quarta-feira, 31 de agosto de 2011

LOJÃO DAS FÁBRICAS - BARATO TODO DIA (68) 3462-2970


 




























LOJÃO DAS FÁBRICAS - BARATO TODO DIA

Contadores desenvolvem franquia

Valor Econômico

Por Carmen Lígia Torres
Para o Valor, de São Paulo

Dentro de dois meses aproximadamente, a NTW Contabilidade e Gestão Empresarial vai inaugurar no Brasil um novo segmento de rede de franquias. A primeira unidade franqueada do segmento de contabilidade e gestão, que vem se juntar às três unidades próprias que a NTW tem em Minas Gerais (Belo Horizonte, Ipatinga e Teófilo Otoni), deverá ser sediada em Brasília.

Até o final do ano, mais duas outras franqueadas devem entrar em funcionamento em Recife (PE) e Manaus (AM). "Estamos em fase de análise de perfil dos pretendentes, pois queremos que os franqueados estejam alinhados aos princípios e valores que norteiam a atuação da empresa", diz Nathaniel José Vieira Pereira, diretor da NTW.

Desde o mês de abril, quando Nathaniel associou-se à Associação Brasileira de Franchising (ABF), até hoje, a NTW já conseguiu 170 empreendedores interessados na franquia, de cidades de diferentes Estados do Brasil.

"Comecei a me preparar para expandir por meio de franchinsing em 2007, quando conheci redes franqueadas de serviço de contabilidade na Inglaterra. De lá para cá, fui aperfeiçoando o modelo de gestão", afirma.

O interesse despertado para a expansão via franquia surpreendeu Nathaniel, ao mesmo tempo que comprovou a viabilidade de alcançar outra meta: ser a maior rede de franquias no país no prazo de quinze anos. "Há uma grande lacuna no segmento de contabilidade e de gestão empresarial, especialmente nos serviços dirigidos a empresas de pequeno porte", diz. A expectativa de crescimento para este ano é de 50% sobre o faturamento de 2010, que chegou a R$ 2 milhões.

A NTW existe desde 1989, mas foi no ano 2000 que Nathaniel decidiu montar uma estrutura física para ser sede da empresa. Em uma sala de 35 m2, ele e mais três funcionários começaram a atender clientes na cidade de Ipatinga. Paralelamente, ele tratou de buscar o aperfeiçoamento do conhecimento do ramo em uma universidade, como coordenador de um curso de Ciências Contábeis, sua formação acadêmica. Nos dois anos que ficou na academia conseguiu, além do aprendizado teórico, muitos contatos e parâmetros sobre estratégia de negócios que foram de grande valia para a aplicação prática junto ao seu negócio.

Com cerca de 450 clientes, a NTW tem como diferencial a junção dos serviços de contabilidade com os de gestão administrativa. Entre os 56 funcionários da empresa, há contabilistas, administradores de empresas e economistas para prestar a consultoria aos clientes.

"Os serviços de contabilidade são alinhados a outros aspectos da empresa, que são analisados com base em indicadores econômicos e financeiros desenvolvidos especificamente para aperfeiçoar a gestão empresarial do negócio", explica.

O referencial de gestão empresarial que a NTW passa aos clientes é aquele já comprovado em seus processos como de excelente qualidade, uma vez que a empresa foi vencedora do prêmio MPE Brasil 2010, depois de ter sido certificada, em 2008, com o padrão ISO 9001. "Somos a única organização contábil do Brasil a obter a certificação da qualidade e a ser premiada nacionalmente pelo MPE Brasil", orgulha-se o diretor da NTW.

No final de agosto, junto com os outros oito premiados do MPE Brasil, Nathaniel fez uma programação de troca de experiência e visitas a grandes empresas, como Natura e Gerdau, promovida pelos organizadores e promotores do prêmio - Fundação Nacional da Qualidade, Movimento Brasil Competitivo, Fórum Qualidade Produtividade e Competitividade, Sebrae, Gerdau e Petrobras.

