para isso.

Na semana passada, o governo enviou ao congresso uma proposta para que se considerem obras do PAC, entre outros gastos e investimentos como estando fora da meta de superávit primário. Para que? Isso só mancha ainda mais a já combalida credibilidade do governo. Todo mundo sabe, até os ascensoristas do Congresso, que estamos em déficit, e que a inflação passará do teto da meta.

A Lei de Responsabilidade Fiscal, marco da retomada do controle das contas públicas de da estabilidade da moeda, está a ponto de ser rasgada. O efeito cascata se tornará imediato, com estados e municípios sendo igualmente “criativos”. Os rombos podem se suceder. Como na família, o cheque especial (emissão de moeda) e o cartão de crédito (dívida) serão usados até não mais se poder, aumentando a desconfiança sobre a qualidade da moeda em circulação. O resultado será mais uma vez o caos inflacionário.

A conta, uma vez mais, será paga pela sociedade. Mais precisamente pelos milhões de beneficiários do Bolsa Família – justamente quem não se pode proteger. Em síntese, o somatório de fúria arrecadadora, falta de clareza fiscal, disciplina e superávit, além dos desesperadamente necessários investimentos em infraestrutura nos levaram para o passado. Corremos o sério risco de dormirmos em 2014 e acordarmos em 1986.

Texto confeccionado por: Wesley Montechiari

Fonte: Site Contábil

Contadores sob ataque permanente

Como contadores, temos visto nossa profissão estar sobre ataque permanente, para o bom desempenho de suas funções. Isso se dá por várias razões:

- Subordinação das normas contábeis a ingerências fiscais;

- Perda do conceito de justiça tributária, em anos mais recentes, em proveito de uma visão arrecadatória (de fato ou simplesmente “para inglês ver”, no orçamento nacional);

-  Excesso de trabalho, gerado pelas alterações constantes, e nem sempre sábias, nos regramentos tributários, e principalmente trabalhistas – as coisas mais “barrocas” que se podem encontrar no mundo dito civilizado.

Na semana passada, o governo enviou ao congresso uma proposta para que se considerem obras do PAC, entre outros gastos e investimentos como estando fora da meta de superávit primário. Para que? Isso só mancha ainda mais a já combalida credibilidade do governo. Todo mundo sabe, até os ascensoristas do Congresso, que estamos em déficit, e que a inflação passará do teto da meta.

A Lei de Responsabilidade Fiscal, marco da retomada do controle das contas públicas de da estabilidade da moeda, está a ponto de ser rasgada. O efeito cascata se tornará imediato, com estados e municípios sendo igualmente “criativos”. Os rombos podem se suceder. Como na família, o cheque especial (emissão de moeda) e o cartão de crédito (dívida) serão usados até não mais se poder, aumentando a desconfiança sobre a qualidade da moeda em circulação. O resultado será mais uma vez o caos inflacionário.

Fonte: Site Contábil

Como economizar no meu escritório de contabilidade?

A sustentabilidade é o assunto da moda e nosso bom senso nos diz que devemos estar atentos a essa nova tendência. A época de desperdícios e excessos já ficou para trás e entramos numa era onde a prudência trará diversas economias, inclusive financeira, para empresas dos mais diversos segmentos.

Isso se torna ainda mais essencial quando pensamos em um escritório de contabilidade, pois é um tipo de empresa com uma forte tendência a gastar demais em termos de energia elétrica, papeis e etc. Mas a adoção de bons hábitos pode mudar essa realidade.

Quer descobrir dicas simples de como economizar no seu escritório de contabilidade? 

Confira o texto a seguir:

Ar Condicionado

Escritórios em geral são grandes desperdiçadores de energia elétrica. Além de toda a aparelhagem tradicional, o ar condicionado costuma ficar ligado o tempo inteiro, fazendo com que a conta aumente drasticamente. Mas existem algumas atitudes que podem contribuir para a redução desse gasto.

