Segundo servidores do Custom and Border Protection, órgão do governo dos Estados Unidos, a Alfândega do Porto de Santos deve mais uma vez ser classificada entre as cinco primeiras dentre os 58 portos que participam do programa Container Security Initiative (CSI) - Iniciativa de Segurança de Contêineres, em português.
O programa foi criado em 2002 como uma reação aos ataques terroristas ocorridos no dia 11 de setembro do ano anterior. O objetivo era criar uma série de medidas que dificultassem para o território norte americano o envio de cargas potencialmente letais, tais como armas químicas ou nucleares. Dentre as medidas estão a gestão de riscos, a utilização de scanners e métodos seguros de lacração.
A adesão ao programa traz benefícios ao país aderente, como a garantia de que as cargas enviadas do território norte-americano passarão pelos mesmos procedimentos e a bilateralidade na troca de informações. Santos foi o primeiro porto a integrar o CSI na América Latina em 2005, seguido por Buenos Aires, na Argentina e Cartagena, na Colômbia.
Além de ser mais um passo na cooperação com outras administrações tributárias, a adesão ao programa também dá uma vantagem competitiva ao exportador brasileiro, revertendo em um melhor serviço prestado ao contribuinte. "A vantagem de ser um Porto CSI se dá em virtude de a carga brasileira que passa pelo porto, com destino aos Estados Unidos, ter tratamento mais rápido ao chegar ao país norte-americano", informou o chefe da Digin - Divisão de Gestão e Infraestrutura Aduaneira, Cleiton Alves dos Santos João Simões.
Segundo um dos avaliadores estadunidenses, a Alfândega do Porto de Santos deverá ficar entre os "top 5" do convênio, que conta com 58 portos, em diversos países. A avaliação é feita de dois em dois anos e verifica como está o funcionamento do programa nos países participantes.
Assessoria de Comunicação Social - Ascom/RFB
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