Fonte: Fenacon

terça-feira, 30 de agosto de 2011

MULHER JACA - DIA 09 DE SETEMBRO - SEXTA - NO SWING CLUBE









MULHER JACA - 09 DE SETEMBRO - SEXTA - SWING CLUB - TK


Reajuste da tabela do IR anula alta real dos salários

Veja.com

Para especialistas, reajuste não compensa diante da perspectiva de uma inflação bem superior a 6%

O reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR) da pessoa física em 4,5%, em vigor desde abril, promove uma nova alta disfarçada da carga tributária que anula o aumento real de salários conquistado por boa parte dos trabalhadores este ano. Para especialistas, é um reajuste insatisfatório diante da perspectiva de uma inflação bem superior a 6% .

A correção da tabela do IR é baseada no centro da meta de inflação para este ano. As centrais sindicais defendiam um reajuste de 6,47%, o valor da inflação do ano passado, mas o governo convenceu os sindicalistas a aceitarem 4,5%. Em troca, a equipe econômica incluiu na recém-aprovada medida provisória que trata do assunto uma política que fixa a correção da tabela pelo centro da meta nos quatro anos de mandato de Dilma Rousseff. As centrais já falam, no entanto, em rediscutir com o governo a correção da tabela, diante da evolução dos índices de preços.

Os sindicalistas sabem que, sempre que é corrigida abaixo da inflação, a tabela do IR impõe prejuízos aos trabalhadores, principalmente aos que ganham menos. Quem tem rendimentos superiores a 4.000 reais, por exemplo, não sofre aumento de carga, porque todas as demais faixas de incidência do imposto são inferiores a esse valor.

Tome-se o caso hipotético de um trabalhador que recebe um salário bruto de 1.761 reais por mês, sem nenhum dependente. Considerando o desconto de 11% do INSS, a base de cálculo para o desconto do imposto na fonte será de 1.567,29 reais

Pela tabela de 2011, corrigida em 4,5%, a alíquota do imposto para essa faixa de rendimento é de 7,5%. Segundo o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP), significa que o trabalhador terá descontado todo mês no seu salário 117,55 reais de IR retido na fonte.

 
Isenção - Entretanto, se a tabela fosse reajustada pela projeção da inflação, esse trabalhador estaria isento de recolher o IR e não sofreria desconto no salário. Ao longo de 12 meses, isso representaria um acréscimo de 1.410,6 reais em sua renda disponível para consumo.

"O governo faz capital de giro com o dinheiro do contribuinte", diz o presidente do Sescon-SP, José Maria Chapina Alcazar. "O governo tira dinheiro do bolso do brasileiro e, se há imposto a ser restituído, só devolve depois de um ano, sem a devida correção monetária." Para ele, trata-se de "confisco do dinheiro do brasileiro".

(Com Agência Estado)

Fonte: Fenacon

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

"Jeitinho" para não pagar impostos está com os dias contados

A palavra imposto deixa a maioria dos contribuintes de mau humor. E não é para menos. De janeiro até agora o brasileiro pagou R$ 930 bilhões, segundo o site Impostômetro. Um recorde. Aliás, ano a ano o Brasil ultrapassa barreiras na arrecadação. Por isso que é tão comum empresas e pessoas físicas estudarem com afinco oportunidades para pagar menos imposto. O problema é que, com as novas ferramentas do fisco, estas ``reengenharias``, se não forem amparadas pela lei, podem provocar muita dor de cabeça no contribuinte.

``A época em que as pessoas davam um `jeitinho` para não pagar impostos acabou. Hoje os fiscos Federal, Estadual e Municipal têm uma radiografia completa das empresas e da vida fiscal do contribuinte. Não é à toa que todo dia os jornais publicam notícias de flagrantes de sonegação``, diz o presidente do Sescap-Ldr, Marcelo Odetto Esquiante.

O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é um dos impostos que passam a ser mais vigiados pelo fisco. O que ocorre é que muitas pessoas, ao adquirir um imóvel, registra o bem com valor menor do que o da compra para pagar menos ITBI - 2% sobre o valor do imóvel. Porém, afirma o presidente do Sescap-Ldr, esta aparente economia pode ser ilusória.