Uma dica interessante é desligar o ar condicionado meia hora antes do fim do expediente. A sala ainda ficará climatizada e, ao fim de um período maior, a economia será imensa. No inverno, opte só pela ventilação do ar condicionado, pois já estará frio e você só precisará manter o ar circulando. Evite, também, deixar o aparelho em locais com alta incidência de sol ou próximo a equipamentos quentes: isso faz ele trabalhar mais e gastar energia desnecessariamente.

Computador

Empresas de contabilidade costumam contar com muitos computadores e a adoção de bons hábitos pode fazer a diferença no final do mês. Uma boa dica é escolher bem sua proteção de tela: busque uma com o máximo de áreas escuras, pois quanto mais cores brilhantes ela tiver, maior o consumo de energia do computador. Procure também deixar periféricos como scanner e impressoras desligados da tomada quando não estiverem em uso.

Iluminação

Você deve utilizar a iluminação de acordo com o tamanho e finalidade de cada ambiente. Janelas amplas e abertas são uma boa medida também, pois isso permite que você aproveite ao máximo a iluminação natural do dia. Escolha cortinas e persianas que permitam uma boa entrada de luz ou você pode até pensar em abrir novas janelas em pontos estratégicos. Lâmpadas fluorescentes também gastam menos e duram muito mais tempo.

Papel

Um dos grandes problemas de escritórios de contabilidade é o desperdício de papel. Sempre que possível, envie documentos por e-mail ao invés de imprimi-los. No lugar de anotações em blocos, você pode usar um quadro negro. Convites, instruções e avisos importantes devem ser mandados também por meio eletrônico, deixando apenas o essencial para impressão. Outra questão é fazer impressão nas duas faces do papel: configure sua impressora para fazer isso, especialmente quando trabalhar com documentos de várias páginas. Alinhe a folha para que todos os lados em branco sejam aproveitados e as retorne para a máquina, para um segundo uso.

Conscientize seus funcionários e invista em uma nova postura. Com essas atitudes, seu escritório reduzirá seu impacto ambiental e você ainda pode economizar uma quantia surpreendente no final do mês.

Já adota boas práticas de economia no seu local de trabalho? Conte para a gente nos comentários.

Fonte: Site Contábil

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Os principais erros contábeis cometidos pelas empresas

Talvez o seu cliente ainda não tenha clareza disso, mas a contabilidade está para as empresas assim como a medicina está para a saúde. Ela é o coração de uma empresa e qualquer erro neste setor pode custar o próprio patrimônio do empreendedor. Além de imprescindível perante as exigências legais e fiscais do país, a contabilidade é hoje um braço estratégico dentro das corporações, já que reúne informações valiosas para a tomada de decisões estratégicas, como investimentos ou aplicações.

Mas, ainda assim, estudo realizado pela CONFEB (Conselho Fiscal Empresarial Brasileiro) mostrou que 84% das empresas já identificaram deslizes internos ou junto aos escritórios de contabilidade que prejudicaram a corporação. Neste cenário de insegurança, sai na frente quem possui os recursos para uma contabilidade mais precisa e em conformidade com a volátil legislação tributária brasileira, única maneira de evitar que as empresas atendidas se exponham a riscos como problemas com o Fisco, processos trabalhistas, entre outros.

E você, sabe como explicar a importância disso para seu cliente? Veja neste post, os quatro erros contábeis mais cometidos pelas empresas e saiba explicar por que você pode resguardá-lo deles!

Erro na agenda de pagamentos

A saúde contábil de uma empresa engloba uma série de fluxos, entre eles os pagamentos de tributos e de funcionários nas datas precisas. A falta de uma organização interna nos lançamentos, na geração de guias de pagamentos ou a incidência de atrasos e omissões de pagamentos importantes gera problemas facilmente evitáveis. Assim, a exatidão nos lançamentos e o cuidado com os prazos são essenciais. Um sistema de contabilidade que integre lançamentos diversos com folha de pagamentos, a escrituração fiscal e o controle patrimonial é uma boa alternativa para evitar esse tipo de equívoco.

