sábado, 30 de agosto de 2014

Greve Geral dos Contadores

O sindicato dos contadores, inspirado pela greve dos professores da USP, está discutindo a proposta de uma greve geral de três meses a partir de 7 de setembro.
A ideia é brilhante.

Por quê? 

Numa greve de contadores do Brasil, nenhum imposto será calculado. Portanto, os contribuintes não terão como saber quanto de imposto terão de pagar. 

Aí eu quero ver Brasília descobrir quem realmente sustenta este país. 

Quero ver o governo rebolar sem receber por três meses.

Está na hora de nós contribuintes entrarmos em greve, e a greve dos contadores finalmente nos possibilitaria isto. 

Se os contadores estão em greve, não há como nós pagarmos impostos. Impossibilitados de pagar impostos, estaremos em boa fé. E não poderemos ser multados por isto.

A beleza desta ideia é que contadores têm todo o direito de entrar em greve, e aí com três meses de greve o circo pegará fogo.

Por isto, a cada crise eles rapidamente aumentam os impostos em vez de usar as reservas que deveriam possuir. 

A arrecadação não cairia para zero, porque muitas empresas pequenas podem facilmente calcular e pagar, mas haverá uma luta feroz de todos os ministérios para botar a mão no pouco imposto arrecadado.

Vai ser uma briga e tanto, e iremos ouvir deles quantos ministérios na realidade são desnecessários. 

Haverá outra consequência, pois terminada a greve o governo obviamente irá querer acrescentar multas colossais sobre os impostos atrasados, mas nem você e muito menos os contadores acharão justas.

Isto significa anos de discussão na Justiça.

O pior é que os contadores do Brasil não estarão pleiteando maiores salários, mas por impostos simplificados, calculados trimestralmente e anualmente como em outros países, não mensalmente ou diariamente porque todo dia tem um outro imposto a pagar.  

Segundo Joaquim Benjamin, líder da greve, nós contadores fomos reduzidos a darfistas, preenchedores de formulários de impostos a pagar.

“Isto é um insulto à classe. 
Queremos respeito, queremos impostos anuais e não cada imposto num dia diferente da semana. Que bagunça é esta?”

Só temos como apoiar esta iniciativa da greve dos contadores, e esperar que ela seja aprovada na próxima assembleia.

Eu já garanti ao meu contador que continuarei a pagá-lo durante a greve, o mínimo que posso fazer. 

Vamos torcer para que esta notícia seja verdadeira.

1. Existem inúmeros impostos que podem ser pagos anualmente, sobre o lucro da empresa, em vez de mensalmente obrigando os contadores a fechar o balanço 12 vezes ao ano, em vez de anualmente. 

2. Todos os impostos podem ser pagos trimestralmente, agora que a inflação acabou, desobrigando o cálculo mensal de todos os impostos deste país.

3. Todos os impostos podem ser pagos com 90 dias de prazo, em vez de 5 a 10 dias, gerando sufoco a todos os contadores para calcular tudo em 5 dias.
De fato os contadores estão corretíssimos na greve, meu apoio total.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dicas para o profissional que vira chefe dos colegas

RIO — No dia a dia, colegas de trabalho criam laços de amizade e acabam conhecendo bem as qualidades e os defeitos uns dos outros. Muitas vezes, passam por situações semelhantes e até compartilham algumas frustrações — como falta de reconhecimento e salários abaixo do esperado. Mas, e quando um profissional é promovido e passa a liderar aqueles que antes eram seus pares? Para especialistas, para fazer essa relação dar certo, é preciso definir funções e, no ambiente de trabalho, impor limites e deixar as questões pessoais de lado.

Geralmente, ressalta a coach Dirlene Costa, da High Performance, quando um profissional é escolhido para liderar uma equipe da qual já faz parte é porque ele tem uma postura de liderança e, em algum momento, se destacou no time. E não é por isso que vai deixar de fazer parte do grupo:

— Ele pode e deve manter um bom vínculo com os colegas. Porém, a equipe precisa distinguir o colega do líder, e isso vai depender da postura que ele irá assumir. O novo chefe deverá ser claro desde o início, mostrando que a amizade continua, mas que terá que assumir seu papel, delegando tarefas e cobrando resultados quando necessário.

Sócio da MSA Recursos Humanos, Francisco Resendes destaca que a meritocracia, que está baseada na percepção dos superiores sobre o potencial e o histórico de resultados do profissional, fortalece o grupo.

— Se a decisão superior é percebida pela equipe como justa, a equipe se sente fortalecida, pois a possibilidade de crescimento em suas carreiras dentro da empresa tem um exemplo concreto.

Transparência na hora de comunicar a mudança

E como comunicar a mudança aos demais funcionários? O mais aconselhável é que o chefe que fez a seleção informe a todos e explique os motivos, sem desvalorizar os outros, aconselha Dirlene:

— A equipe não deve saber nos corredores, mas pela empresa e pelo próprio profissional promovido. Isso traz credibilidade e confiança diante da mudança. E o próximo passo é o novo chefe fazer uma reunião para comunicar, agradecer a oportunidade, ressaltar os pontos positivos da equipe e pedir a colaboração de todos, para que juntos alcancem os objetivos propostos.