``Vamos supor que uma pessoa compre um imóvel por R$ 200 mil, mas o registra por R$ 100 mil. Ao escriturar o bem, o cartório envia a informação obrigatoriamente para a Receita Federal. A Receita faz o cruzamento de informações com as declarações de renda do comprador, do vendedor e do cartório. Se houver qualquer discordância, todos são chamados a se explicar. E tem mais. Quando este imóvel for revendido e o novo comprador exigir que a escritura seja no valor real, o antigo dono pagará 15% sobre o ganho de capital. Ou seja, comprou por R$ 200 mil, escriturou por R$ 100 mil e na venda seguinte, escriturou por R$ 200 mil. Para a Receita Federal, ele teve um ganho de capital de R$ 100 mil e sobre esse valor será cobrado 15% de imposto. Muito mais do que ele pagaria de ITBI se, originalmente, ele tivesse registrado o imóvel pelo valor real de R$ 200 mil``, diz Esquiante.

Além disso, a Receita pode querer saber a origem do dinheiro usado na compra do bem. Se ele não tiver origem declarada, o contribuinte pode pagar 27,5% sobre o que não foi declarado e multas que podem chegar a 100%.

Engana-se quem imagina que o fisco está de olho apenas nas transações imobiliárias. O controle da Receita está cada vez mais apertado. Os órgãos fiscalizadores têm focado seu trabalho na investigação, no que se usa chamar de ``trabalho de inteligência``. A base é simples, em vez de ``dar batidas`` nas empresas na tentativa de constatar irregularidades, o órgão investe no levantamento de dados, traça o perfil dos contribuintes de forma individual estabelecendo um parâmetro. Com este parâmetro em mãos toda e qualquer discrepância nas informações fica evidente e serve como indício de irregularidade, levando a uma investigação mais profunda.

Até alguns anos atrás, era comum que pessoas declarassem um determinado rendimento para a Receita, mas gastavam o dobro ou até o triplo no cartão de crédito. Ou ainda compravam um veículo pagando em dinheiro vivo para evitar que o valor passasse na conta bancária. Tudo isso, e muito mais, é fiscalizado. A concessionária é obrigada a informar a venda do carro e para quem foi; a operadora de cartão de crédito envia relatórios para a Receita. ``O fato é que é mais barato pagar o imposto corretamente e ter uma vida fiscal regular. A era do `jeitinho` está com os dias contados``, diz Esquiante.

Sescap-Ldr- Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Serviços Contábeis de Londrina

Fonte: Site Contábil

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Convenção ressalta bom momento da contabilidade

Jornal do Comércio / RS

Evento na Serra gaúcha reúne 1,6 mil pessoas até esta sexta-feira

Gilvânia Banker

A 13ª edição da Convenção da Contabilidade, organizada pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRCRS), que se encerra nesta sexta-feira à noite, foi marcada pela avaliação positiva de participantes e promotores com relação à qualidade das palestras. Os auditórios da ExpoGramado estiveram lotados durante todo o dia de quinta-feira. “O público está bastante participativo”, comemorou o presidente do Conselho, Zulmir Breda, satisfeito com o bom momento em que vive a contabilidade brasileira. A Feira de Oportunidades também atraiu a atenção dos participantes do evento.

Além de debater as modificações técnicas da área, os 1,6 mil participantes também puderam ouvir a palestra do auditor independente João Verner Juenemann que falou sobre a governança corporativa e as alternativas de mercado. O trabalho e o relacionamento com os clientes com as alterações da contabilidade foram abordados pelo vice-presidente técnico do CRCRS, Antônio Carlos de Castro Palácios.

