sexta-feira, 7 de março de 2025

Malha Fina da Receita Federal: o que é e como saber se caiu nela

 

Você sabe o que significa cair na malha fina da Receita Federal? Entenda porque essa situação é tão temida por quem declara o Imposto de Renda!

Principais características da malha fina do Imposto de Renda

O que é a malha fina da Receita Federal?

A malha fina ou malha fiscal é quando a declaração de Imposto de Renda está com informações inconsistentes em relação ao que o contribuinte enviou e outros documentos recebidos de empresas e entidades. Assim, ela será analisada mais profundamente pela Receita Federal.

Isso não quer dizer exatamente que há algum erro na sua declaração, mas possivelmente será necessário comprovar algumas informações.

No período em que a declaração estiver sendo analisada, o contribuinte não recebe qualquer restituição do Imposto de Renda.

Como saber se caí na malha fina?

Afinal, tem como saber se caiu na malha fina? A resposta é sim! É possível consultar a situação da declaração na Receita Federal por meio do site e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte):

  1. Acesse o site: cav.receita.fazenda.gov.br;
  2. Faça login com a conta GOV;
  3. Clique na opção “Declarações e Demonstrativos“;
  4. Na seção DIRPF – Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, clique em “Meu Imposto de Renda“;
  5. Depois, clique em “Pendências de Malha“.

Como sair da malha fina?

Regularizar as inconsistências no IR é um processo que fará o cidadão sair da malha fina. Se for algo simples, como um erro no preenchimento do formulário ou esquecimento de um campo, é possível resolver por meio da retificação do Imposto de Renda:

  1. Acesse novamente o site: cav.receita.fazenda.gov.br e entre com sua conta GOV nível prata ou ouro;
  2. Clique no botão “Declarações e Demonstrativos“;
  3. No setor DIRPF – Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, selecione “Meu Imposto de Renda“;
  4. Selecione a Declaração IRPF 2025 e clique em “Retificar Declaração“;
  5. Abrirá uma nova aba para a Declaração Retificadora que deve ser preenchida com as informações da declaração anterior e as modificações apontadas pelo Fisco, seja para alterar, excluir ou adicionar dados.

Por outro lado, quem precisa apresentar documentos comprobatórios deve seguir outro caminho que é aguardar o Termo de Intimação ou Notificação de Lançamento da Secretaria Especial da Receita Federal.

Quanto tempo leva para sair da malha fina?

Não há um prazo definido pela Receita Federal para sair da malha fina, pois isso dependerá da quantidade de demandas do órgão.

O que acontece se cair na malha fina e não retificar a declaração?

Se cair na malha fina da Receita Federal e não fizer nada para regularizar, o cidadão está sujeito a multa de 75% sobre o valor do imposto e terá o nome registrado no Cadin (Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais) constatando a dívida com um órgão federal.

Fonte: Educação Financeira 

Imposto de Renda 2025: Prazo para declaração começa em 17 de março; saiba quem deve declarar

A Receita Federal anunciou que o prazo para a entrega da Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) de 2025 terá início no próximo dia 17 de março e se estenderá até 30 de maio. Como de costume, milhões de contribuintes em todo o país precisarão prestar contas ao ‘leão’, e é fundamental estar atento às regras e prazos para evitar multas e complicações.

Quem deve declarar o Imposto de Renda em 2025?

A obrigatoriedade de declarar o IRPF em 2025 segue critérios específicos estabelecidos pela Receita Federal. Devem declarar:

  1. Rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2024: Incluem-se salários, aposentadorias, pensões e aluguéis.
  2. Rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados na fonte acima de R$ 200 mil: Abrange valores recebidos de FGTS, seguro-desemprego, doações, heranças e Participação de Lucros e Resultados (PLR).
  3. Ganho de capital com vendas de bens ou direitos: Quem realizou vendas de imóveis, veículos ou outros bens com lucro.
  4. Posse ou propriedade de bens acima de R$ 800 mil em 31 de dezembro de 2024: Inclui imóveis, veículos, investimentos e outros direitos.
  5. Operações na bolsa de valores: Quem realizou compras, vendas ou recebeu dividendos de ações.
  6. Atividade rural com receita acima de R$ 153 mil: Produtores rurais que tiveram renda bruta superior a esse valor.
  7. Quem passou a morar no Brasil em 2024: Residentes que se estabeleceram no país no ano anterior.