Desorganização dos arquivos contábeis  

Tudo o que é declarado na contabilidade deve ser potencialmente provado. Para isso, a organização de notas e documentos fiscais é imprescindível. Ter esses documentos arquivados em versão digital evita erros como duplicidade ou omissão de lançamentos, divergências nos valores lançados ou mesmo inversão e trocas de contas. Esses cuidados resguardam a empresa de multas de fiscalização por divergências.

Violação dos princípios da contabilidade

O respeito aos princípios da contabilidade é o que garante a uniformidade dos processos contábeis para todas as empresas. Porém, alguns contadores e escritórios de contabilidade ainda cometem erros ao violar esses princípios, quando supervalorizam os ativos, por exemplo. Esse erro, que fere o princípio de prudência, pode gerar uma interpretação falsa do patrimônio da empresa, levando-a a decisões estratégicas prejudiciais.

Falhas na emissão de notas fiscais eletrônicas

Como a emissão correta de uma nota fiscal eletrônica depende do preenchimento exato de campos como PIS, ISS e CONFINS, este processo está sujeito a falhas comuns. E, claro, erros na emissão das notas fiscais eletrônicas também podem prejudicar uma empresa, fazendo-a pagar impostos desnecessários ou mesmo serem notificadas pelos órgãos de fiscalização.

A automatização do processo de emissão dessas notas através de um sistema de gestão contábil evita esse tipo de erro e é um diferencial importante para os contadores e escritórios frente aos clientes em potencial.

Fonte: Site Contábil

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Seu salário em 2015

O ano que vem não será de grandes reajustes salariais, uma realidade presente em todos os setores. O baixo crescimento do Brasil, que deve fechar o ano com um PIB de 0,24%, segundo projeção do relatório Focus, do Banco Central, fez com que as empresas retivessem os aumentos de suas equipes.

Como 2015 começará sob a expectativa de ajustes na economia, a tendência é que o cenário da grana permaneça morno. Essa é a conclusão do guia salarial da Robert Half, consultoria de recrutamento de São Paulo que mapeou como será a remuneração no país em 2015.

Apesar de ser um ano sem grandes emoções, 55% dos diretores de recursos humanos ouvidos pela consultoria dizem que haverá aumentos salariais, ainda que modestos. “As empresas não querem se comprometer com ajustes agressivos”, diz Fernando Mantovani, diretor da Robert Half.

Nesse contexto, os empregadores andam bastante desconfiados com currículos de pessoas que ficam menos de dois anos em um emprego. Há, no meio da pasmaceira, carreiras em alta — principalmente em áreas de apoio e controle de custos. Conheça a seguir os cargos que serão os mais valorizados (e vão pagar melhor) assim que o ano novo começar.

Engenharia

Há forte demanda por engenheiros, principalmente nas áreas de serviços, bens de consumo, varejo, telecom, energia, agronegócio e bens de capital.

Carreiras mais quentes: As empresas precisam reduzir custos e trabalhar com estruturas mais enxutas, por isso as áreas de planejamento, melhoria contínua e produtividade estão em alta. “A logística passa a ser vista como uma área estratégica para diminuir gastos e aumentar a eficiência”, diz Daniela Ribeiro, gerente sênior da Robert Half.

Como ser notado: A globalização das empresas exige que os engenheiros aprimorem o inglês. Quem tem bom relacionamento interpessoal e foge do perfil meramente técnico é raro e, por isso, mais procurado no mercado.

Salários em destaque: Coordenador de planejamento: aumento de 13%. Salários variam de 8 000 a 17 000 reais; Gerente de melhoria contínua: aumento de 11,5%. Salários variam de 12 000 a 26 000 reais; Diretor de logística: aumento de 5%. Salários variam de 20 000 a 50 000 reais.