Incentivar o engajamento dos colegas e manter um bom canal de comunicação é uma boa estratégia para iniciar esta nova fase, afirmam os especialistas. Conversar e saber ouvir são essenciais neste momento:

— As pessoas querem ser ouvidas e esperam conviver num ambiente que se sintam úteis. O primeiro passo para o sucesso está em abrir este canal — afirma o psicólogo e sócio-fundador da Top Quality, Carlos Eduardo Pereira.

Para o sócio da MSA Recursos Humanos, Francisco Resendes, a transparência dos critérios adotados caso a caso também fortalecem uma liderança:

— A postura ética e a justiça nas decisões cotidianas do novo chefe estará sendo observada. Ele deve conquistar a confiança dos colegas obtendo deles comprometimento e lealdade.

A coach Dirlene Costa ressalta que o fato de o novo líder ter feito parte da equipe que está assumindo tem uma vantagem: ele conhece um pouco de cada integrante. Sabe as dificuldades, angústias e demandas individuais e do grupo.

— Isso não quer dizer que ele poderá resolver tudo. Mas é um diferencial e, a partir daí, o líder pode trazer alternativas e soluções para montar um time de alta performance. Saber o que cada um faz melhor e potencializar este grupo — diz ela.

O ponto negativo, e talvez o mais complicado, segundo Dirlene, é ter na equipe um profissional que confunda os papéis, isto é, que queira ser tratado diferente porque é amigo do novo líder:

— Para driblar este tipo de situação, a clareza deve ser estabelecida desde o início. Por isso, quando um profissional é promovido a uma posição de liderança, o ideal é passar por um programa de desenvolvimento para líderes, que dará suporte para o novo desafio.

Já a coach executiva Eva Hirsch Pontes diz que, numa situação como esta, a maior dificuldade do chefe novato é delegar tarefas. Ela diz que, Enquanto o profissional tem um cargo técnico, ele precisa apenas cumprir prazos e desenvolver as habilidades necessárias para que a entrega do resultado seja satisfatória. Ao assumir um cargo de chefia, ele passa a liderar uma equipe e é necessário abrir mão de alguns detalhes e delegar tarefas para que os profissionais adequados se desenvolvam através delas.

— Saber delegar tarefas é uma das principais e mais difíceis competências de um bom gestor — afirma a coach, que baseia sua afirmação no desafio encontrado por aqueles que deixaram as áreas técnicas ou operacionais para assumir a liderança de equipes ou do próprio negócio.

Eva destaca que aprender a delegar é um passo indispensável para o profissional ter tempo para priorizar ações estratégicas na empresa e ainda é a melhor forma de desenvolver cada membro da equipe.

— Quando nós somos líderes de nós mesmos, precisamos nos preocupar apenas em cumprir prazos e ter habilidades técnicas para desenvolver as tarefas e garantir o melhor resultado e qualidade do trabalho. À medida que o profissional cresce na carreira, ele muda a forma de administrar o tempo, as habilidades que desenvolve e aquilo que valoriza. Ao virar líder de pessoas, ele precisa desenvolver sua equipe, e delegar tarefas é a melhor maneira de fazer isso — explica.

Texto confeccionado por:  Ione Luques

Fonte: Site Contábeis

E-mails falsos de cobrança roubam dados de consumidores, alerta Serasa

Receber um e-mail com a notificação de que você está inadimplente causa preocupação. Mas também aguça a curiosidade. Basta um clique e pronto, em vez de obter as informações sobre uma possível pendência financeira, o usuário permite que programas roubem as informações do seu computador,  possibilitando o acesso a seus dados pessoais e senhas.

Golpistas usam o nome de instituições especializadas em armazenar cadastros de consumidores para concessão de crédito para fazer phishing (termo que vem do inglês fishing  - que quer dizer pescar), tipo de fraude eletrônica que visa obter dados de usuários. A Serasa Experian, uma das instituições mais utilizadas pelas empresas na hora de examinar se deve conceder crédito aos seus clientes, é também umas das favoritas dos aproveitadores e frequentemente tem correnpondências enviadas em seu nome.

 Para reconhecer um e-mail fraudulento, preste atenção no domínio da mensagem – endereço que leva até o site. Nos e-mails, ele vem escrito depois do sinal de @ no endereço do emissor. No caso da Serasa Experian as mesagens podem ser encaminhados com dois domínios: @serasaexperian.com.br ou @certificadodigital.com.br. A empresa disponibiliza um e-mail para denunciar as tentativas de fraude eletrênica abuse@br.experian.com.

