sexta-feira, 27 de junho de 2014

JOSE GERALDO - O PROFETA

Mais direitos aos empregados

Subcomissão da Câmara vai analisar redução da jornada de trabalho, Imposto de Renda e fim do fator previdenciário.

Uma leva de projetos para a ampliação dos direitos dos trabalhadores vai entrar, no dia 2 de julho, na pauta da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Nessa data, será instalada uma subcomissão para analisar e selecionar as propostas mais urgentes numa lista de 180 projetos que integram a agenda legislativa das centrais sindicais.

A pauta consta de um boletim em inglês e espanhol que está sendo distribuído em aeroportos, rodoviárias, estações de metrô e hotéis em todas as cidades-sede da Copa do Mundo. É uma publicação do Fórum Sindical dos Trabalhadores, entidade que reúne confederações e sindicatos de diversas categorias profissionais.

A maioria das bandeiras é antiga, a exemplo da redução jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário; a correção da tabela do Imposto de Renda; e o fim do fator previdenciário (redutor dos benefícios para quem se aposenta por tempo de serviço). Eles querem pressionar o Congresso a votar essas propostas.

Denúncia contra as estrangeiras

O coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores, Lourenço Prado, disse que o boletim foi impresso também em outros idiomas para denunciar a atuação de empresas estrangeiras no País.

"No Brasil, há diversas empresas oriundas dos países que estão participando da Copa que, aqui, deixam de respeitar os direitos trabalhistas, deixam de cumprir as convenções coletivas", afirmou Prado à Agência Câmara. "É apropriado fazer essa denúncia quando estão presentes representantes desses países", disse. 

Texto confeccionado por: Abnor Gondim

Fonte: Site Contábil

Governo lança site nesta sexta para consumidor reclamar de empresas

O governo federal, por meio do Ministério da Justiça, vai lançar nesta sexta-feira (27) um site para os consumidores registrarem reclamações virtualmente. As empresas terão um prazo de dez dias corridos para responder às queixas.

Uma versão de testes do site já está no ar. O serviço, gratuito, estará disponível inicialmente para consumidores dos seguintes Estados: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal.

Até 1º de setembro de 2014, o serviço será ampliado para todo o país.

A ideia, de acordo com o Ministério da Justiça, é buscar soluções para conflitos de consumo que não foram resolvidos pelos canais de atendimento das empresas.

Queixas poderão ser vistas por outros consumidores

Para registrar uma queixa, o consumidor precisará, primeiro, preencher um cadastro com dados pessoais. Depois, ele deverá digitar o nome da empresa contra a qual quer registrar uma reclamação (caso não encontre essa empresa no site, ele poderá sugerir sua inclusão).

Depois de preencher os dados, ele precisará escrever sua queixa. Poderá, ainda, enviar anexos, como documentos ou imagens, que comprovem o problema. A reclamação será pública, ou seja, poderá ser vista por qualquer pessoa que acessar o site. Os dados pessoais do consumidor, porém, não serão mostrados.

O site vai intermediar a comunicação do consumidor com a empresa. Ela terá dez dias corridos para enviar uma resposta. Quem fez a queixa poderá, depois, dizer se a resposta atendeu à sua expectativa ou não.

O fato de uma empresa não responder ou não resolver um problema do consumidor não deverá resultar em multa ou outra providência direta do Ministério da Justiça. Os registros do site, porém, poderão servir de base para medidas a serem tomadas pelo órgão para coibir abusos contra o consumidor. Os detalhes da atuação do ministério serão divulgados nesta sexta (27).

Desempenho das empresas será avaliado por indicadores

O Ministério da Justiça vai divulgar, ainda, indicadores com base nas reclamações registradas no site. O desempenho das empresas será classificado de acordo com índices de solução de problemas e satisfação dos clientes, entre outros critérios.

O projeto foi elaborado pelo Ministério da Justiça como parte do Plano Nacional de Consumo e Cidadania, lançado em 15 de março de 2013.

Fonte: Site Contábil

Empresas têm até segunda para declarar Imposto de Renda


Termina às 23h59 de segunda-feira (30) o prazo para empresas entregarem o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica 2014. A declaração de rendimentos de empresas privadas, DIPJ, deve ser feita pela internet.

Pessoas jurídicas privadas estão obrigadas a apresentar a declaração, com exceção de micro e pequenas empresas que aderiram ao Simples Nacional --o prazo para entrega de declaração do imposto único terminou no dia 31 de maio .

"As pessoas jurídicas devem apresentar sua DIPJ independentemente de terem pago ou não imposto de renda. Vale ressaltar que estão inclusas entidades imunes e isentas, como ONG's [organizações não governamentais]", afirma Rogério Kita, sócio da empresa contábil PKF NK.

Este ano são esperadas 1,5 milhão de declarações, segundo a Receita Federal. Até a última quarta-feira (24) apenas 687 mil empresas haviam enviado suas declarações.
Programa deve ser baixado no site da Receita

O programa gerador da DIPJ 2014 está disponível para download na página da Receita. As declarações deverão ser transmitidas pelo programa Receitanet, mas é necessário usar certificado digital válido, assinatura eletrônica vendida por empresas certificadas.