Finanças e contabilidade

Há bastante cautela na hora de contratar pessoas para essas áreas, e os processos seletivos, embora rápidos, estão com mais etapas. “As estruturas das empresas passam por reavaliações, tornando as contratações mais pontuais e estratégicas”, diz Alexandre Attauah, gerente da divisão de finanças e contabilidade da Robert Half.

Carreiras mais quentes: Pelos próximos três anos, as áreas valorizadas são as que lidam diretamente com o controle de caixa, como setores de planejamento financeiro, controladoria e custos.

Como ser notado: Profissionais que vão além das atividades do dia a dia, que se integram com outras áreas e buscam ter uma visão geral da empresa onde trabalham são os mais procurados.

Salários em destaque: Analista contábil ou fiscal júnior: aumento de 13%. Salários variam de 2 500 a 4 200 reais; Gerente de planejamento financeiro: aumento de 10,5%. Salários variam de 9 000 a 27 500 reais; Diretor financeiro: aumento de 9%. Salários variam de 15 000 a 90 000 reais.

Tecnologia

Os profissionais de TI têm oportunidades em start­ups e em empresas de médio porte que estão internalizando a área. “Existe uma migração dos contratos de TI de pessoa jurídica para CLT”, diz Fábio Saad, gerente sênior da Robert Half.

Carreiras mais quentes: Especialistas em tecnologias como iOS e Android encontram empregos (e salários altos) por causa do boom de aplicativos. As indústrias de eletrônica, serviços financeiros e internet são as com mais potencial.

Como ser notado: Se o profissional for técnico, estar atualizado com as novidades do mercado é fundamental. Do lado comportamental, boa comunicação e espírito de liderança contam pontos.

Salários em destaque: Analista de ERP sênior: aumento de 17%. Salários variam de 8 000 a 17 000 reais; Analista de negócios sênior: aumento de 10,5%. Salários variam de 7 000 a 14 000 reais; Coordenador de sistemas: aumento de 10%. Salários variam de 8 500 a 17 000 reais.

Recursos humanos

A partir do segundo semestre de 2014, as contratações aumentaram e o mercado deu uma leve aquecida — tendência que deve se manter. As empresas se preocupam em fazer com que a área de RH seja estratégica e se aproxime da diretoria e da presidência.

Carreiras mais quentes: Além dos profissionais mais ligados à estratégia, vai se dar bem quem atua com remuneração e benefícios, setor para o qual as companhias têm olhado com cuidado. “É uma boa área para começar a carreira”, diz Mário Custódio, gerente da divisão de RH da Robert Half.

Como ser notado: Especialização pode ser uma estratégia certeira: há poucos profissionais altamente técnicos no mercado. O inglês ainda é uma habilidade que conta pontos e está em falta.

Salários em destaque: Coordenador ou especialista em remuneração e benefícios: aumento de 17%. Salários variam de 6 000 a 14 000 reais; Gerente de recursos humanos: aumento de 9,5%.Salários variam de 9 000 a 25 000 reais; Gerente de treinamento e desenvolvimento: aumento de 9%. Salários variam de 8 000 a 20 000 reais.
Mercado financeiro

A estagnação econômica aumentou a procura de profissionais que atuam nas áreas de apoio dos bancos. “É uma inversão do cenário que existia desde 2007, quando a procura era por pessoas­ que ficavam à frente das operações, como o gerente de crédito”, diz Ana Guimarães, gerente da divisão de mercado financeiro da Robert Half.

Carreiras mais quentes: Além do setor administrativo, vai se dar bem em 2015 quem trabalhar em áreas especializadas, como compliance, risco e auditoria. “As novas normas do Banco Central aumentam a necessidade desses profissionais”, diz Ana.

Como ser notado: Habilidades comportamentais, como bom relacionamento interpessoal e espírito de liderança, contam pontos. Para os técnicos, é preciso estar atento às regulamentações que não param de surgir.