Confira alguns cuidados para não cair em fraudes eletrônicas enviadas por e-mail:

- Verifique se você contratou algum serviço que prevê o envio de e-mail com estas notificações

- Não clicar em nenhum link ou botão, nem tampouco permita o download de qualquer arquivo deste tipo de e-amail

- Confira se o endereço remetente do e-mail pertence mesmo à empresa

Fonte: Site Contábil

As dez profissões que mais precisam de qualificação no país

RIO — A empregabilidade passa por uma crise global: a escassez de profissionais qualificados vem se acentuando em praticamente todo o mundo. É o que revela a 9ª Pesquisa Anual sobre Escassez de Talentos (Talent Shortage Global Survey), do ManPowerGroup, que relata a dificuldade das empresas em encontrar profissionais preparados para atender as suas necessidades.

Foram ouvidos mais de 37.000 empregadores em 42 países e territórios (no Brasil, 850 empregadores participaram da pesquisa), sinalizando a média global de escassez de talentos em 36%, a mais alta desde 2007 (41%). Em 2013, a média foi de 35%. De acordo com o estudo, os países que mais sofrem com esta situação, hoje, são: Japão (81%), Peru (67%), Índia (64%), Argentina (63%) e Brasil (63%). Empregadores na Irlanda (2%), Espanha (3%), Holanda (5%), África do Sul (8%) e Singapura (10%) são os menos propensos a enfrentarem essa dificuldade na hora de contratar este ano.

— No Brasil, a situação permanece preocupante. A pequena queda percentual de 68% em 2013 para 63% em 2014 não significa melhora no quadro da empregabilidade. As empresas continuam sem preencher vagas, pois não encontram profissionais com as competências necessárias para os cargos — afirma Riccardo Barberis, CEO do ManpowerGroup Brasil, segundo quem a expectativa não é de melhora nos próximos anos. — Houve investimento recente do governo brasileiro e das próprias organizações em programas de treinamento e cursos profissionalizantes, porém são ações de longo prazo, que ainda não refletem no resultado do estudo.

O estudo mostra que, no ranking de dez profissões com maior escassez de talento no Brasil, 
destacam-se (ver quadro abaixo) operários, técnicos e motoristas. A lista também inclui profissionais da área de tecnologia da informação (TI) e engenheiros. No mundo, pelo terceiro ano consecutivo, os empregadores relatam maior falta de pessoal qualificado nas chamadas “profissões de ofício” (pedreiros, marceneiros, costureiras, eletricistas etc), com engenheiros repetindo seu segundo lugar. O aumento na demanda pelos técnicos os coloca na terceira posição.

Nos dois casos, isso se deve, em parte, ao gap entre o perfil de competências que hoje é requerido nessas funções e o perfil que as pessoas apresentam (usualmente são as competências básicas), afirma a diretora de Recursos Humanos do ManpowerGroup, Márcia Almstrom:

— Se tornaram perfis e funções mais complexas. No passado, o motorista, por exemplo, precisava simplesmente dirigir. Hoje, se a pessoa for dirigir um caminhão, vai se deparar com ferramentas tecnológicas no veículo, GPS, que não obrigatoriamente está qualificada para manipular.

Para superar esse problema, as estratégias mais comuns que as organizações estão adotando mundialmente são: aumento dos treinamentos para os empregados atuais, mais oportunidades de desenvolvimento para a equipe atual, redefinição de descrições de cargos e aumento dos benefícios oferecidos.

De acordo com Márcia, as empresas estão mais flexíveis ao determinar as competências necessárias para o preenchimento de suas vagas.

— Elas estão optando por contratar os profissionais e oferecer a eles, já em casa, o treinamento necessário para a aquisição das competências exigidas — explica a diretora do ManPowerGroup.

Outra alternativa adotada, diz Márcia, é mudar a matriz de contratação. Isso significa que as empresas estão se moldando ao mercado e redesenhando suas estratégias de preenchimento de postos de trabalho. Atualmente, as empresas estão explorando fontes alternativas de talentos, como os trabalhadores mais velhos e os jovens. Também estão movendo o trabalho para as regiões com maior demanda de profissionais.

— Nesse cenário, as consultorias tem papel fundamental para auxiliar os empregadores a encontrarem o melhor desenho possível para que o gap da empregabilidade não impacte os objetivos de negócio das empresas — afirma a executiva.

Empresas relatam os efeitos

O estudo global mostrou também que como o cenário vem se agravando, as empresas já têm consciência do impacto que a falta de profissionais capacitados causa aos negócios.

As organizações participantes da pesquisa apontam que a escassez resulta diretamente na redução da capacidade de atender adequadamente seus clientes (41%); redução da competitividade e produtividade em geral (40%); aumento da rotatividade de pessoal (27%); e diminuição na criatividade e inovação (24%).

— No Brasil, já é discurso comum entre os líderes empresariais a falta de competitividade e a necessidade de aumentar a produtividade para tornar-se atraente no mercado — acrescenta Barberis, ressaltando que a carência de profissionais pode impactar a economia do país.

Cenário nas Américas

O estudo aponta que, nas Américas, os motivos mais comuns para os empregadores dizerem que não conseguem preencher as funções são: falta de competências técnicas e habilidades mensuráveis, com 34%; falta de experiência com 29%, representando um aumento em relação a 2013, quando o índice foi de 24%; e falta de candidatos disponíveis, com 25%.