Quem não entregar a declaração no prazo estará sujeito a multa de 2% ao mês sobre o montante do IRPJ (Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica) informado, limitada a 20% do total. Declarações com informações incorretas serão penalizadas com taxa de, no mínimo, R$ 500 ou de R$ 20 para cada grupo de dez informações erradas.

No caso de pessoas jurídicas extintas, cindidas parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas, incorporadoras ou incorporadas, o prazo de entrega é o último dia útil do mês seguinte em que os processos de extinção, cisão, fusão ou incorporação aconteceram.

Declaração deve ser substituída por escrituração digital

Este deve ser o último ano em que as empresas de lucro presumido e lucro real terão de entregar a DIPJ, segundo Luiz Fernando Nóbrega, do CFC (Conselho Federal de Contabilidade) . A partir de 2015 entra em vigor a Escrituração Fiscal Digital do IRPJ, que deve substituir esse modelo de envio.

Texto confeccionado por: Cristiane Capuchinho

Fonte: Site Contábil

terça-feira, 24 de junho de 2014

Empresas Contábeis: como atender mais clientes com uma equipe menor?

A gestão do relacionamento com o cliente tem sido extremamente importante e complexa nas empresas contábeis. O cliente tornou-se mais exigente nas relações com estas empresas, visualizando-as como um ponto estratégico para o crescimento do seu negócio. Assim, elas devem dar conta de realizar todas as tarefas específicas de contabilidade e ir além, atuando também como apoiador na administração dos seus clientes.

Além disso, temos visto uma crescente demanda pelo governo de notificações a respeito de relações comerciais que as empresas efetuam, aumentando a carga de trabalho das empresas contábeis. Isto faz com que elas tenham de encontrar maneiras alternativas de realizar tais tarefas e ainda ir além do básico para atender seus clientes.

Com as demandas dos clientes cada vez maiores e a variedade de opções também imensa, as empresas contábeis precisam se distinguir das demais. Alguns pensam: “Não queremos abraçar muito mais clientes, porque nossa prioridade é atender bem”. Entretanto, a empresa pode atender mais clientes e continuar com seu bom atendimento utilizando-se de tecnologias existentes no mercado.

Além disso, a empresa contábil pode também manter os clientes que mudam de Estado, e até mesmo expandir suas fronteiras, utilizando a Internet e a informatização.

Uma das “saídas” tecnológicas que podemos citar é a Integração de Dados. Temos visto que muito trabalho dentro destas empresas é repetitivo e direcionado à reentrada manual (a fim de replicar) dos dados dos clientes, muitas vezes exigindo a alocação de pessoas somente para este fim.

Quando as empresas utilizam um ou mais softwares para realizar sua gestão, elas já fazem a digitação de documentos como notas fiscais, movimentos de caixa, lançamentos bancários, entre outros, e estes dados podem ser diretamente integrados com o software utilizado pela empresa contábil.

Uma solução tecnológica assim reduz erros de digitação; reduz o tempo de reentrada de dados na empresa contábil; e permite expandir a carteira de clientes com uma equipe menor, sem deixar de lado o bom atendimento; ou ainda trabalhar em serviços agregados sobre os clientes já existentes, como apoio ou consultoria administrativa.

Referências

HERNANDES, Anderson. Desafios na gestão de empresas de contabilidade.

Fonte: Site Contábil

Nós, Contadores, e a salvação das empresas brasileiras

% dos ex-proprietários das empresas que encerraram as atividades disseram que a salvação poderia ter sido um empréstimo bancário. Para 18% deles, uma consultoria empresária impediria o naufrágio.

O mercado dispõe de excelentes contadores capazes de assessorar estes empresários, mas estes, infelizmente, contratam o profissional mais barato, acreditando assim reduzir as despesas e crescer mais rapidamente.

O governo deveria criar uma ferramenta para remunerar o contador que auxilia o empresário em sua gestão, pois certamente a nação ganhará muito mais do que simplesmente deixar de recolher tributos por quatro anos.

Esta orientação poderá contribuir com a veracidade das estatísticas. Os contadores, por sua vez, investirão sua experiência para ajudar o Brasil e ainda poderão fidelizar os clientes.
Texto confeccionado por: Gilmar Duarte da Silva

Fonte: Site Contábil

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Começa a chegar o dinheiro do Imposto de Renda

A Receita Federal liberou ontem o pagamento do primeiro lote do Imposto de Renda Pessoa Física de 2014, além de lotes residuais de 2008 a 2013. Ao todo, foram depositados nascontas bancárias dos contribuintes R$ 2 bilhões. As restituições terão correção de 1,87%, equivalente à variação da taxa Selic – juros básicos da economia – entre maio e junho. O Estado de Minas ouviu especialistas em finanças para orientar os leitores sobre o que fazer com esse dinheiro extra. Todos foram unânimes em afirmar que a prioridade é pagar ou renegociar dívidas, principalmente as mais caras, como as feitas no cartão de crédito e no cheque especial. Aos que estão com as contas no azul, a recomendação é fugir da caderneta de poupança e aplicar o dinheiro em Títulos do Tesouro, CDBs ou Letras de Câmbio do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