Salários em destaque: Analista júnior de risco de mercado: aumento de 10%. Salários fixos de 4 700 a 7 400 reais; Gerente de auditoria: aumento de 6%. Salários fixos de 12 700 a 19 000 reais; Gerente de controladoria: aumento de 5%. Salários fixos variam de 11 500 a 18 000 reais.

Marketing e vendas

O setor de serviços puxa as contratações, e os profissionais em alta são mutitarefas e sabem gerar valor para as empresas.

Carreiras mais quentes: “O pós-venda é importante e, em marketing, o destaque é para o gerente”, diz Claudia Troca, gerente da divisão de marketing e vendas da Robert Half.

Como ser notado: A profissionalização da área comercial exige melhor formação universitária. Visão global e inglês são cruciais.

Salários em destaque: Supervisor de vendas: aumento de 9,5%. Salários variam de 5 500 a 12 000 reais; Gerente de marketing: aumento de 11%. Salários variam de 7 000 a 25 000 reais;

Seguros

O dinamismo do mercado, com a entrada de seguradoras multinacionais e a abertura de startups especializadas em seguros e resseguros online, vai continuar. “A área comercial deixa de apenas vender seguros para pensar estrategicamente”, diz Alberto Lopes, gerente da divisão de seguros da Robert Half.

Carreiras mais quentes: O gerente comercial está em alta desde que tenha um papel mais consultivo. A área de apoio também se destaca porque as empresas estão de olho no pós-venda para não perder clientes.

Como ser notado: Quem tem uma carteira parruda de clientes, consegue fazer novos negócios e entende o mercado em que atua não fica sem emprego.

Salário em destaque: Analista de resseguros: aumento de 17,5%. Salários de 4 000 a 7 500 reais.

Jurídico

“Novos escritórios especializados procuram técnicos, e os generalistas têm chance nas empresas”, diz Mariana Horno, gerente sênior da Robert Half.

Carreiras mais quentes: O aumento do número de escritórios de nicho faz com que os especialistas sejam mais procurados — e os novos escritórios oferecem um pacote de remuneração fixa e variável compatível com o mercado.

Como ser notado: Para os especialistas, pega bem ter formação em universidades de primeira e pós-graduação global. Os generalistas devem ter credibilidade para transitar em várias áreas.

Salários em destaque: Advogado pleno consultivo trabalhista: aumento de 10%. Salários variam de 4 000 a 10 000 reais; Gerente jurídico de empresas: aumento de 19%. Salários variam de 11 000 a 23 000.

Fonte: Site Contábil

Domésticas também no eSocial

Embora esteja funcionando apenas em fase de testes, o eSocial continua gerando polêmica. O sistema é um projeto do governo federal que unifica o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados. Até agora, as reclamações giram em torno das dificuldades de adaptação ao sistema e,principalmente,das exigências às pessoas físicas.

Logo, qualquer pessoa que contrata uma empregada doméstica, por exemplo, também terá que prestar contas ao sistema. Com o eSocial, o governo pretende ter um controle trabalhista mais rigoroso e unificar os dados. Mas Ricardo Garcia, Presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação, afirma que as empresas ainda não estão preparadas para essa nova realidade. “A implementação do sistema requer uma mudança de postura na gestão de controles de pessoal e, no caso das empresas, uma integração muito grande entre os departamentos, para que as informações sejam precisas.

Se a adaptação vai ser difícil para as empresas, imagina para as pessoas físicas, que vão ter que inserir, em tempo real, no sistema, todas as informações de suas empregadas domésticas.

Acreditamos que é uma ferramenta muito interessante, mas que requer um bom tempo de adaptação. Antes de qualquer atitude punitiva por parte do governo, tem que haver uma posição de orientação para as empresas e pessoas físicas, de modo que elas tenham tempo para se adaptar às mudanças”, opina. Já o Coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita Federal, Daniel Belmiro, afirma que o sistema irá, na verdade, facilitar as tarefas impostas pela PEC das Domésticas: “Nós vamos disponibilizar uma ferramenta com módulos simplificados, para atender ao contribuinte individual e outros pequenos empreendedores.