Isenção para aposentados e pensionistas com doenças graves

Aposentados e pensionistas que sofrem de doenças graves listadas na Lei nº 7.713/88 podem solicitar isenção do Imposto de Renda. Entre as enfermidades contempladas estão:

  • Tuberculose ativa;
  • Esclerose múltipla;
  • Neoplasia maligna (câncer);
  • Cegueira;
  • Doença de Parkinson;
  • Cardiopatia grave;
  • HIV/AIDS;
  • Entre outras.

Para obter a isenção, é necessário apresentar laudos médicos e documentos que comprovem a condição de saúde.

Declaração pré-preenchida: facilidade para o contribuinte

Desde 2021, a Receita Federal disponibiliza a declaração pré-preenchida para contribuintes com conta no gov.br de nível prata ou ouro. Nessa modalidade, o sistema já traz informações como rendimentos recebidos, despesas médicas e pagamentos de educação, com base em dados enviados por empregadores, instituições financeiras e outros agentes. O contribuinte precisa apenas revisar e complementar as informações, agilizando o processo.

Multas para quem não declarar

Quem está obrigado a declarar e não cumpre o prazo está sujeito a multas. O valor é de 1% ao mês sobre o imposto devido, com mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do valor do imposto. A multa começa a ser aplicada no dia seguinte ao término do prazo (31 de maio) e segue até a entrega da declaração ou até o lançamento de ofício pela Receita Federal.

Dicas para evitar problemas

  • Organize os documentos: Tenha em mãos comprovantes de rendimentos, despesas médicas, educação, doações e outros.
  • Utilize a declaração pré-preenchida: Facilita o preenchimento e reduz erros.
  • Fique atento ao prazo: Evite deixar para a última hora e correr o risco de atrasos.
  • Consulte um contador: Em casos complexos, como atividades rurais ou operações na bolsa, a orientação de um profissional pode ser essencial.

O Imposto de Renda é uma obrigação anual que, quando feita corretamente, evita transtornos e garante a regularidade fiscal do contribuinte. Em 2025, com o prazo começando em 17 de março, é hora de se preparar e garantir que tudo esteja em ordem para a declaração.

Edição: Cida Alves

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Malha fina da Receita considera movimentação financeira e outros dados com mais de 160 filtros de checagem

Saiba como a Receita Federal usa mais de 160 filtros para fiscalizar a movimentação financeira dos contribuintes, evitando fraudes. Veja!

A malha fina do Imposto de Renda (IR) é uma das principais formas de fiscalização da Receita Federal para garantir que todos os contribuintes estejam declarando corretamente seus rendimentos. Em 2024, com a ampliação da análise das movimentações financeiras, esse processo ganhou ainda mais destaque.

A Receita agora conta com supercomputadores e ferramentas de inteligência artificial para realizar o cruzamento de mais de 160 filtros de dados, muitos dos quais estão relacionados diretamente à movimentação financeira dos cidadãos.

O que são os filtros da malha fina?

A malha fina é um processo que permite à Receita Federal verificar se as informações declaradas no Imposto de Renda estão corretas, utilizando diversos filtros de checagem. Esses filtros são cruzamentos automáticos de dados, como CPF, endereço, rendimentos, e, mais recentemente, movimentações financeiras.

A principal finalidade desse processo é detectar inconsistências ou omissões nas declarações, o que pode resultar na necessidade de o contribuinte corrigir sua declaração e pagar a diferença ao Fisco.

Movimentações financeiras no foco da fiscalização

Entre os itens mais observados pela Receita Federal estão as movimentações financeiras realizadas pelos contribuintes. Em 2024, o Fisco começou a ampliar a fiscalização sobre transferências de valores, incluindo aquelas realizadas por meio de fintechs e instituições de pagamento, como as operadoras de maquininhas de cartão. O objetivo é identificar transações suspeitas, como aquelas que envolvem valores superiores a R$ 2.000 por mês via PIX, pagamentos em débito ou por meio de cartões de crédito.

Apesar do governo ter recuado em relação à ampliação da fiscalização de fintechs devido a críticas nas redes sociais, a Receita continua monitorando essas transações. Além disso, outras fontes de dados são cruzadas, como os pagamentos de aluguel, despesas médicas, investimentos em ações e criptoativos, e até mesmo dados sobre carros e imóveis.