Para Samy Dana, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), se o contribuinte que recebeu sua devolução de IR não tem dívidas, é hora de considerar a possibilidade de aplicar o dinheiro, começando pelos investimentos de menor risco. De acordo com ele, se a opção for os CDBs oferecidos pelos bancos, é preciso ter e mente que os rendimentos passam a valer a pena quando as instituições financeiras oferecem taxas acima de 92% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). O problema é que a taxa de retorno oferecida varia muito, e, em geral, de acordo com o volume de dinheiro que o contribuinte tem para investir – ou o que já tem no banco. Investimentos em CDB podem pagar de 70% a 115% do CDI, dependendo do volume e da negociação feita pelo cliente.

Outra boa opção está nos títulos do Tesouro Direto. De acordo com Samy Dana, para quem pensa no longo prazo, uma boa saída é aplicar o dinheiro nas Notas do tesouro Nacional Série B (NTN-b), um título pós-fixado vinculado à variação da inflação. “Hoje esse papel paga um rendimento real de quase 6% a mais do que a inflação. Isso garante o poder de compra do investidor no futuro. Apesar de ser o título que possui o maior prazo para aplicação – atualmente conta com investimentos até 2045 –, seu rendimento é recebido pelo investidor ao longo do período contratado, por meio de cupons semestrais de juros, e na data de vencimento do título, no resgate do valor de face (valor investido somado à rentabilidade) e pagamento do último cupom de juros.

Arnaldo Curvello, diretor de recursos da Ativa Corretora, também acredita que os investidores devem fugir dos riscos neste momento. “Os títulos de renda fixa são a melhor alternativa hoje. Além disso, se o investidor puder, poderá buscar investimentos que sejam livres de Imposto de Renda, como as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) ou as Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Nesse caso, como ocorre na caderneta de poupança, os investidores não pagam impostos e estão protegidos em até R$ 250 mil pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). “É possível conseguir uma rentabilidade muito próxima de 100% do CDI, o que soma 10,8% ao ano. Em termos de renda fixa, essa é a melhor opção”, afirma Curvello.

Aplicar ou não o dinheiro da restituição, porém, é uma decisão que deve partir da necessidade de cada um. O bancário aposentado do Bando do Brasil Ernando Lopes, de 84 anos, por exemplo, decidiu dar outra destinação ao dinheiro que lhe será devolvido pelo Leão. “Vou receber pouca coisa e pretendo comprar um notebook. Tenho cinco netos e eles tomaram conta do meu computador de mesa. São todos meninos e eles ficam agarrados no meu PC. O restante vou gastar com algumas coisas supérfluas”, planeja.

De olho nas taxas

O contribuinte que pretende fazer render o dinheiro da restituição do Imposto de Renda precisa ter disposição para pesquisar as taxas de rendimentos oferecidas pelos bancos e as taxas de administração cobradas por eles, o que pode fazer toda diferença ao fim de um ano de aplicação financeira. Para Júlio Hegedus Neto, analista de investimento e economista da Lopes Filhos Consultores e Investimentos, o mercado hoje tem forte demanda pelas LCAs e pelas LCIs, mas é preciso observar as melhores cotações, as taxas de administração cobradas pelos bancos sobre os investimentos e a incidência de Imposto de Renda sobre eles.

“É preciso observar se a rentabilidade está num patamar confortável acima da inflação, o que significa uma taxa de pelos menos 5% acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)”, orienta Neto. De acordo com ele, há uma série de opções para a aplicação em renda fixa, mas quanto mais agressivo e rentável o fundo, maior é a exigência para a aplicação mínima. “Se você vai colocar seu dinheiro num fundo que cobra uma taxa de 0,3% ou 0,4% ao ano, com certeza terá que começar com um volume de aplicação muito alto”, observa.

No caso do Tesouro Direto, é possível investir sem pagar taxa de administração ou corretagem. No próprio site do Tesouro Direto existem informações das corretoras que estão cobrando taxa zero e isso pode mudar a cada dia. Segundo Samy Dana, quem quiser um investimento de longo prazo no tesouro, como as NTN-b’s, por exemplo, deverá levar em conta que uma indexação à inflação é muito importante. “Nunca sabemos como a inflação vai se comportar no futuro”, explica Dana.

No curto prazo, ele recomenda as Letras Financeiras do Tesouto (LFT), indexadas à taxa básica de juros da economia (Selic) . “Como estamos com a Selic em alta, o investidor não terá problemas, mas mesmo se ela baixar os rendimentos são muito maiores do que os da poupança (que paga hoje 0,5% ao mês, mais taxa referencial, o que soma hoje 6,80% ao ano)”, diz Samy Dana. (ZF)

Texto confeccionado por: Zulmira Furbino

Fonte: Site Contábil

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Novos rumos da contabilidade no Brasil

De acordo com números do Sebrae, no Brasil existem 6,3 milhões de empresas. Mas o que espanta é saber que, desse total, 99% são micro e pequenas empresas (PMEs) e os pequenos negócios, tanto formais como informais, respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado.

