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Acabaram -se OS Cabelos brancos,
E as rugas severas respeitadas , Tao,
Que adornavam OS sorrisos francos ,
Das Pessoas vividas , Tão Amadas !
Hoje , OS Cabelos Coloridos São ,
E a fazer Pela Rosto É esticada ,
Disfarçando a idade, OS idos tempos
Mas uma Pessoa continua Vergada !
São pretos , amarelos e Vermelhos ,
Ao inves daqueles brancos, singelos ,
EAo davam Que velhos austeridade ;
E AO contemplação -los, eu Sinto tristeza ,
UM velho De ver de Cabelo Tinto,
Tentando aparentar Mocidade !
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Saudade levo da Vida,
Que eu vivi Junto a ti,
Saudade Minha querida ,
Dos beijos Que eu dei em ti !
Da Saudade levo comigo ,
Também Deixo Contigo ,
A saudade É o Inimigo
Mais cruel , tem um Que gente !
Saudade dos Olhos Verdes ,
Que Abrolhos duros foram,
Para o Meu frágil batel ;
Saudade É uma gente da alma,
Pensando em Alguém ausente
Sorvendo uma Taça do fel !
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Eu Quis amar e Um Dia Ser Amado
Quis Beijar Também Ser beijado e ,
Enfim, SENTIR fazer amor, todo o pulsar ;
E, com uma alma crepitando de desejo ,
Consegui dar o Meu ardente beijo ,
Em Uma mulher de beleza singular!
E Que Mulher ! Mais Parecia Uma fada ,
Tinha uma magia da Noite enluarada ,
E o esplendor do sol ao nascer do dia !
Talhado Bem grácil O Seu Corpo , e,
Exaltava Delicado perfume um,
Suave , Que Nossa Inebria uma alma !
Os Olhos SEUS fulguravam farol qua ,
Os SEUS fulvos ERAM Cabelos , cor do sol,
Os SEUS perolário UM dentes um luzir ;
Como SUAS Mãos alvas e macias ERAM ,
Como SUAS torneadas pernas , luzidias ,
A SUA boca uma primavera um sorrir !
O Seu hálito era puro , embalsamado ,
O Seu Nariz Aquilino , formado Bem,
A Sua Voz era terna e argentina !
N Seu colo em estertores palpitando ;
seios Róseos Pomos , tentadores Quais ,
Completavam Aquela Estátua feminina !
E DEPOIS DAQUELE ósculo primeiro,
Seguiram -se o segundo e o Terceiro,
E Longo amplexo UM e Apaixonado .
Alçamos Vôo Às regioes dos sonhos ,
Num devaneio de Castelos risonhos ,
Para nós , a Vida Tinha Parado !
Passado Este Êxtase , Que a Vida encanta ,
Com uma Voz embargada nd garganta ,
Quis Ser o Primeiro uma Falar LHE ;
Juntos E saímos , de Mãos Dadas ,
Caminhando leu ao, Pelas estradas ,
Contemplando o cintilar das estrelas !
Ela então , Falou -me dos amores SEUS ,
Das alegrias e dissabores SUAS ,
E fazer viver Seu Tão triste assim ;
Que da Vida , ELA Já estava cansada ,
E Queria Ser Uma mulher regenerada ,
Para SUA triste sina UM FIM ter !
Ela Disse , diferente Que era eu,
Que o Meu Doce era beijo , Mais ardente ,
O Meu abraço Mais Cheio de Calor ;
Disse -me Que Nada mais almejava ,
Queria Ser Minha Escrava Apenas um ,
Mas que eu LHE UM Pouco Desse Amor de !
Em seguida , retrato UM Pediu -me,
E não guardando -o seio com Recato ,
Beijou me , comovida , Outra Vez .
Não acreditei Naquela SUA jura ,
Para MIM Foi Mais Uma aventura ,
E gargalhei , Cheio de insensatez !
Ela afastou Correu - se e, repudiada ,
Desaparecendo nd curva da estrada,
Corri também, Por Minha Vez ;
Minutos DEPOIS , UM Ouvi estampido ,
Fiquei mudo , gélido , estarrecido ,
E Corri parágrafo Aquela Direção !
Lá estava ELA , entre o povo, Caída,
N Seu peito sangrava Uma ferida ,
Com o Meu retrato , Apertado AO Coração.
Louco , tomei -a nsa Meus Braços ,
Entre beijos e abraços de remorsos ,
Pedi um Deus A SUA Salvação !
Nenhum SUA auge de dor; Ainda Sorria ,
E eu Mais confuso LHE dizia:
Querida UE suplico o Seu Perdão !
A Sua Vida EAo poucos se esvaia ,
E a SUA boca livida , repetia :
Querido, LHE esperarei Eternidade nd !
Amigos, este fato transformou- me todo ;
E eu lhes digo , ha Muita flor do lodo,
Uma Oportunidade Que Merece !
Poemas de Charles Robert Keis - " Ô Chefe 45 "
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