sábado, 9 de outubro de 2010

Reclamações sobre sites falsos de bancos e de lojas virtuais crescem 150% em pouco mais de um ano


O número de notificações de incidentes de segurança feitas por internautas brasileiros sobre sites de bancos e de lojas virtuais cresceu 150% ao final do terceiro trimestre deste ano em relação ao segundo trimestre do ano passado.

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A informação foi divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Cert.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil) e mostra que o total de relatos de incidentes de segurança na internet foi de mais de 40 mil entre julho e setembro, o que representa um aumento de 22% sobre o trimestre anterior e 36% em relação aos mesmo meses de 2009.

Entre todas as tentativas de fraudes registradas pelo levantamento, 48,79% se referem aos cavalos de troia. A quantidade é 20% menor do que a verificada no trimestre anterior.

Esse tipo de ameaça é semelhante ao vírus, mas não tem capacidade de se automultiplicar. Ele não infecta vários arquivos, mas abre brechas para que criminosos "tomem conta" das informações do computador.

Cristine Hoepers, analista de segurança do Cert.br, explica que a queda nas notificações sobre fraudes por meio de cavalo de troia e o aumento em relação aos sites falsos provocou um ineditismo na pesquisa.

- É a primeira vez em nossa série histórica que relatos sobre phishing ultrapassaram aqueles relacionados a cavalos de troia, em números absolutos.

Phishing é uma palavra em inglês para representar um tipo de fraude muito comum em que o internauta recebe mensagens não solicitadas por e-mail, via recados no Orkut, por exemplo, e pelos programas de mensagens instantâneas, como o Live Messenger (popularmente conhecido como "MSN"). O objetivo de praticar essa fraude é confundir o usuário – para isso, usa-se mensagens como se fossem de um banco, site de compras, Receita Federal, entre outros. O internauta que "cai" no golpe fornece seus dados ou clica em links repletos de vírus.

Relatos de ações que envolvem worms, tipo de praga que cria cópias de si mesmo de um computador para outro, em um volume consideravelmente alto, totalizaram pouco mais de 3.000, o que representa queda de 31% sobre o trimestre anterior e 46% em relação ao terceiro trimestre de 2009.

Fonte: R7

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