O sistema fará a gestão de pessoas para ele. Caso a pessoa física queira calcular hora extra, é só informar no eSocial, que o sistema calcula a verba automaticamente. Esse empregador doméstico poderá cumprir as regras sem ter que contratar um contador ou sistema privado”. No que tange à utilização do sistema pelas empresas, Belmiro é objetivo: “A empresa vai se adaptar mais ou menos de acordo com o grau de conformidade que ela tem, hoje, coma legislação.

A que trabalha em uma visão de compliance, vai precisar de menos investimentos para se adaptar”. Contando com as dificuldades que os contratadores de empregadas domésticas enfrentarão para atualizar os dados trabalhistas das funcionárias, agências especializadas já se preparam para um novo aumento na procura pela terceirização dos serviços. Na empresa RFC Service, por exemplo, o atendimento se estendeu para residências e aumentou em 25%, após a aprovação da PEC, e chegou ao auge na Copa do Mundo. Uma das principais questões em debate é a postura que o governo adotaria no início da implementação concreta do projeto.

Daniel Belmiro garante que a postura do governo caminha no sentido de adotar uma abordagem pedagógica na fase inicial do sistema: “O módulo empregador doméstico já está no ar e temos um quase pronto para o pequeno empregador rural.

A ideia é que já possamos implementar o sistema antes do início da obrigatoriedade. A proposta é que ela seja encaminhada pelos órgãos técnicos e, após a publicação da norma, teria um prazo de 180dias para iniciar as obrigatoriedades. Durante esse período, em caráter opcional, os empregadores podem utilizar o sistema, justamente para checarem se estão adaptados”.

Fonte: Site Contábil

5 dicas de gestão para escritórios de contabilidade

Quer gerenciar um escritório de contabilidade que seja reconhecido no mercado e obtenha credibilidade junto aos clientes? Então, prepare-se, caro gestor contábil em busca do seu lugar ao sol: para ter sucesso nessa empreitada, será preciso muita estratégia! Afinal, a concorrência é acirrada por todos os lados: das próprias empresas e instituições que muitas vezes preferem não terceirizar os serviços contábeis, de outros escritórios de contabilidade que abrem em cada esquina e fecham na mesma velocidade e, por fim, do governo, que tende a simplificar cada vez mais a prestação de contas por parte dos autônomos e microempresas.

Nesse cenário de guerra, abrir e manter um escritório de contabilidade pode parecer uma tremenda enrascada, pois, além da concorrência, há também a questão da receita. Lucros reais demoram a aparecer nos primeiros meses em que você vai basicamente pagar para trabalhar e manter sua infraestrutura básica de atendimento. É aí que a estratégia certa pode te ajudar a não jogar a toalha logo de cara e desistir do negócio dos seus sonhos.

Para que você conquiste sua independência, destacamos 5 estratégias vitais para a gestão do escritório contábil de modo a atrair a clientela e obter ótimos resultados:

1. Determine funções

O seu escritório de contabilidade pode ser pequeno, mas não quer dizer que ele deva funcionar na base do improviso. Ainda que inicialmente você conte com um quadro reduzido de funcionários ou sócios, estabeleça a função de cada um: quem irá controlar a folha de pagamento, quem irá recepcionar os clientes, quem cuidará do comercial. São tantos números que os contadores costumam deixar as contas da própria empresa para depois, então não cometa esse erro!

2. Verifique o contrato

Tal como jornalistas têm as suas pautas e médicos têm a ficha médica de cada paciente, o contrato é um guia do contador. Nele, devem estar expressos compromissos assumidos com os contratantes e a natureza desses serviços, cláusula por cláusula, inclusive com orçamento. O contrato também serve para uniformizar as informações às quais todos os funcionários do escritório têm acesso sobre os clientes.

