Gerente de Políticas Públicas do Sebrae alerta que empresários precisam pensar em alternativas antes de atrasarem pagamentos dos impostos.
Por Dilma Tavares, Agência Sebrae de Notícias
Brasília - Para Bruno Quick, gerente de Políticas Públicas do Sebrae, o não pagamento de tributos precisa de reflexão e avaliação técnica por parte das empresas. Ele lembra que muitos, diante de falta de capital, veem como alternativa mais fácil atrasar a quitação dos débitos, mas é preciso ficar atento às pesadas multas e ao alto custo da rolagem da dívida, que podem resultar num problema cada vez maior.
A orientação de Quick é fazer as contas e avaliar alternativas como desmobilizar algum ativo que não seja essencial, negociar com fornecedores e cortar custos. "Em tempo de inflação baixa, de mercado competitivo e margens reduzidas, é preciso fazer as contas, colocar tudo na ponta do lápis, pois, muitas vezes, o problema pode ir aumentando e virar uma bola de neve", alerta.
Empresas que estão fora do Simples Nacional e que recolhem tributos pelo lucro presumido podem parcelar determinados débitos com a União, exceto os do próprio sistema e impostos e contribuições retidos na fonte, como o Imposto de Renda e a Previdência Social. Também há casos de estados e municípios que permitem parcelamentos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Bruno acredita que os empresários não recorreram a esses parcelamentos por desinformação ou porque não tiveram a capacidade financeira para assumir um parcelamento comum.
Fonte: Administradores
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