E a tendência é o número crescer cada vez mais, uma vez que o brasileiro tem uma veia empreendedora muito forte. Porém, não basta empreender. É preciso estruturar uma empresa de forma organizada, com metas, estratégias e, claro, um canal de fornecedores de confiança. Afinal, o empresário não conseguirá fazer tudo sozinho e, geralmente, no início, ele ainda não tem a real noção do que é ser gestor do negócio.

Um dos serviços mais fundamentais para o empreendedor é a contabilidade, que hoje tem um papel muito mais amplo e estratégico do que há alguns anos. Em primeiro lugar, o contador deixou de ter aquela imagem do “guarda livros”, que faz diversos cálculos e fica em uma sala empoeirada, repleta de papéis, documentos e máquinas de calcular.

No mercado atual, não existe mais espaço para amadores e as coisas evoluíram muito. Os escritórios contábeis passaram, dessa forma, do perfil de “mal necessário” para a posição de “parceiro estratégico”.

Atualmente precisamos estar muito próximos das operações das empresas e participar ativamente do que acontece com elas, facilitando a tomada de decisões, principalmente as que impactam no caixa. Afinal, ninguém quer perder dinheiro.

Além disso, com a mudança da forma do envio das informações para o governo federal, que acontece de forma on-line, a velha mania dos empresários de acharem que tudo tem um jeito, ficou para trás. Quem não acompanhar o mercado e entender a importância da contabilidade e do parceiro nessa área, está fadado a não ter sucesso.

No entanto, é importante que as empresas procurem parceiros confiáveis, que tenham algumas características essenciais: agilidade, cultura e pró-atividade para conseguir acompanhar as constantes mudanças da legislação. Além disso, precisa ser comunicativo para interagir com seus clientes e, assim, dirimir suas dúvidas e elucidar um mundo novo que a empresa ou o empreendedor está iniciando.

Outro fator fundamental é procurar parceiros que estejam conectados com o mundo tecnológico. Hoje, tudo é on-line e tem uma agilidade incrível. Claro que os papéis ainda existem, mas o contador precisa ter uma rede de informática compatível para suportar envios dos dados para órgãos públicos, bem como softwares de gestão contábil e fiscal, que devem ser atualizados constantemente para cumprir o determinado pelos governantes, e hardware atualizados para interagir com os sistemas.


Com um parceiro dentro desse perfil, o empreendedor pode focar em seu negócio e manter sua empresa funcionando perfeitamente e dentro do dinamismo das legislações brasileiras.

Fonte: Site Contábil

terça-feira, 10 de junho de 2014

IR 2014: Receita deve liberar amanhã consulta ao primeiro lote de restituições

Pagamento será feito no dia 16 de junho, segundo programação do Fisco

A Receita Federal prevê abrir nesta quarta-feira (11) a consulta ao primeiro lote de restituições do Imposto de Renda 2014 (ano calendário 2013). Segundo o calendário do Fisco, o montante será pago no dia 16 de junho.

A consulta costuma ser liberada aos contribuintes uma semana antes do depósito de cada lote de restituição. O último – sétimo – será quitado apenas no dia 15 de dezembro. A Receita usa a taxa básica de juros, a Selic, para corrigir o valor.
Quem precisa de dinheiro, não pode esperar pela Receita e teme ficar nos lotes finais pode procurar um banco para obter uma linha de crédito que antecipa a restituição. É possível antecipar até 100% do valor a receber.
A insitutição financeira com a taxa de juros mais baixa para este tipo de empréstimo é o Banco do Brasil – a partir de 1,69% ao mês. No HSBC, os juros mensais chegam a 3,49%. Compare as taxas nos principais bancos:
BANCORESTITUIÇÃOLIMITE DE EMPRÉSTIMOJUROS MENSAIS
Banco do BrasilAté 100%Até R$ 20 milA partir de 1,69%
SantanderAté 100%De R$ 100 a R$ 10 milA partir de 2,20%
HSBCAté 100%De R$ 300 a R$ 30 milDe 1,79% a 3,49%
Itaú UnibancoAté 100%De R$ 200 a R$ 5 milA partir de 2,34%
BradescoAté 100% (conta salário); até 80% (demais clientes)Até R$ 20 milA partir de 2,27%
CaixaLimite de R$ 610,00 até R$ 20 milAté R$ 20 mil para não clientes; até R$ 30 mil para conta salárioDe 1,99% a 2,09%
* Valores informados ao IG em maio de 2014
Acompanhe o calendário de pagamentos das restituições do IR 2014:
1° lote: 16 de junho de 2014

2° lote: 15 de julho de 2014

3° lote: 15 de agosto de 2014

4° lote: 15 de setembro de 2014

5° lote: 15 de outubro de 2014

6° lote: 17 de novembro de 2014

7° lote: 15 de dezembro de 2014

Fonte: Economia IG

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Consultas ao 1º lote do IR 2014 devem sair até quarta-feira, diz Fisco



A Secretaria da Receita Federal deve abrir até quarta-feira (11) as consultas ao primeiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2014, além de lotes residuais de anos anteriores (relativas a pessoas que caíram na malha fina), informou o supervisor nacional do IR do órgão, Joaquim Adir.