3. Informatize-se

Já que falamos de determinar funções e passar a limpo um por um os contratos de trabalho, contar com um software de gestão contábil é imprescindível para otimizar o fluxo de informações dentro da empresa, de forma a aperfeiçoar a entrega dos serviços para os clientes dentro do prazo estipulado e com menos falhas.

4. Restrinja seu mercado

O mercado é vasto. Você pode atender tanto a clientes individuais quanto a empresas de diversos segmentos e instituições, como escolas e faculdades. Portanto, para não comprometer seus resultados e a excelência do serviço prestado, é preciso que você escolha os seus clientes de acordo com o perfil do seu escritório. Se por acaso quiser arriscar e atender o máximo possível de nichos, pelo menos atenda a um número que uma empresa do porte da sua suporte.

5. Invista em propaganda

Depois de arrumar a casa, é hora de crescer. Estabeleça um plano de marketing. A publicidade voltada para escritórios de contabilidade é especialmente regulada, passando por uma série de especificidades; portanto, o que conta mais no seu ramo é o famoso e eficaz boca a boca. Cultivar a base de clientes existentes custa mais barato que sair para angariar outros novos. Por isso, também, a especialização se torna uma prática mais rentável do que o investimento em frentes diversas do mercado.

Mas só a estratégia não basta para que um escritório contábil conquiste seu lugar mediante a forte concorrência. É preciso um líder com foco em resultados e gestão de pessoas para fazer com que o barco nunca afunde, além de passar para a comunidade em que atua uma imagem de credibilidade e eficiência na prestação de serviços.

E então, gostou das nossas dicas? Se conhece outras que podem ter grande impacto para o crescimento de um escritório de contabilidade, compartilhe com a gente!

Fonte: Site Contábil

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Hoje é o NIVER da NAYNDRA!!!


Minha querida FILHA espero que seu coração esteja radiante, esteja sentindo muita felicidade, afinal é seu aniversário e não é todos os dias que temos a alegria de poder comemorar mais um ano de VIDA.
Quando você nasceu, FILHA, uma alegria imensa tomou conta de mim. Pegar você nos meus braços pela primeira vez sabendo que você chegou ao mundo perfeita e cheia de saúde  presenteou  a minha com o meu melhor momento.


Hoje é um dia muito especial e cheio de felicidade! Desejo que cada manhã DEUS abençoe seus passos e coloque um colorido  especial no seu sorriso tão lindo.

Parabéns minha FILHA!!! Feliz Aniversário!!!




quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Vem aí o eSocial: tudo o que você precisa saber sobre esta novidade

Depois de sucessivos adiamentos, finalmente o eSocial deve sair do papel e levar empresários de todo o País para a frente do computador. A nova plataforma do governo federal exigirá que empregadores mantenham atualizados e digitalizados todos os dados referentes aos seus funcionários – desde contratações e demissões a férias, licenças médicas, entre outros. Pelo novo cronograma, a adaptação deve ser obrigatória já em março de 2015.

São 44 obrigações sociais – como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), e a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) – que passarão a ser inseridas em um único sistema, o que, no longo prazo, vai facilitar a vida do empresário. Segundo cálculos da Receita Federal, 2,6 mil horas são desperdiçadas por ano com o pagamento e organização de impostos.

“Hoje, empresas têm de preencher diversos formulários independentes. Como uma obrigação não conversa com a outra, tantos documentos exigem muito trabalho das equipes de recursos humanos”, diz Renato Coelho, sócio do setor tributário do escritório de advocacia Stocche Forbes. “No longo prazo, o resultado é redução de burocracia, o difícil é chegar até lá.”