Esquentando o clima frio da Serra gaúcha, as palestras motivacionais deram o tom de entusiasmo ao evento contábil. O consultor organizacional e especialista em Competências de Liderança Eduardo Shinyashiki realizou a palestra Vencendo Desafios e Construindo Futuros. A palestrante Nelma Penteado sacudiu a autoestima dos contadores falando da importância do equilíbrio interior para o sucesso profissional. Criatividade e inovação também são fundamentais para promover a competitividade da empresa, este foi o tema do consultor em gestão empresarial Waldez Ludwig.

O Novo Código de Ética da profissão também ganhou destaque na programação em Gramado. A palestra do professor da Universidade de São Paulo (USP) Clóvis de Barros Filho foi ouvida por centenas de contadores. O ponto de vista da Receita Federal do Brasil (RFB) para a implantação da nova contabilidade será abordada, nesta sexta-feira, pelo auditor fiscal Luiz Eduardo de Oliveira Santos.

Experiências com a adoção da IFRS foram destaque

A adaptação às normas internacionais da contabilidade tem sido foco de atenção dos contadores no Brasil. A International Financial Reporting Standards (IFRS), os seus efeitos e os desafios enfrentados pelos profissionais foram o foco durante a programação de quinta-feira na XIII Convenção de Contabilidade. A implementação da IFRS foi debatida amplamente entre os contadores. Um dos painéis que abordou o tema trouxe a experiência da adequação de duas empresas, a Famastil-Taurus e o Grupo AGCO na América do Sul.

De acordo com a responsável contábil da Famastil, Fabiana de Abreu Espich, o processo se iniciou em 2008, com treinamentos e diagnósticos da instituição. “Houve uma necessidade de mudança de paradigma”, conta Fabiana. Só entre 2008 a 2009, a empresa conseguiu implantar os 15 Comitês de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que traduzem e adaptam as normas internacionais para a contabilidade brasileira. Em 2010, foram implantados os demais, como o estoque, provisões, passivos contingentes, apresentação das demonstrações, imobilizado, entre outros itens.

Para o diretor da AGCO Marco Antônio Brito, a implantação das normas internacionais só foi possível com o apoio e a conscientização de toda a diretoria. A AGCO é uma empresa estrangeira e segue as normas contábeis americanas, porém, a IFRS é europeia e, em razão disso, a adaptação aconteceu gradativamente. “Podemos dizer que estamos 100% adaptados ao modelo europeu”, comenta Brito.

Belo Horizonte vai assessorar Capital a implantar Nota Fiscal Eletrônica

A Capital gaúcha terá a parceria de Belo Horizonte para implantar o sistema de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e a Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras (DES-IF). Foi assinado nesta quinta-feira o protocolo de intenções entre o município e a prefeitura da capital mineira, por meio da Empresa de Informática e Informação de BH (Prodabel), que estabelece as bases da parceria entre as cidades para utilização do sistema desenvolvido em Minas Gerais, referência no Brasil por estar de acordo com o padrão homologado pela Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais.

Na quarta-feira, o Jornal do Comércio publicou projeção da Associação dos Agentes Fiscais da Receita Municipal (Aiamu) segundo a qual a prefeitura deixa de arrecadar R$ 90 milhões por ano em função de não adotar a NF-e.

O secretário municipal da Fazenda, Roberto Bertoncini, e o diretor-presidente da Procempa, André Imar, juntamente com o secretário de Finanças de Belo Horizonte, José Afonso Beltrão da Silva, e o presidente da Empresa de Informática e Informação de BH (Prodabel), Paulo Moura, assinaram o documento que formaliza a parceria.

De acordo com Bertoncini, o aporte tecnológico oferecido por Belo Horizonte permitirá a implantação do sistema de NF-e e DES-IF de forma padronizada. “O novo sistema vai aumentar os recursos arrecadados e dar maior segurança, agilidade e eficiência nos trabalhos de processamento e arquivamento de notas fiscais. A ferramenta também ampliará a eficiência na arrecadação e na fiscalização de tributos”, afirmou.
Para o secretário de Finanças de Belo Horizonte, José Afonso Beltrão da Silva, a parceria possibilita a transferência de tecnologia para que Porto Alegre obtenha os benefícios decorrentes das duas notas fiscais. “O sistema permite melhorar a arrecadação municipal, além de compartilhar com o governo federal informações padronizadas”, destacou. O presidente da Prodabel, Paulo Moura, disse que o convênio entre as duas capitais reflete a relevância dos serviços de informática na melhoria dos processos e serviços das administrações municipais à população.