"Provavelmente sai até quarta-feira [a consulta]. A Receita está concluindo o lote. Em breve, sai a consulta", informou Adir ao G1 nesta segunda-feira (9).

Quando abertas, as consultas poderão ser feitas no site da Receita, em: http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/Atrjo/ConsRest/Atual.app/index.asp

Também podem ser feitas pelo telefone 146 (opção 3) ou via aplicativo para dispositivos móveis (smartphones e tablets).

Os valores das restituições do primeiro lote do IR 2014 serão pagos em 16 de junho. Assim como em anos anteriores, os idosos com  mais de 60 anos têm prioridade no recebimento dos valores, e também contribuintes com deficiência física ou mental ou com moléstia grave.

Em seguida, o Fisco paga os contribuintes pela ordem de entrega da declaração do Imposto de Renda – desde que o documento tenha sido enviado sem erros ou omissões. Geralmente, são sete lotes do IR em todos os anos, entre junho e dezembro. Em 2014, o Fisco recebeu 26,8 milhões de declarações do Imposto de Renda até 30 de abril, o prazo legal.

Contribuinte pode saber se caiu na malha fina

A Receita Federal lembra que os contribuintes que entregaram o IR 2014, ano-base 2013, e caíram na malha fina já podem corrigir eventuais pendências ou inconsistências em sua declaração.

Para conferir a situação da declaração e resolver possíveis problemas, os contribuintes devem entrar no site da Receita Federal na internet e buscar pelo e-CAC (Centro Virtual de Atendimento) do órgão. O sistema exige o uso de um código de acesso gerado na própria página da Receita, ou um certificado digital emitido por autoridade habilitada. Veja o passo a passo do extrato do IR.

O acesso ao extrato também permite conferir se as quotas do IR estão sendo quitadas corretamente, além de identificar e parcelar eventuais débitos em atraso, entre outros serviços.

Caso as declarações tenham problemas, elas entram na malha fina do órgão, ou seja, ficam retidas, e não aparecem nos lotes de restituição até que tudo seja resolvido.

Veja o calendário de pagamentos das restituições do IR 2014:

- 1° lote, em 16 de junho de 2014
- 2° lote, em 15 de julho de 2014
- 3° lote, em 15 de agosto de 2014
- 4° lote, em 15 de setembro de 2014
- 5° lote, em 15 de outubro de 2014
- 6° lote, em 17 de novembro de 2014
- 7° lote, em 15 de dezembro de 2014

Texto confeccionado por: Alexandro Martello

Fonte: Site Contábil

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Cronograma tira o eSocial do papel

Agora é oficial. Saiu do papel o cronograma do eSocial, sistema que reunirá informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias. Circular da Caixa Econômica Federal define o lay-out dos arquivos que compõem a nova sistemática, estabelece prazos para os testes a serem realizados antes do início da obrigatoriedade e prevê o fim da exigência de envio da Guia de Recolhimento do FGTS.

Pela circular, a transmissão dos eventos trabalhistas relacionados ao FGTS, para as grandes e médias empresas – faturamento anual superior a R$ 3,6 milhões em 2014 – deverá ocorrer seis meses contados a partir da disponibilização do ambiente de testes do sistema. Na prática, o envio das informações será obrigatório a partir do segundo semestre de 2015.
“Embora não seja o instrumento jurídico ideal para tratar do sistema, a circular da Caixa põe fim a uma contradição normativa entre cronogramas publicados no Diário Oficial da União e apresentados por autoridades nos diversos eventos realizados para tratar do assunto”, afirma o professor Roberto Dias Duarte, sócio da NTW Franchising e presidente do conselho de administração da empresa.

De acordo com ele, a publicação da circular sinaliza ao mercado a oficialização do cronograma. “Como o projeto envolve vários órgãos do governo, o ideal seria a publicação de uma portaria interministerial, o que ainda deve ocorrer, confirmando o mesmo cronograma”, explica.

Na opinião de Duarte, boa notícia para os empresários é a eliminação de obrigações acessórias quando o sistema começar a operar. O eSocial substituirá a Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP), acabando, por consequência, com a obrigatoriedade de enviar o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (Sefip) já a partir da transmissão dos primeiros eventos trabalhistas.

O prazo para o início de operação do eSocial começa a valer após seis meses de testes no sistema. Os testes começam a ser realizados seis meses a partir da publicação do lay-out definitivo, prometido para o dia 30 de junho. As empresas com faturamento anual superior a R$ 3,6 milhões serão as primeiras a enviar dados trabalhistas ao sistema. O prazo para as demais empresas ainda está em discussão. No futuro, o eSocial será obrigatório para todas as empresas do País, incluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs).