As estratégias que os empregadores do continente estão adotando para superar este problema apresentaram algumas mudanças em relação às globais e também ao ano anterior, como: aumento de organizações que pretendem fornecer treinamento e desenvolvimento adicional aos atuais funcionários; aumento na exploração de novas fontes de talentos como jovens e mulheres; e diminuição na contratação de profissionais sem habilidades necessárias, mas com potencial para desenvolvê-las.

Confira os ranking dos profissionais mais procurados:

No Mundo:

1 - Trabalhadores de ofício manual
2 - Engenheiros
3 - Técnicos
4 - Representantes de vendas
5 - Contadores e profissionais de finanças
6 - Executivos/gestores
7 - Gerente de vendas
8 - Profissionais de TI
9 - Secretárias, assistente administrativo e auxiliar de escritório
10 - Motoristas

No Brasil:

1- Operários
2- Técnicos
3 - Motoristas
4 - Secretárias, assistente administrativo e auxiliar de escritório
5 - Trabalhadores de ofício manual
6 - Profissionais de TI
7 - Contadores e profissionais de finanças
8 - Operadores de máquinas e produção
9 - Engenheiros
10 - Gerentes de vendas

Fonte: Site Contábil

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Paulo Neri e Minel, 54 anos de UNIÃO!

Gasta-se apenas alguns minutos para realizar um casamento, mas espera-se 54 anos para realizar um casamento de Níquel…
Há 54 anos vocês (meus pais) se uniram pelos laços matrimoniais e durante todo este longo tempo compartilharam juntos alegrias, tristezas, tanta coisa.
Amar e viver com seu cônjuge exige determinação e prática diária… Exige a entrega de si mesmo ao bem-estar do outro.
Bem, agora vocês estão prontinhos para começar outros cinquenta anos… E quero estar aqui para poder de novo desejar a vocês a maior felicidade do mundo.
Parabéns!!!

sábado, 16 de agosto de 2014

Documentos Necessários para Registro de Empregado Doméstico

Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);

Atestado de boa conduta, emitido por autoridade policial, ou por pessoa idônea, a juízo do empregador;

Exame Admissional, a critério do empregador doméstico; e

Apresentar o número da inscrição junto ao INSS para os devidos recolhimentos previdenciários na GPS.

O empregador deverá registrar o contrato de trabalho na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado doméstico, e em seguida proceder a inscrição do segurado junto ao INSS via internet, pelo PREVfone ou nas agências da Previdência, caso este ainda não tenha o referido cadastro.

Caso o empregado doméstico já tenha o número do PIS por ter trabalhado anteriormente, mas ainda não efetuou a sua inscrição junto ao INSS, poderá se utilizar deste número para fins de inscrição perante a Previdência Social.

A contribuição previdenciária, parte do empregado doméstico, obedecerá a tabela de contribuição do segurado empregado.

A contribuição previdenciária, parte do empregador, corresponde a 12% sobre o salário de contribuição do empregado doméstico.

Fonte: Site Contábil

MP dispensa obrigação de farmacêutico em drogarias enquadradas no Supersimples

A Câmara dos Deputados analisa a Medida Provisória 653/14, que obriga a presença de um técnico farmacêutico, inscrito no Conselho Regional de Farmácia e formado em curso profissionalizante (nível médio), em farmácias caracterizadas como micro ou pequenas empresas. Nos demais estabelecimentos, será necessária a presença de farmacêutico (profissional de nível superior), como determina a Lei 13.021/14, publicada segunda-feira (11) no Diário Oficial.

A dispensa de profissional de nível superior aplica-se, assim, às drogarias enquadradas no Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). O estatuto, mais conhecido como Simples Nacional ou Supersimples, é o sistema simplificado de tributos que unifica em um boleto único oito impostos federais, estaduais e municipais. Ele beneficia todas as pessoas jurídicas que se enquadrem como microempreendedor, microempresas e pequenas empresas, com teto de receita bruta anual de R$ 3,6 milhões.

Com a medida provisória, as farmácias do Supersimples adotarão as regras da Lei5.991/73, que exige a presença do técnico durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento.

A medida entrará em vigor em 30 de setembro, 45 dias após a publicação (11 de agosto).
Tramitação

A proposta será inicialmente analisada por uma comissão mista de deputados e senadores. Em seguida, deverá ser votada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.

Como sei que perdi a lucratividade do meu escritório contábil?

Muitos dos clientes atendidos pelo escritório contábil têm como termômetro de sucesso da sua empresa a questão financeira, o que é um grande erro.

Para mim, um dos mais importantes princípios contábeis é o da competência, pois essa visão das receitas e despesas demonstra a qualidade da gestão do negócio. Uma boa gestão gerará recursos à empresa, seja a curto, médio ou longo prazo. Já, a má gestão exigirá recursos para cobrir o déficit. Olhar a empresa somente pelo viés do desempenho econômico-financeiro não dá garantia de que a rentabilidade obtida no presente momento terá continuidade.