A expectativa é de que, no período de seis a oito meses, o sistema esteja implantado e funcionando. A Secretaria da Fazenda deverá investir de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões na implantação da Nota Fiscal de Serviços eletrônica. Para tanto, já foram realizados trabalhos de atualização da base tecnológica da Secretaria Municipal da Fazenda, que se iniciaram com a contratação do Sistema Integrado de Administração Tributária (Siat), evoluíram para o aerolevantamento e terão continuidade com a adoção da Nota Fiscal de Serviços eletrônica.

Fonte: Fenacon

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

AMIGOS PARA SEMPRE!!!

Fiesp: Ampliação do aviso prévio pode prejudicar trabalhadores e empresários

Entidade propõe ampliação gradual, que leve em conta o tempo de serviço do trabalhador e chegue, no máximo, a 2 meses para profissionais com mais de 15 anos de empresa

Em virtude da discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a alteração no período de aviso prévio, no sentido de regulamentar o inciso constitucional, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considera que um período superior a 60 dias pode prejudicar trabalhadores e empresários. A entidade propõe uma ampliação gradual, que leve em conta o tempo de serviço do trabalhador e chegue, no máximo, a dois meses para profissionais com mais de 15 anos de empresa.

O aviso prévio não é uma verba indenizatória, e sim um prazo para que as duas partes saibam com antecedência das intenções de desligamento. "O custo é pago pela empresa que demite o trabalhador sem justa causa, mas também é exigido que seja cumprido pelo empregado que pede demissão", destaca o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Além disso, a entidade defende que qualquer decisão não pode ter efeito retroativo, já que empresas e trabalhadores que encerraram relações anteriormente não teriam condições de cumprir as novas regras.

Nos países em desenvolvimento, o aviso prévio estabelecido por lei é de zero, um ou dois meses. Entre os países desenvolvidos, os que praticam mais de dois meses de aviso prévio (Holanda e Alemanha) são exceções, e este prazo mais longo vale apenas depois de 10 anos de trabalho na empresa. “Se vamos discutir a alteração nas regras, não podemos deixar de olhar as experiências internacionais. Nenhum país em desenvolvimento, especialmente aqueles com os quais o Brasil compete no mercado internacional, tem aviso prévio superior a dois meses”, destaca o presidente.

Diante dessas experiências, a Fiesp defende que a mudança seja realizada de acordo com o texto da Constituição, que determina que o aviso prévio seja “proporcional ao tempo de serviço”. Assim, na proposta da entidade, os trabalhadores com até 10 anos de empresa teriam aviso prévio de 30 dias. Esse prazo passaria para 45 dias para os trabalhadores com 10 a 15 anos de empresa e, por último, para 60 dias para os que tiverem mais de 15 anos de serviço.

Para o presidente da Fiesp, contudo, essa não é a hora mais apropriada para que o STF mude as regras do aviso prévio. “Nesse momento em que o país acorda todos os dias tendo que enfrentar o câmbio valorizado, a carga tributária alta e a taxa de juros elevados, a nossa discussão deveria estar em questões como a desoneração da folha de pagamento a todos os setores industriais (e não apenas àqueles contemplados no plano Brasil Maior) e o aprofundamento da Reforma Tributária que o País tanto precisa”, argumenta Skaf.

Fonte: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Governo reduz taxa de juros para microempresas de 60% para 8%

R7

Programa Crescer vai emprestar até R$ 15 mil a eletricistas, cabeleireiros e manicures

Gustavo Gantois, do R7, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (24) o novo programa de microcrédito do governo federal, agora chamado de Crescer. A principal mudança será a redução da taxa de juros, que cairá de até 60% ao ano para 8% ao ano. A medida vale para empreendedores individuais e microempresas com faturamento de até R$ 120 mil anuais.