Texto confeccionado por: Silvia Pimentel

Fonte: Site Contábil

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A partir de 2015, as empresas deverão informar seus estoques e produção no SPED

A partir de janeiro de 2015, os contribuintes do ICMS deverão prestar informações relacionadas ao controle da produção e dos estoques no SPED Fiscal. Tal obrigação acessória, chamada de Bloco K, compreende informações relacionadas ao consumo específico padronizado, às perdas normais do processo produtivo e a substituição de insumos para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiros. A obrigação é válida para todos os contribuintes do ICMS, com exceção das empresas enquadradas no Simples Nacional.

“O Bloco K, aliado às demais informações já prestadas pelo contribuinte por meio de outras obrigações acessórias que também fazem parte do SPED, será uma ferramenta muito importante para fiscalização. Ela conseguirá fechar o ciclo completo de operações da empresa, abrangendo toda a movimentação do estoque desde a aquisição da matéria-prima até a elaboração do produto final”, explica Fábio da Silva Oliveira, Supervisor da De Biasi Auditores Independentes.

A abertura para o Fisco do processo produtivo das indústrias acrescenta mais um bloco de informações às obrigações fiscais digitais. Com a inclusão do Bloco K no SPED Fiscal, a Receita terá acesso aos detalhes do processo produtivo e à movimentação completa de cada item no estoque, possibilitando o cruzamento quantitativo dos saldos apurados eletronicamente com os informados pelas empresas em seus inventários. Deverão ser detalhadas as fichas técnicas dos produtos, as perdas ocorridas no processo produtivo, as ordens de produção, os insumos consumidos e a quantidade produzida, dentre outras informações.

Para a Receita Federal, o objetivo desse controle é acabar de vez com a emissão de notas fiscais com informações incorretas, como as subfaturadas ou espelhadas e as meia-notas, entre outras, assim como a manipulação dos estoques. “Eventuais diferenças apuradas com base na movimentação dos estoques informada no Bloco K poderão caracterizar sonegação fiscal. Então é importante estar atento às exigências, bem como aos seus impactos nos processos operacionais, nos controles internos e procedimentos fiscais da empresa. Não basta apenas uma boa solução de tecnologia, em alguns casos será necessário rever a cultura da empresa em relação a alguns aspectos”, esclarece Fábio.

Há estudos em andamento no Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) - que reúne representantes da Receita Federal e das secretarias das Fazendas dos Estados e do DF - que pretendem adiar parcialmente a entrada em vigor do Bloco K do SPED. O grupo deve definir que o escalonamento da obrigatoriedade da escrituração seja feito em duas fases, de acordo com a conveniência de cada estado. Se for aprovado, parte dos estabelecimentos continua obrigada a informá-lo em janeiro de 2015, o restante somente terá que fazê-lo em 2016.

“Independentemente da data definida, as adequações que devem ser feitas para garantir a entrega dessa obrigação acessória não podem ser deixadas para a última hora. Como ela envolve áreas importantes da empresa será necessário um trabalho conjunto entre profissionais de contabilidade, tecnologia da informação, estoques, custos, entre outros. Trabalhando com uma equipe multidisciplinar a empresa ameniza os riscos de falhas e inconsistências nas informações prestadas”, recomenda o especialista da De Biasi Auditores Independentes.

Fonte: Site Contábil

Empreendedor individual vai receber carnê em casa a partir de terça

Os MEIs (Microempreendedores Individuais) do Estado de São Paulo vão começar a receber em casa, na terça-feira, dia 10, o carnê de pagamento que permite a formalização da atividade. Estão incluídos na contribuição à Previdência Social o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e/ou o ISS (Imposto Sobre Serviços). Com a medida, não será mais necessário imprimir o boleto no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br), exigência apontada por muitos profissionais como percalço para manter suas contas em dia.

Como a incidência dos tributos depende do ramo de atuação do MEI, o valor do carnê não é o mesmo aos contribuintes. Todos pagam R$ 36,20 de INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o correspondente a 5% do salário-mínimo (R$ 724), mais R$ 1 de ICMS, se for indústria ou comércio, ou mais R$ 5 de ISS, ao ramo de serviços.

A Secretaria da Micro e Pequena Empresa é que vai cuidar da entrega, via Correios, das correspondências, que têm vencimento no dia 20. Entretanto, para recebê-las, é imprescindível que o MEI atualize seu endereço no Portal do Empreendedor.

Conforme explica a consultora jurídica do escritório do Sebrae-SP no Grande ABC, Cíntia Gomes Bertão, a secretaria enviará apenas os carnês que ainda não venceram neste ano, ou seja, de maio (que será pago neste mês) até dezembro, e todos de uma só vez. “Se o MEI tiver pagamentos em atraso, será preciso entrar no Portal do Empreendedor e imprimir os boletos para quitar todas as contribuições em aberto”, orienta.

DANOS - Segundo Cíntia, o maior prejuízo de quem paga o carnê atrasado é previdenciário. “O benefício só é concedido para quem efetua o pagamento em dia”, diz, referindo-se à aposentadoria por idade. Com a alíquota reduzida de contribuição de 5% (para os demais contribuintes são exigidos no mínimo 11%), essa é a única opção do MEI, a não ser que se aposente por invalidez ou aumente a quantia paga ao INSS para ter direito ao benefício por tempo de contribuição.