A contabilidade fiscal é a melhor resposta para o questionamento que intitula o artigo, porém, é preciso deixar claro que, sozinha, ela não trará dados suficientes para proporcionar a retomada da lucratividade. Além dela, é necessário um maior aprofundamento na análise dos custos para a formação do adequado preço de venda, e, aqui, entra a contabilidade gerencial. O conhecimento sobre o perfil dos custos, fixos e variáveis, diretos e indiretos, informará ao gestor que a mão de obra é o seu maior custo e, naturalmente, deverá, por isso, ter o seu maior foco.

Em contrapartida, gerenciar os demais custos é relativamente fácil e muitos escritórios já o fazem, até porque o que se pode praticar no escritório também é aplicável a qualquer outra empresa. Alguns exemplos: para reduzir custo com energia elétrica e hardware, vale trocar os tradicionais CPUs por Thin Clients; já, para os custos com impressões, pense em adotar equipamentos a laser junto a uma política interna de redução de impressão; ou, ainda, para os custos com água, utilize vasos sanitários com diferentes vasões de água e torneiras por sensor de tempo; etc.

Por último, além de tudo o que foi dito, vale lembrar que bem utilizar o capital intelectual disponível no escritório é o grande desafio, sendo essa a principal fonte da retomada dos resultados. Isso exige meios seguros para apurar o tempo gasto nos atendimentos e, principalmente, para compreender as referidas dedicações. Afinal, para a adequada operação do escritório, além da visão Contábil de seus responsáveis, é essencial ações na visão de Gestor, com tempo, capacidade e ferramentas adequadas para melhorar a utilização da equipe de trabalho.

Pense nisso.

Redes Sociais: benefício ou armadilha na relação empresa-cliente?

O crescente uso da internet pela população (em 2011, o número de usuários chegou a oitenta milhões, sendo que metade já fazia uso de blogs, microblogs e redes sociais) fez crescer os olhos das empresas. Afinal, boa parte de clientes e potenciais clientes poderiam estar presentes ali.
A característica democrática, livre e com uma comunicação aberta das redes sociais representou um ambiente ideal para os valores das novas gerações, especialmente a Y, composta de pessoas nascidas após 1978, e que se apoiam nas redes sociais para tomar decisões de compras. As redes proporcionam flexibilidade, acessibilidade e diversidade moral, o que explica o seu espetacular sucesso como meio de informação e interação.
Estes fatores levaram as empresas a utilizarem de forma efetiva a rede social como canal de comunicação. Em um primeiro momento, a ideia foi aproveitar a imensa base de pessoas que utiliza o ambiente para oferecer produtos e serviços de forma segmentada. Afinal, nas redes sociais é possível identificar comportamentos, atitudes, posicionamentos, seja individualmente, seja de forma coletiva.
Contudo, a natureza interativa do ambiente das redes sociais levou à rápida percepção dos usuários de que este poderia ser também um meio de manifestar reclamações, insatisfações ou sugestões às empresas. E ao contrário do atendimento nas centrais de atendimento convencionais, demorado, ruim e de difícil conclusão, nas redes sociais, o retorno às chamadas do cliente passou a ser rápido e mais efetivo, embora ainda longe do que poderíamos chamar de ideal.
E isso tem uma razão de ser: assim como o “boca a boca” já é um instrumento potente de disseminação da opinião, o “post a post” das redes sociais também se tornou um poder de multiplicação devastador. Em minutos, centenas ou até milhares de pessoas ficam a par dos problemas entre consumidores e empresas. Mais do que isso, passam a opinar e disseminar para seus próprios relacionamentos. Além disso, tudo fica registrado e documentado.
São dois lados da moeda. Se por um lado, as redes sociais criam um ambiente fantástico para a divulgação de marcas, produtos e serviços, gerando bons resultados de engajamento, elas também oferecem um caminho rápido para a manifestação coletiva contra ou a favor. Por isso, o relacionamento com clientes através das redes sociais é uma faca de dois gumes: há uma fantástica visibilidade, mas exige responsabilidade e o real interesse em resolver, de forma efetiva, as questões de seus clientes. A rede pode ser cruel e não perdoa a incoerência do discurso e muito menos falhas no atendimento.

Como aumentar o nível de confiança da sua equipe?

Uma questão essencial para criar uma equipe mais produtiva é a confiança. Se as pessoas da equipe não confiam no líder ou nos demais membros do grupo, certamente o trabalho vai desandar. Eles deixarão de delegar corretamente e esconderão o jogo, as urgências vão aparecer e, dificilmente, a comunicação será feita de forma eficiente.

Ou seja, aumentar a confiança da equipe é uma forma de garantir a produtividade dos profissionais. No entanto, isso não é algo trivial, exige esforço, pois a confiança depende de uma tríade de fatores: tempo, oportunidades e exemplos.

Tempo porque a quebra ou a falta de confiança não se resolve em dias ou semanas. Às vezes demoramos meses, anos ou até décadas para voltar a ter crédito. Dependendo do estrago que foi feito, talvez não tenhamos nunca mais e precisaremos ter coragem e saber o momento certo de parar de tentar. Porém, na maioria dos casos, existem chances de se restabelecer essa confiança, basta ter paciência e investir parte do seu tempo nisso.

