segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sites do governo federal voltam a sair do ar

Na noite de sábado, LulzSecBrazil volta a derrubar sites do Ministério da Cultura, Defesa e Brasil.gov.br

Sites do governo federal voltaram a sair do ar na noite deste sábado. As páginas dos Ministérios da Cultura e da Defesa, além do portal Brazil.gov.br, estavam indisponíveis por volta das 21 horas. No mesmo horário, por meio de sua página do Twitter, o grupo de crackers LulzSecBrasil reivindicou a autoria dos ataques e afirmou ter derrubado os sites. A página da Presidência da República, apesar de não ter sido citada como alvo de ataques, também estava instável.
Durante a tarde, os crackers invadiram o site da Petrobras e divulgaram em seu microblog dados do servidor de FTP da estatal. Horas depois, o servidor foi tirado do ar pela empresa.

Volta dos ataques - Alguns sites do governo começaram a apresentar instabilidade ou mesmo a ficar fora do ar na manhã e tarde deste sábado. Por volta das 13h, as páginas da Presidência da República, da Receita Federal, do Ministério do Esporte e da Universidade de Brasília (UnB), além do site oficial do país, o Brasil.gov.br, não podiam ser acessadas.

Ao longo da tarde, a Presidência da República havia negado que os problemas fossem decorrentes de ataques virtuais promovidos por grupos crackers. "Se o site tivesse sido retirado do ar, a assessoria certamente saberia”, afirmou o porta-voz da Presidência. Nesta semana, a administração federal admitiu que vários endereços eletrônicos foram derrubados pelos criminosos.

O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), cujo servidor abriga os dados dos sites da Receita Federal, Presidência e Brasil.gov.br, está reforçando a segurança dos servidores. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, isso tem gerado problemas no carregamento das páginas.

Os ataques aos sites do governo começaram no dia 22 de junho e foram reivindicados por diferentes grupos de crackers, como o LulzSecBrazil. Nos últimos três dias, também foram atacados endereços do Ministérios da Cultura, Petrobras e IBGE.

Fonte: Veja

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