A expectativa do governo é de que 3,4 milhões de clientes deverão ser beneficiados pelo programa até 2013. Para tanto, foram disponibilizados R$ 3 bilhões, que serão divididos entre o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia. A presidente explicou o objetivo do programa.

- O nome Crescer é significativo porque é isso que queremos para as pessoas que sonham com seus próprios negócios: que elas consigam crescer. Esse é um passo na caminhada da democratização do crédito.

Parta garantir as taxas de juros mais baixas, o governo vai abrir mão de R$ 500 milhões por ano, que serão destinados aos bancos, que são públicos. Os repasses serão feitos de forma mensal pelo Tesouro Nacional, com base no número, valor e prazo das operações de crédito contratadas. Bancos privados não estão excluídos do programa, mas ainda precisam do aval do Ministério da Fazenda para começar a operar o programa.

O valor de cada operação, no entanto, está limitado a R$ 15 mil. O crédito pode ser utilizado para capital de giro, quando uma empresa precisa de dinheiro para fazer rodar as contas, ou para investimento.

A TAC (Taxa de Abertura de Crédito) também teve uma redução, passando de 3% sobre o valor financiado para 1% sobre o valor do crédito contratado.

O programa Crescer, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, é uma das portas de saída para aqueles que precisam do Brasil Sem Miséria, um guarda-chuva de ações do governo com o objetivo de combater a desigualdade social.

Ainda de acordo com Mantega, o público alvo do Crescer é composto por borracheiros, eletricistas, cabeleireiros, manicures, donos de padaria, bares e bancas de jornais.

- As pessoas terão um aumento da renda e têm no Crescer uma porta de saída. Isso faz parte da política de expansão de crédito com a qual esse governo se comprometeu.

O programa será enviado ao Congresso Nacional em forma de Medida Provisória e deve começar a valer daqui a 30 dias.

Dilma ainda anunciou que pretende analisar o desempenho do programa até o final de 2013, até mesmo com a possibilidade de expandir o valor do crédito e de clientes atendidos.

- Queremos crédito para capital de giro e investimento porque isso vai levar, de uma forma virtuosa, a um aumento da demanda e do consumo para a população.
 
Fonte: Fenacon

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Projeto eleva licença-paternidade de 5 para 30 dias

A Câmara analisa o Projeto de Lei 879/11, da deputada Erika Kokay (PT-DF), que eleva para 30 dias o período da licença-paternidade. A proposta, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), dá o mesmo direito ao pai adotante.

O artigo 10º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) fixa, em caráter provisório, o prazo de cinco dias para a licença-paternidade, até que uma lei discipline a questão. É o que pretende fazer este projeto.

Mãe sobrecarregada

Erika Kokay argumenta que os primeiros dias de vida de um recém-nascido - e, nos casos de crianças adotadas, as primeiras semanas de convivência com a família adotante -, representam o estreitamento de laços e a criação de vínculos, de forma a promover o convívio e a integração da criança e seus pais.

``A ausência paterna sobrecarrega a mãe, que se encontra no delicado período puerperal, cuja duração é de 30 a 45 dias após o parto, muitas vezes em pós-operatório, com limitações físicas e carências psíquicas, e que necessita ser auxiliada nos cuidados imediatos do bebê``, diz a deputada.

Ela acrescenta que o mesmo vale para a mãe adotante, que precisa da presença e da participação ativa do pai adotante, em razão do período de adaptação à nova realidade familiar.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Site Contábil

Contabilidade no Terceiro Setor

Os contabilistas podem garantir a continuidade e crescimento de diversas entidades, como as de Terceiro Setor, possibilitando melhor atuação na sociedade

A contabilidade tem papel fundamental no aspecto da transparência, na pessoa do contabilista e dos órgãos normalizadores. Passamos por uma fase de transição, migrando nossas práticas contábeis para as internacionais, principalmente buscando maior transparência dos dados contábeis, auxiliando, assim, os tomadores de decisões. Evidenciar as diversas formas de captação de recursos e suas aplicações é responsabilidade do contabilista que está à frente da instituição. Isso faz parte da sua responsabilidade ética.