Todas as empresas brasileiras terão de se adaptar. Empresas com faturamento maior de R$ 3,6 milhões em 2014 serão as primeiras. O cronograma para as micro e pequenas ainda está sendo negocioado. Nicholas Weiser, presidente da VIS Corretora, em São Paulo, não quis esperar a última hora para começar a digitalizar seus arquivos de funcionários. Mesmo sem a publicação do manual definitivo do eSocial, Weiser tratou de ir consolidando todos os dados de sua empresa.  “Nós procuramos sempre nos adiantar com relação a estas exigências”, comenta.

Por ora, o executivo não viu grandes dificuldades na adequação destes dados – o fato de ter apenas 30 funcionários também facilita o trabalho. “Ainda estamos testando e, aparentemente, o sistema é amigável”, explica. No entanto, sair na frente nesse momento confere uma vantagem financeira significativa: a VIS Corretora não precisou terceirizar o trabalho nem contratar novos funcionários para dar conta desta demanda. “Esse é um tipo de sistema que força a empresa a se organizar”, explica.

O registro também servirá de base de dados para as próprias empresas, que eliminarão a necessidade de manter os seus arquivos por até 30 anos.

Não é só para reduzir a burocracia que o governo está investindo na criação desta plataforma. Há também uma finalidade fiscalizadora embutida na nova ferramenta. Com os dados das empresas centralizados, será mais fácil cruzar informações e identificar possíveis fraudes.

Segundo a Receita Federal, as informações prestadas atualmente são de baixa qualidade. A diferença entre o total apurado e o total declarado na Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP) chega a R$ 4 bilhões.

Não é só o governo que vai fiscalizar mais e melhor. O trabalhador também poderá ficar de olho nas contribuições, bem como os depósitos feitos pela empresa no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

"O Fisco terá maior poder para agir", diz Victória Sanchez, especialista da Thomson Reuters para o tema do eSocial. Para ela, o objetivo da iniciativa é dar transparências aos dados das empresas nacionais. "Diversas áreas precisarão estar envolvidas, o jurídico, o financeiro, os recursos humanos, entre outros", afirma.

Não se trata apenas de dinheiro. Haverá controle também de prazos para exames admissionais e demissionais, para férias de funcionários, acidentes de trabalho, entre outros. "O jeitinho brasileiro vai perder espaço", afirma Victória. "No início é sofrido, mas depois haverá benefícios para todos." 

QUANTO ANTES ESTIVER PRONTO, MELHOR

Naturalmente, a tecnologia deverá exigir um esforço por parte das empresas neste momento de adequação. “O que muda é a forma como são controladas as informações da empresa, as questões trabalhistas e fiscais”, diz Milton Epelboin, sócio da Innovative, prestadora de serviços de tecnologia para empresas. Quem já acompanha de perto essa documentação, já está em vantagem. No entanto, a maior parte dos micro e pequenos negócios no Brasil ainda passam longe desse nível de profissionalismo de gestão. “As empresas brasileiras ainda não estão empenhadas em corrigir processos”, lamenta. Epelboin.

É neste ponto que mora o perigo. O costume do brasileiro de deixar tudo para a última hora se repete também quando o assunto é a própria empresa. Quando foi anunciada a mudança dessa obrigação, muitos correram para buscar empresas e softwares que fossem capazes de realizar esse trabalho de forma mais simples. Porém, tão logo veio o primeiro adiamento, a preocupação mostrou-se fogo de palha. E, muito provavelmente, as empresas não estão fazendo esse controle de forma independente, como a VIS Corretora. “Entre todas as empresas que visitamos, não vi nenhuma tocando a adequação sozinha”, diz Anderson Usseda, gerente de projetos Mastersaf, desenvolvedora de aplicações para empresas.

Mesmo quem já utiliza um sistema para controle dessas obrigações, terá de se encaixar nos padrões previstos pela Receita Federal. Até porque as atualizações deverão ser feitas praticamente em tempo real – no final do dia, o gestor é obrigado a enviar todos eventos daquela data.

Fonte: Site Contábil