Para ‘pendurar as chuteiras’ com 60 anos, caso das mulheres, ou 65 anos, dos homens, é exigida carência de 180 contribuições, o mesmo que 15 anos. Porém, ela é contabilizada apenas a partir do primeiro pagamento efetuado até a data estipulada, ou seja, dia 20. Basta um dia de atraso para que a carência perca sua validade.

Os demais benefícios, como licença-maternidade, auxílio-doença e pensão por morte, são disponibilizados enquanto o segurado mantiver o período de graça, que varia de 12 a 36 meses sem pagamento.

Na região, a inadimplência acompanha o percentual nacional, atingindo 60% dos contribuintes. Além dos danos previdenciários, os MEIs que não pagam em dia correm o risco de serem inscritos na dívida ativa do Estado (caso do ICMS) ou do município (ISS), alerta a consultora regional do Sebrae-SP.

Grande ABC possui 46.858 profissionais formalizados

O Grande ABC possui hoje 46.858 MEIs (Microempreendedores Individuais). O montante representa 24,15% do total de informais nas sete cidades, de 194.014, segundo estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O programa começou em julho de 2009.

Podem se formalizar costureiras, cabeleireiras, pipoqueiros, vendedores de cachorro-quente, mecânicos e pequenos comerciantes, entre outros, que faturem até R$ 60 mil por ano e tenham até um empregado que receba o salário-mínimo ou o piso da categoria.

ALERTA - Com o início do envio dos carnês via Correios, o Sebrae-SP adverte para o risco de associações e entidades fantasmas se aproveitarem para enviar boletos falsos. Por isso, divulgou imagens do carnê. No envelope, é importante verificar o brasão do governo federal na frente e observar o remetente Secretaria da Micro e Pequena Empresa no verso. Dentro, haverá a carta de apresentação do Carnê da Cidadania do MEI.
  
Texto confeccionado por: Soraia Abreu Pedrozo

Fonte: Site Contábil

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Contadores à beira de um ataque de nervos

 
Bem remunerados e mais demandados pelas empresas, os contadores têm pela frente o desafiode encarar os altos índices de estresse.

Planilhas, documentos, folhas de pagamentos, guias preenchidas pela internet, prazos apertados para a entrega da documentação, cobranças dos contratantes e tensão ante a constante possibilidade de ter as informações prestadas confrontadas pela Receita Federal. Por trás de tudo isso está o contador, profissional que ocupa as primeiras colocações nos rankings dos segmentos com maior nível de estresse.

Estudo recente da instituição de prevenção e combate ao estresse International Stress Management Association no Brasil (Isma Brasil) aplicado a mil entrevistados de Porto Alegre e São Paulo no ano passado, comprova que o profissional de Finanças – ramo que abrange a Contabilidade – fica atrás apenas dos trabalhadores da Saúde e Indústria no ranking dos mais estressados. Na terceira posição entre os ramos pesquisados, o profissional sofre para traspor desafios como acúmulo de tarefas, instabilidade e falta de autonomia.

Os níveis de estresse entre todos os brasileiros são preocupantes. Pesquisas do Isma Brasil indicam que 70% dos profissionais brasileiros sofrem alguma sequela devido ao alto nível de stress. Desse total, 30% atingiram o nível mais elevado, conhecido como Burn Out - esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional.

O mesmo levantamento do instituto de controle do estresse aponta que o Brasil é o segundo país com o maior nível dessa mistura de frustração, irritação e ansiedade do mundo. Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) demonstram que doenças causadas por estresse e depressão afastam do trabalho mais de 200 mil pessoas por ano no País.

Tido como um dos males da pós-modernidade, o estresse pode assolar o trabalhador de qualquer área, mas, inegavelmente, aqueles que lidam diretamente com as contas de uma pessoa física ou jurídica e são responsáveis pelos balanços, fechamentos e relatórios tornam-se os mais atingidos. Tudo isso combinado com o aumento das obrigações e a obrigatoriedade de adaptação às novas exigências fiscais e ferramentas tecnológicas agrava ainda mais esse “gatilho” para o aparecimento de outras doenças.

Obstáculos também ajudam a evoluir na profissão

A dor de cabeça nas Ciências Contábeis parece não ter fim. Por outro lado, os profissionais de contabilidade nunca foram tão valorizados, inclusive economicamente. Pesquisa realizada pela empresa de recrutamento especializada Robert Half estima que 58% dos diretores financeiros do Brasil esperam aumento na remuneração dos profissionais de finanças e contabilidade em 2014. Os resultados do estudo, realizado com 2.535 executivos de finanças e contabilidade de 16 nacionalidades, colocam o Brasil como quarto país em que mais se aposta em aumento salarial para esses executivos neste ano, atrás apenas da China (70%), Hong Kong (69%) e Nova Zelândia (60%).