O segundo fator é a existência de oportunidades ou, simplesmente, não haverá como desenvolver um novo comportamento. Um exemplo, é o profissional que perdeu a confiança do chefe por não entregar uma atividade no prazo estipulado. A oportunidade para reverter esse problema pode ser a realização de um novo relatório com prazo definido e com o cumprimento do combinado. Quando surgir uma oportunidade dessas, não pense duas vezes antes de agarrá-la, esse é o caminho mais rápido para restabelecer a confiança.

Por fim, dê o exemplo quando a oportunidade aparecer. Gosto de pensar que quando surge uma oportunidade, ela pode ser a última. Então faça certo desta vez. Intenções não são nada, o resultado é o que vale no fim das contas. O exemplo positivo também se alastra e reforça a confiança.

Com esses três fatores presentes, é possível retomar a confiança. No entanto, para que isso se mantenha, você precisa desenvolver as seguintes habilidades:

1. Cumprir prazos: A má fama de uma pessoa que não entrega suas tarefas no tempo combinado é difícil de ser combatida. Quando assumir um compromisso, tenha a certeza de que poderá cumpri-lo ou esteja preparado para argumentar por que não o fez.

2. Comunicar-se de maneira eficiente: Aprenda a se comunicar com a sua equipe ou com o seu chefe. Caso aconteça algo de errado, explique de forma clara e objetiva. Aponte os problemas e as suas soluções, não os culpados. Seja honesto, sem ferir as pessoas; direto, sem ser grosseiro e rápido, sem ser afobado.

3. Cumprir as suas promessas: Grande parte dos chefes que perdem a confiança da equipe são aqueles que prometem algo que não terão condições de cumprir. Já vi diretor prometer promoções que nunca aconteceram, aumentos impraticáveis ou projetos que dependiam de terceiros. Antes de prometer algo, verifique todas as suas possibilidades, documente, estabeleça prazos, diga o que pode dar errado etc. As coisas mudam, não é possível prever tudo, mas, se você for transparente e mantiver a equipe dentro de tudo o que está acontecendo, o problema pode ser minimizado.

Confiança não é algo fácil de se recuperar, portanto o melhor a ser feito é honrar o crédito que lhe foi dado. Ninguém é perfeito, as pessoas erram e isso é natural do ser humano. A sua atitude com relação aos erros é que faz a confiança ser mantida ou quebrada.
Texto confeccionado por: Christian Barbosa

Fonte: Site Contábil

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Receita libera hoje consulta ao pagamento que vai beneficiar 1,6 milhão de contribuintes. Correção por juros será de 3,64%

 
A Receita Federal liberou às 9h desta sexta-feira (8) a consulta ao 3º lote de restituições do Imposto de Renda 2014. Serão contemplados 1,6 milhão de contribuintes, somando mais de R$ 1,9 bilhão. Confira no site da Receita se sua declaração foi liberada.
O crédito será depositado em conta corrente na próxima sexta-feira (15). Além das restituições referentes às declarações deste ano, O Fisco vai pagar os lotes residuais de 2008 a 2013 de contribuintes que ficaram retidos na malha fina.
Além da internet, também é possível consultar sua declaração pelo telefone 146, ou acessar o aplicativo do Fisco para tablets e smartphones. Quem receber o dinheiro neste lote, referente à declaração de 2014, terá correção de 3,64 % – referente à taxa Selic do período.
Quem não for contemplado nesse lote pode conferir, por meio do serviço e-CAC, se há problemas com a sua declaração e consultar as condições para fazer a eventual regularização com a declaração retificadora.
Se você estiver no 3º lote, mas não receber o dinheiro no dia 15, o Fisco orienta procurar qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
A restituição fica disponível por um ano e, se não for resgatada nesse período, precisa ser solicitada pelo Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição ou pelo e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Você sabe quais gastos não deduzem Imposto de Renda? Confira 20 exemplos:
Fonte: Economia

sábado, 2 de agosto de 2014

Candidatos têm uma semana para apresentarem prestação de contas parcial

 

Balanço será divulgado pelo TSE no próximo dia 06 de agosto. Candidato que não cumprir prazo sofrerá sanções.

