Foi sepultando ontem por volta das 11 horas, no cemitério Jardim da Saudade, o senhor Francisco Rodrigues Rabelo, patriarca da família Rabelo. Seu Chicó, como era mais conhecido, foi um dos primeiros moradores de Porto Acre. Cearense, natural de Morada Nova, veio para o Acre no ano de 1953 trabalhar como seringueiro no Seringal Bom Destino. Lá permaneceu por 23 anos, dos quais 15 exercendo a função de gerente geral do Seringal. Em 1963, a convite do então governador do Acre José Augusto de Araújo, foi nomeado juiz de Paz onde executou mais de três mil casamentos, foi coordenador de Biblioteca, gerente do Posto dos Correios, chefe da Sanacre e dirigente de clubes municipais, tendo forte atuação também nas reivindicações para a ampliação e melhoria do ensino na região.
Com mais de 82 anos de idade, 50 do quais morando em Porto Acre, pai de oito filhos, seu Chicó Rabelo morreu na casa de uma de suas filhas por volta do meio dia de terça-feira (5), onde se recuperava de uma delicada cirurgia craniana que teve que se submeter após um acidente doméstico, o mesmo sofria ainda de mal de Alzheimer.
Por toda sua trajetória de vida, por sua família, e pela dedicação ao lugar que escolheu para viver, seu Chicó Rabelo podia ser considerado um patrimônio vivo do município, um dos homens mais admirados de Porto Acre, agora com certeza, uma das personalidades históricas da região.
Fonte: PortoAcreAki
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