sábado, 26 de março de 2011

Golpistas usam nome da Receita Federal para roubar contribuintes


G1

Eles enviam mensagens eletrônicas se passando por representantes da Receita Federal e pedem para que o contribuinte clique em uma página falsa da Receita.

A mensagem eletrônica tem o símbolo da Receita Federal e as cores azul e amarela do Ministério da Fazenda, mas é falsa. O comunicado pede que o contribuinte consulte o CPF na pagina da Receita. Para isso, a pessoa precisa acessar um endereço eletrônico. É uma armadilha.

Em outro comunicado, os golpistas ameaçam: se os dados não forem repassados em 48 horas, o CPF será bloqueado e as contas no banco também.

Os golpistas também mandam cartas para os contribuintes. Na correspondência, o remetente é a Receita Federal. O documento diz que a receita encontrou problemas nos dados bancários e que para regularizar a situação, a pessoa precisa entrar em um endereço eletrônico e digitar os dados bancários e o CPF.

A Receita Federal alerta que não envia mensagens eletrônicas ou cartas pedindo que a pessoa informe seus dados pessoais ou bancários. Essas falsas mensagens e correspondências são um golpe para tentar roubar informações valiosas dos contribuintes.

"O objetivo é capturar dados do contribuinte, o número do seu cartão de crédito, sua senha, o número da sua conta bancária, e usar para tirar proveito”, diz Luiz Monteiro, da Receita Federal – SP.

Algumas informações erradas nas cartas falsas podem alertar o contribuinte. Em uma delas, o endereço da Receita não confere.

Os golpistas dizem que nenhuma unidade da Receita Federal está autorizada a receber seus dados, mas é mentira. Quando a Receita Federal manda uma carta, sempre registrada, ela solicita que o contribuinte vá a alguma unidade do órgão.

Na internet, para saber se você está na página verdadeira, verifique se o endereço eletrônico é:


O mesmo endereço precisa estar também na parte de baixo da página. Cuidado: os golpistas tentam te enganar com endereços parecidos.

“A coisa mais fácil que tem é clonar uma página da receita, quer dizer, copiar, e criar um site falso usando a logomarca da receita, as cores, o formato de letras, parece que é, mas não é”, explica Luiz Monteiro.

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