O prazo para a prestação da primeira parcial da prestação de contas dos candidatos a uma vaga na eleição deste ano teve início ontem e segue até o dia 2 de agosto. O balanço da primeira etapa dessas prestações será divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no próximo dia 6 de agosto. De acordo com a chefe da Coordenadoria de Controle de Contas do TRE, Raquel Ferro,(foto ao lado) a prestação do candidato deve conter informações de toda movimentação financeira.
O candidato que não conseguir comprovar os dados declarados ou deixar de prestar contas terá a prestação reprovada e sofrerá sanções. “Na prestação final é realizado um levantamento de todas as irregularidades presentes na primeira e segunda parcial. Elas serão somadas. Aquele candidato que não entregar a prestação também é acusado de irregularidade. Só depois dessa etapa ocorre o julgamento e quem não conseguir provar a inocência sofrerá sansões”, disse.
O Tribunal também disponibilizou informações sobre o inicio da segunda parcial da prestação de contas. “Toda movimentação financeira desde o primeiro dia de campanha até o dia 28 de julho deve constar nesta primeira parcial. A segunda parcial será realizada do dia 28 de agosto a 2 de setembro e os dados serão divulgados no dia 6 de setembro. É exigida a movimentação de arrecadação de recursos, emissão de recibos eleitorais, o detalhamento dos gastos de campanha, registro dos eventos de promoção de candidatura”, explicou.
Raquel Ferro diz que a principal dúvida dos candidatos na hora de realizar a prestação de contas se refere à doação de campanha. Ela lembra que só poderá fazer doação de algum bem ou recurso aos candidatos, a pessoal física que conseguir comprovar a propriedade do bem. “Se a pessoa não possui o documento que prove a posse é melhor nem doar. Cito como exemplo o caso de um imóvel, se ele foi cedido é preciso provar que ele pertence a quem Acede. Um comprovante de residência como talão de água e luz não serve porque não prova nada. É preciso ter o documento. Esse é o principal erro dos candidatos”, explicou.
Foto: Elias Fontenele/O Dia
Repórter: Lídia Brito - Jornal O Dia

Fonte: Portal o dia

Prazo para 1ª prestação de contas das Eleições 2014 termina no sábado (2)

Documentação deve detalhar gastos e recebimentos durante a campanha.
Período de entrega de documentos foi iniciado no dia 28 de julho.


Candidatos, comitês financeiros e diretórios partidários estaduais devem apresentar à Justiça Eleitoral, até o próximo sábado (2),  a primeira prestação de contas das Eleições 2014.  O período de entrega da documentação foi iniciado no dia 28 de julho.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral daBahia (TRE-BA), a prestação de contas deve detalhar os recursos em dinheiro arrecadados ou estimados para financiamento da campanha eleitoral, além dos gastos realizados. Todos os doadores e fornecedores de recursos devem ser citados na documentação.
Conforme legislação eleitoral, a ausência da prestação parcial de contas ou a apresentação  de dados que não correspondam com os reais poderá refletir na regularidade das contas finais.
A prestação de contas dos candidatos, comitês e diretórios financeiros será divulgada pela Justiça Eleitoral na internet, no próximo dia 6 de agosto, e poderá ser acessados pelo público por meio do site http://www.tre-ba.jus.br/eleicoes/eleicoes-2014/eleicoes-2014.
Fonte: G1

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

9 sinais de que você precisa tirar férias

Você acorda cansado, vive irritado e tem problemas para dormir? Estes são alguns dos sinais de que você precisa tirar suas férias, segundo o site Business Insider.

De acordo com especialistas, o profissional precisa estar atento aos primeiros sinais de estresse no trabalho, que podem levar à depressão, ansiedade e ganho de peso. Confira abaixo os sinais que indicam que você precisa de férias:

1. Você está sempre cansado

Se você se sentir cansado com maior frequência do que o habitual, você pode estar sofrendo de fadiga crônica. Você leva tempo extra para realizar as tarefas diárias e constantemente se sente esgotado. Este tipo de esgotamento físico pode levar à exaustão psicológica, criando uma sensação de medo de se levantar da cama para trabalhar.

2. Você não se cuida

Quando você está estressado e cansado, hábitos pouco saudáveis começam a surgir, como descontar na comida e deixar de fazer academia ou outras atividades físicas.

3. Você está sobrecarregado

Você está sempre trabalhando, mas ainda sente que deve trabalhar mais. Você se sente culpado quando não completa todos seus afazeres do dia, o que o obriga a trabalhar ainda mais. Se sobrecarregar não lhe deixará mais produtivo, por isso, se dê uma pausa.

4. Seu celular é uma fonte de estresse

Hoje em dia, é possível fazer muito mais do que ligações em um smartphone. No entanto, se a cada toque você se sente ansioso por achar q é algum problema relacionado ao trabalho, é um sinal de você precisa se desligar um pouco.

5. Você tem uma atitude negativa

Outro sinal é ter uma visão constantemente negativa sobre qualquer situação, se sentir frustrado e de mau humor.

6. Você não consegue se concentrar

Você está mentalmente exausto, o que torna muito mais difícil se concentrar, focar e lembrar-se de informações importantes. Os projetos começam a tomar o dobro do tempo para serem realizados.

7. Você não consegue dormir

Os problemas do trabalho não lhe deixam dormir à noite? Esse pode ser outro sinal de você precisa tirar uns dias de folga.

8. Você está sempre pensando no trabalho

Mesmo depois de deixar o trabalho, você encontra-se preocupado com a reunião ou com as metas no final do mês.

9. Você perdeu sua ambição

Você perdeu seu espírito competitivo e não busca mais a perfeição. As férias podem aliviar sua tensão e dar tempo para repensar sobre seus objetivos profissionais.

