SÃO PAULO - A confiança do consumidor apresentou alta de 0,7% entre agosto e setembro deste ano, passando de 120,9 pontos para 121,7 pontos, de acordo com o ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
No período, segundo a pesquisa, o Índice de Situação Atual registrou novo recorde histórico, ao subir de 136,1 pontos para 140,8 pontos. A variação no período foi de 3,5%.
O Índice de Expectativas, no entanto, recuou 1,1%, ao passar de 112,8 pontos para 111,6 pontos.
Na comparação com setembro do ano passado, o ICC registrou elevação de 9,9%.
Situação econômica atual
O indicador que avalia a situação com as finanças pessoais registrou aumento de 6,5% frente ao mês anterior, atingindo 112,4 pontos – nova marca histórica, pelo sexto mês seguido. Este foi o indicador que exerceu a maior influência sobre a evolução do índice geral.
O número de consumidores que avaliam a situação financeira familiar como boa aumentou de 28,1% para 33,6%. Considerando aqueles que acreditam que a situação está pior, o percentual passou de 22,6% para 21,2%.
Em relação ao futuro, reduziu-se o grau de otimismo com a evolução da economia nos próximos seis meses. O número de consumidores que projetam melhora nos seis próximos meses diminuiu de 28,4% para 26,5%, enquanto os que preveem piora aumentou de 10,7% para 11,3%
O indicador que mede o otimismo sobre situação econômica futura recuou 2,1%, retornando ao patamar de maio: 115,3 pontos.
Sobre a pesquisa
A Sondagem de Expectativas do Consumidor leva em consideração os seguintes quesitos: situação econômica do País, da família, do orçamento doméstico, do grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor.
O levantamento foi realizado entre os dias 31 de agosto e 17 de setembro em mais de dois mil domicílios nas sete principais capitais brasileiras.
Fonte: Infomoney
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