Os órgãos reguladores e normalizadores também têm papel interessante no processo de transparência. Eles devem orientar e normalizar a forma de registro e de apresentação dos movimentos financeiros e econômicos, buscando seguir sempre as melhores práticas em nível internacional. A contabilidade pode e deve ter em mente que um dos seus objetivos é fornecer informações estruturadas e padronizadas, e não de maneira a atender alguns usuários em específico. Com total transparência, todos ganham, a instituição, que terá mais facilidade de captar novos recursos, e a sociedade, que passa a ter dados confiáveis para injetar recursos.

Os contabilistas podem garantir a continuidade e crescimento de diversas entidades, como as de Terceiro Setor, possibilitando melhor atuação na sociedade. Lembremos que esse avanço passa por melhor aceitação e entendimento da sociedade sobre os objetivos das entidades, de modo a decidir pelo aporte de recursos. Ninguém fornecerá recursos financeiros para uma instituição em que não acredita, de que desconfia da capacidade e das intenções de seus gestores.

A contabilidade do Terceiro Setor não pode ser vista somente como instrumento para atender a exigências legais. Ela é, principalmente, um instrumento de desenvolvimento e fortalecimentos desse segmento. Somente por meio de relatórios contábeis transparentes e confiáveis é que a sociedade passa a acreditar mais nos objetivos dessas instituições. Regras contábeis e normalização existem; basta o contabilista praticá-las.

Alguns podem dizer que a principal diferença está em que no Terceiro Setor o objetivo não é o lucro, diferentemente das metas das empresas de iniciativa privada. Para mim, o lucro é uma das formas de garantir a continuidade do negócio. É evidente que no Terceiro Setor não temos a figura do lucro, mas temos a do superávit. O que muda são nomenclaturas, mas o objetivo é o mesmo. Pensando assim, o que diferencia a contabilidade aplicada no Terceiro Setor frente à aplicada nas empresas? Minha resposta: em nada.

Não podemos deixar de considerar a grande responsabilidade desse setor perante a sociedade. Esta busca, através das fundações, institutos e ONGs, suprir "gaps" deixados pela atividade pública, pela sua ineficiência. Nesse sentido, busca conhecer melhor de que forma a entidade capta e aplica seus recursos, os detalhes as operações e resultados.

Assim, fica evidente que a sociedade transfere à contabilidade, ou melhor, aos contabilistas, a responsabilidade por apresentar essas informações, de maneira organizada. Entendo que nós, contabilistas, assumimos um papel importante de representantes da sociedade perante essas instituições. É assim que a sociedade percebe a importância e relevância dacontabilidade e dos contabilistas.

A contabilidade é uma ciência social cujo objetivo é controlar, analisar e demonstrar o patrimônio de uma organização, não importando o segmento: público, privado ou Terceiro Setor. Seguidos esses objetivos, os benefícios serão enormes. As instituições terão maior transparência, facilitando, assim, a captação de recursos para a continuidade de suas missões.

Vagner Jaime Rodrigues

Fonte: Site Contábil

Chegou a hora do FIM do velho disquete...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Projeto vai ajudar governo contra sonegação


Visando a agilidade nos processos e a redução da sonegação, o governo desenvolveu o projeto Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Após a total implantação do sistema, o fisco tornará mais rápida a identificação de fraudes tributárias e vai obrigar as pequenas e médias empresas a se adaptarem. A ideia do governo seria concluir a implantação de todo o sistema em 2012, no entanto, isso não deve ocorrer, pois algumas prefeituras e alguns estados ainda estão atrasados na implantação do sistema. Para o presidente da Nova América Contabilidade e Assessoria, com sede em Americana, Aristides Forti, a implantação total do sistema deve estar pronta entre 2013 e 2014. "A partir daí poderá ser feito o que chamamos de rastreamento da carga e assim a sonegação fiscal ficaria marginal", diz.

