sábado, 11 de setembro de 2010

Desmistificando a história da formiga trabalhadeira

Apesar da curiosidade conclusiva da pesquisa, há de se pensar a doutora Anna Dornhaus não tinha absolutamente nada para fazer, além de uma paciência de Jó. Durante vários dias, esta pesquisadora da Universidade do Arizona pintou 1.200 formigas uma a uma com diferentes padrões de cores e depois gravou às formigas em vídeo durante mais de 300 horas estudando os movimentos da cada uma delas.




Até aqui a experiência de doutora Dornhaus parece uma grande bobagem, não é mesmo? Mas a conclusão que ela chegou com o estudo é bastante curiosa e desmonta o mito da formiga trabalhadeira.


Uma boa parte do formigueiro não se dedica a nada produtivo. Algumas, as mais rápidas, demoravam aproximadamente cinco minutos em realizar sua tarefa (apanhar um fragmento de comida e introduzir no buraco. Outras, as mais lentas, demoravam até duas horas para realizar a mesma tarefa. Surpreendentemente, mais da metade do formigueiro se portava como a cigarra do famoso conto de Esopo, ou seja, não faziam merd@ nenhuma.


Como se explica este comportamento? Segundo a doutora Dornhaus, algumas colônias pequenas chegam a depender do trabalho de uma ou duas formigas hiperativas que se encarregam de ter tudo sob controle. "É como em uma república de estudantes, sempre haverá um que não suporte a sujeira e a bagunça e terminará fazendo o trabalho de todos", explica.


A explicação e os motivos por que isto acontece permanecem um mistério. Talvez seja porque as formigas inativas estejam reservando forças para um caso de emergência no formigueiro, ou que estejam acumulando alguma substância bioquímica que proteja o ninho. Ainda que também, claro, existe a possibilidade de que sejam mesmo umas vadias contumazes.


Pronto, agora após saber da maravilhosa descoberta da doutoura Anna Dornhaus, posso até afirmar que seu feriado será bem melhor do que o esperado. Bom feriado a todos!
 
Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=5863
 

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