Para o empresário contábil Cláudio Nasajon, da Nasajon Sistemas Contábeis, isso se explica exatamente pelas dificuldades enfrentadas na prática contábil. “Quanto mais difícil é uma tarefa, mais valor têm aqueles que conseguem executá-la bem. No caso da legislação empresarial brasileira, é preciso ser quase um mago para se atingir um nível razoável de proficiência”, adverte.

O contador e perito contábil Márcio Lavies Bonder, do Escritório Lavies Bonder de Porto Alegre, aproveita os obstáculos para evoluir na profissão. Graduado em duas universidades, Bonder não para de se qualificar e diz que só isso garante tranquilidade no dia a dia. O desafio, então, é tirar proveito da grande demanda por profissionais sem colocar em risco a própria saúde. As pressões e demandas estão aumentando, e não há perspectiva de que vão baixar. Pelo menos não num futuro próximo. “É responsabilidade de cada profissional estabelecer seus próprios limites e zelar pela sua qualidade de vida. O dinheiro que eventualmente você pode estar recebendo a mais agora pode ser gasto em hospitalização ou no tratamento de uma doença mais tarde”, salienta a psicóloga Ana Maria Rossi.

É preciso atenção ao surgimento de novas tecnologias

Entre os principais geradores de estresse, segundo levantamento da Isma Brasil, em primeiro lugar está a falta de tempo para realizar um número cada vez maior de tarefas. A sobrecarga de trabalho e o excesso de atividades são apontados por 64% dos entrevistados como o primeiro dos grandes vilões para o bem-estar.

Após, na lista da entidade, está o medo da demissão, tido como grande fonte de ansiedade para 56% das pessoas ouvidas. Em terceiro lugar, vem o excesso de responsabilidade e a falta de autonomia, fator destacado por 47% dos entrevistados e que “assola principalmente os responsáveis pela área financeira e, consequentemente, contábil”, enfatiza a presidente do Isma Brasil e doutora em psicologia clínica, Ana Maria Rossi.

Além desses três fatores diagnosticados em pesquisa, a psicóloga lembra que o desequilíbrio entre a valorização e o esforço empenhado também é um fenômeno a ser levado em conta ao analisarmos os níveis de estresse no País. “Muitos profissionais sentem que estão trabalhando mais do que deveriam por que não são gratificados pela colaboração. E essa gratificação nem precisa ser financeira. Às vezes, um tapinha nas costas é suficiente”, pontua.

O presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRCRS), Antônio Palácios, afirma que há um certo agravamento do estresse cotidiano exatamente pela necessidade de estar em constante adaptação e pelo grande acúmulo de tarefas e responsabilidades nas mesas dos contadores. “Aumentaram as exigências da Receita Federal, que hoje são o principal motivo de atenção da maioria dos nossos profissionais, e as evoluções tecnológicas ocorrem em uma velocidade que a categoria não consegue acompanhar”.

Não é à toa que a rotina tida pela maior parte dos contadores como a mais estressante é o eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas). A ferramenta exige adaptação técnica e maior atenção às informações fornecidas devido ao cruzamento completo de todos os dados prestados. Ao mesmo tempo, as dúvidas colocam os setores tributários e fiscais em lugar de destaque no organograma empresarial, no centro da tomada de decisões e do tratamento de informações. Esta dinâmica pode servir de exemplo do protagonismo que vem sendo assumido pelo profissional contábil na dinâmica empresarial e, paralelamente, do peso que recai sobre as suas costas.

O perito contábil Márcio Lavies Bonder, com formação em Ciências Contábeis e Direito, é jovem no ramo (atua há 10 anos) e, talvez por isso mesmo, diz não sentir desgaste ao ter de buscar qualificação e aprender a utilizar as novas tecnologias. O segredo, segundo ele, é não levar o estresse para casa, estudar para não se desesperar ao se deparar com um processo complicado e se organizar para cumprir os prazos apertados. “É claro que quanto mais valorizado, maior é a responsabilidade, mas não é por isso que eu me digo estressado. Mas também sou de uma geração que conheceu a contabilidade com o uso de tecnologias, diferente de quem está há muitos anos na profissão”, admite o contador.

Representante dos profissionais contábeis no Estado, Antônio Palácios informa que, depois do eSocial, o que mais tira o sono da classe é a adoção das Normas Internacionais. Segundo Palácios, o problema agora não são as regras, que já estão bem estabelecidas, mas a falta de preparo das empresas para prestar aos profissionais da contabilidade as informações necessárias para desenvolver o trabalho e elaborar os balanços de acordo com o que as normas exigem.

Veja algumas dicas para prevenir o estresse : http://jcrs.uol.com.br/_img/163542_Untitled-1.jpg

Texto confeccionado por: Roberta Mello

Fonte: Site Contábil

ANIVERSARIANTE DO DIA!!! "JÚNIOR BILL"

Eu peço a Deus que te ilumine, te guarde e te dê mais sabedoria, tenha certeza que tudo dará certo na sua vida! Que ele te abençoe abundantemente e te dê muitas alegrias. Você é meu filho, e muito querido por seus pais! Parabéns, Felicidades! Te amo muito Júnior Bill

Escrito por: Altemir Neri