Um dos objetivos do projeto é a integração dos fiscos (federal, estadual e municipal), com a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais. "Percebemos que o governo está fechando o cerco para todas as empresas, incluindo pequenas e médias, que precisam estar preparadas, atualizadas e de olho nas empresas de contabilidade contratadas", completa.

Por outro lado, o contabilista avalia que com a eliminação de fraudes e da sonegação fiscal, o governo deveria automaticamente pensar numa reforma tributária, pois a alta carga tributária vai "quebrar" muitas empresas. "Se o governo não baixar a carga tributária haverá duas coisas, ou grande parte das empresas vai quebrar, principalmente as pequenas e médias empresas, ou vai ocorrer um aumento da inflação porque os produtos terão que ser elevados em virtude da carga tributária brasileira ser uma das maiores do mundo", avalia.

Para Aristides Forti o governo deve oferecer condições para as micro e pequenas empresas crescerem com a redução da carga tributária, o que vai viabilizar a formalização de muitos empregos. Hoje muitos trabalhadores fora do mercado formal de trabalho estão numa corda bamba, pois não tem benefícios gerando assim um desconforto dentro da classe trabalhadora.

O Presidente da Nova América Contabilidade e Assessoria, Aristides Forti, não acredita que empresários gostem de sonegar impostos. "Todo médio empresário, com raras exceções, não gosta de sonegação. Ele muitas vezes sonega por necessidade de concorrência, ou seja, tudo aquilo que ele sonega , ele repassa. A concorrência desleal que nós temos hoje, principalmente produtos que vem de outros países, como a Ásia, isso inibe a produção. Nós tivemos isso no setor têxtil na região de Americana e a maioria dos meus clientes hoje estão importando e parando as máquinas aqui e isso gera desemprego", diz.

Para Forti, os gestores precisam certificar-se de que seus escritórios de contabilidade estão preparados para atender às novas exigências, e capacitados tecnologicamente. É necessário, ainda, possuir profissionais altamente qualificados, já que o não cumprimento das normas poderá gerar penalizações. O grande problema enfrentado por muitas empresas é que para se adaptar às regras do governo requer também tecnologia e essa implantação é onerosa. Aristides Forti diz que com isso muitas empresas, inclusive escritórios de contabilidade estão recorrendo ao financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Hoje a tecnologia é cara, mas existe o BNDES, que através do cartão BNDES financia a pequena empresa na compra de equipamentos. Eu utilizei isso aqui. O grande problema que tem no Brasil é uma grande falta de mão de obra nessa área e o empresário contábil também, por sua vez, ficou meio acomodado e hoje para você sair de um sistema antigo e chegar onde se precisa hoje para atender ao governo há uma longa distância e isso requer muito investimento como os honorários que esse contador ou essa empresa cobravam eram muito baixos, atualmente para elevar o nível e para poderem investir estão tendo dificuldades de conseguirem isso e em função dessa situação estão sendo obrigados a reverem o sistema de cobrança de seus clientes."

Aristides Forti destaca que além da exigência fiscal, a Lei 11.638, que criou a nova contabilidade, a partir de 2002 saiu uma resolução n. 1.255, que exige a nova contabilidade brasileira seguindo as normas da contabilidade internacional (IFRS). "Nós dividimos os IFRS em duas partes. Uma delas atende as grandes empresas de capital aberto, que tem regras mais rígidas e tem que fazer um balanço muito mais completo atendendo a todas as normas. Outra situação é a norma denominada simplificada para pequenas e médias empresas. É uma mudança brutal no conceito de contabilidade", diz.

A solução tecnológica oficializa os arquivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais, dentro de um formato digital específico e padronizado. O SPED contribui para redução de custo com o armazenamento e também para minimizar os encargos com as obrigações acessórias, além de possibilitar uma maior segurança.
Milton Paes


Fonte: Site Contábil