SÃO PAULO - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou nesta quarta-feira, 29, que a decisão do governo é por um salário mínimo de R$ 540,00 a partir do próximo ano. Lupi era um entusiasta de uma proposta intermediária de R$ 560,00 ante a reivindicação das centrais de um valor de R$ 580,00.
"O governo resolveu cumprir o que sempre foi acertado", disse. Ele se refere a um acerto feito entre governo e centrais e que leva em conta a inflação e o crescimento da atividade econômica dos anos anteriores. "Indiquei um pouco mais, mas a parte econômica (do governo) avalia que se quebrará uma regra que foi cumprida até aqui."
FGTS
O ministro admitiu que a forma de remuneração do FGTS precisa ser alterada. "O modelo de hoje precisa ser reavaliado, mas não pode prejudicar o trabalhador, que é o grande beneficiado", comentou. "Com o real valorizado e a estabilidade da moeda, esta é uma questão que precisamos enfrentar para que o trabalhador não tenha perdas", acrescentou.
O ministro ressaltou, no entanto, que a discussão deve ser feita com parcimônia. "O FGTS é grande investidor da economia brasileira e grande gerador de empregos. Isso tem que ser muito estudado", disse. Lupi alega que, ao aumentar a remuneração do fundo, também tende a crescer a taxa cobrada ao cidadão que utiliza o recurso. "O mesmo dinheiro não pode servir a dois senhores."
Célia FroufeFonte: Site Contábil
Foi definido o tradicional aumento
ResponderExcluirR$ 30 a mais para quem o tem como sustento
Abaixo do que o DIEESE define como ideal
Para Mantega: dentro do possível, do legal
Já se vão 75 anos desde que Getúlio o criou
Um parâmetro mínimo de dignidade ele implantou
Se é verdade que a iniciativa é nobre e válida
Tal salário nunca atendeu à necessidade básica
E aí não é uma questão de má vontade
Hoje, é de análise, conta, possibilidade
Não adianta se definir o quanto quer ganhar
Se a pequena empresa sequer conseguir pagar
Desonerar a folha seria excelente saída
Mas nada foi feito pelo governo que está de partida
Assunto espinhoso, sim, difícil de tratar
Que sequer tiveram coragem de enfrentar
Com esse, são 19 aumentos na era do Real
Apesar do último acréscimo ser irreal
Pois tão somente se ajusta à inflação
Para as contas públicas não sofrerem implosão
(noticiaemverso.blogspot.com)