Texto confeccionado por: Luiza Belloni Veronesi

Fonte: Site Contábil

Simples Nacional deve ser sancionada sem vetos nos pontos essenciais

 
projeto de lei que universaliza o Simples Nacional deve ser sancionado sem vetos nos pontos essenciais, afirmou nesta quarta-feira o ministro Guilherme Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência. “Pode ter algum veto de aspecto técnico, como um artigo que já está presente em outra lei e que está mais claro. Mas não acredito em nenhum veto nos pontos principais”, disse.

A sanção do projeto, aprovado pelo Senado Federal há duas semanas, ocorrerá no dia 7 de agosto, em cerimônia no Palácio do Planalto. Um dos pontos centrais é a proibição de que os governos estaduais usem a substituição tributária (modelo de cobrança diferenciado de impostos) sobre 80% das micro e pequenas empresas.

O projeto também praticamente universaliza o acesso ao Simples, ao permitir que o regime seja usado por mais 140 atividades econômicas. Apenas as indústrias de tabaco, armas e bebidas alcoólicas ficarão de fora. O Sebrae estima que isso permitirá a entrada de cerca de 400 mil micro e pequenas empresas no programa.

Afif afirmou ainda que não espera veto sobre a inclusão dos serviços advocatícios, de fisioterapia e de corretagem de imóveis e seguros no Simples. O governo aceitou a entrada de mais 140 atividades econômicas no programa desde que não houvesse, neste momento, redução nos tributos pagos, mas estas quatro categorias fizeram lobby junto aos deputados e conseguiram aprovar a diminuição de seus impostos.

“Não acredito em veto porque vou assinar, no dia da sanção, convênio com universidades para fazer um estudo para acabar com o efeito morte súbita de quem ultrapassa o faturamento de R$ 3,6 milhões e tem que deixar o Simples e pagar os impostos cheios”, afirmou. “O estudo será entregue em 90 dias.”

Afif acompanhou a presidente Dilma Rousseff em sabatina na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, nesta quarta-feira. Os outros dois principais presidenciáveis – o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) – também participaram do evento.

Texto confeccionado por: Raphael Di Cunto

Fonte: Site Contábil

Fim de penalizações para contribuintes

Especialistas acreditam que o convênio firmado entre 20 estados e o Distrito Federal, propondo novas regras e alíquotas interestaduais para pôr fim à guerra fiscal, trará como importantes benefícios o fim das penalizações aos contribuintes que fazem uso dos benefícios concedidos sem aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O entendimento é de que o acordo, do qual Minas Gerais faz parte, vai gerar segurança jurídica, permitindo aos estados melhores condições para planejar suas receitas e gastos.

"Os estados vão perdoar a diferença de crédito do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) daqui para trás. E daqui para frente, novos convênios firmados pelo Estado devem ser regrados pelo Confaz", informa o tributarista Fábio Zanin Rodrigues, da Advocacia Lunardelli, referindo-se às autuações impostas pelos estados que se sentem prejudicados.

No entanto, a publicação do convênio é apenas o começo. Para que seja efetivado, os estados terão prazo de 90 dias para o envio de todas as legislações estaduais e convênios firmados. "Além da isenção dos passivos, ficou acertado que os benefícios em vigor terão vigência de até 15 anos, que pode ser prorrogada", informou. "Eles querem harmonizar os benefícios fiscais para que fiquem mais regrados e mais baixos", observou Zanin.

Embora seja considerada uma carta de boas intenções, Zanin ressalta que ainda há algumas dúvidas e indefinições. A começar pela constituição de um fundo, que deve ser criado para compensar perdas de receita decorrentes do acordo. "Não se sabe qual será a participação dos estados na constituição deste fundo, ou se será de responsabilidade da União", avalia, ressaltando ainda que não se sabe também qual será o "quinhão" de cada um.

Outra questão é quanto à recusa de seis estados de participarem do acordo, temerosos com a perda de receita. São eles Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte e Santa Catarina, alguns conhecidos do mercado pela agressividade de sua política fiscal.

Revisão - Para o advogado da Coimbra & Chaves Maurício Saraiva de Abreu Chagas, a falta de unanimidade entre os estados "é um problema". E a própria legislação do Confaz exige que a aprovação seja unânime. " uma dificuldade, muitas vezes inviabilizando benefícios e impelindo à criação de normas sem o conhecimento do Confaz", destaca. Para ele, esse acordo é um indicativo de que "a legislação atual precisa ser revista em outro pacto federativo".

No entanto. embora a proposta seja incompleta, "a intenção é boa, ao se buscar uma solução para este grande problema da guerra fiscal, que acaba prejudicando os contribuintes, que têm passivos significativos", avalia Chagas. Em sua opinião, o convênio é uma "tentativa" de garantir segurança jurídica, inclusive porque, nos últimos dias, São Paulo apresentou dez ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando alguns estados, incluindo Minas Gerais, quanto a benefícios não autorizados pelo Confaz.

De certo modo, observa Chagas, o convênio tenta compensar a dificuldade do Legislativo em enfrentar essa matéria e evitar que o Judiciário interfira nas operações entre os estados, gerando mais insegurança jurídica.

Texto confeccionado por:  Andréa Rocha

Fonte: Site Contábil

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