Como o Fisco realiza a fiscalização

A Receita Federal utiliza tecnologia de ponta para processar e verificar grandes volumes de dados. Supercomputadores são usados para realizar o cruzamento de informações com uma precisão impressionante. A combinação de inteligência artificial e a coleta de dados de várias fontes externas, como instituições financeiras, escolas e planos de saúde, facilita o trabalho do Fisco.

A análise não se restringe apenas à movimentação financeira, mas também verifica outros dados do contribuinte. Estes incluem:

  • Rendimentos e fontes pagadoras
  • Despesas médicas e educacionais
  • Investimentos no mercado acionário e criptoativos
  • Rendimentos acumulados
  • Informações sobre bens e imóveis

Com mais de 160 filtros de checagem, a Receita pode detectar omissões ou incoerências nas declarações, obrigando o contribuinte a retificar as informações ou pagar a diferença de imposto.

O impacto das deduções na malha fina

Em 2024, os contribuintes que declararam deduções indevidas, especialmente despesas médicas, foram os principais alvos da malha fina. As deduções relacionadas à saúde representam uma parcela significativa dos erros encontrados nas declarações, correspondendo a 51,6% dos casos. Além disso, a omissão de rendimentos também é uma das principais causas para cair na malha fina, representando 27,8% das retenções.

Como evitar cair na malha fina

Evitar cair na malha fina pode ser simples, desde que o contribuinte tenha atenção ao preencher sua declaração. Algumas dicas para evitar problemas com o Fisco incluem:

  • Verificar se todas as fontes de rendimento estão declaradas: é essencial incluir todos os rendimentos recebidos, tanto os principais quanto os adicionais.
  • Prestar atenção nas deduções: despesas médicas e educacionais devem ser comprovadas com recibos e documentos válidos. A partir de 2025, as despesas médicas poderão ser enviadas de forma digital.
  • Usar a declaração pré-preenchida: com as informações já preenchidas pelo Fisco, o contribuinte pode economizar tempo e reduzir as chances de cometer erros.

O que acontece quando se cai na malha fina?

Quando o contribuinte é flagrado na malha fina, ele é obrigado a retificar a declaração e pagar a diferença do imposto devido. Caso o contribuinte não concorde com a decisão, ele pode apresentar documentos ao Fisco para contestar a cobrança. No ano passado, mais de 1,4 milhão de pessoas caíram na malha fina, sendo que a maioria tinha imposto a restituir.

A mudança na fiscalização e o foco no combate à sonegação

Embora o governo tenha recuado sobre a fiscalização das fintechs e do PIX, a Receita Federal continua a monitorar as movimentações financeiras. A intenção é combater a sonegação e garantir que todos paguem os impostos devidos. De acordo com Mauro Silva, presidente da Unafisco, as informações disponíveis sobre as transações financeiras dos contribuintes ajudam a Receita a identificar aqueles que estão tentando ocultar a origem ilícita de recursos, como nos casos de lavagem de dinheiro.

No entanto, a Receita também foca em grandes empresas, cujas práticas de sonegação representam grandes quantias em impostos não pagos. O objetivo é liberar os auditores para combater esses casos mais complexos, em vez de se concentrar apenas nos contribuintes de menor porte.

Considerações finais

A malha fina do Imposto de Renda é um importante mecanismo de fiscalização da Receita Federal. A combinação de tecnologia e cruzamento de dados permite uma análise detalhada das declarações dos contribuintes, com foco na precisão das informações fornecidas.

A movimentação financeira é um dos itens mais observados, e o acompanhamento da Receita sobre transações financeiras, embora polêmico, busca garantir a justiça fiscal e combater a sonegação de impostos.

Fonte: seucreditodigital

Receita Federal pode convocar contribuintes sem renda para esclarecimentos sobre uso de cartão de crédito

A medida faz parte de uma nova Instrução Normativa que intensifica o monitoramento de movimentações financeiras.

A Receita Federal anunciou que contribuintes sem renda, mas que possuem cartões de crédito utilizados por terceiros, podem ser convocados para prestar esclarecimentos. A medida faz parte de uma nova Instrução Normativa que intensifica o monitoramento de movimentações financeiras.

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (13), Getúlio de Alencar, chefe da Divisão de Fiscalização da Receita Federal, explicou que a situação ocorre, por exemplo, quando uma pessoa física possui um cartão de crédito, mas não tem renda própria. Nestes casos, o cartão é utilizado por familiares, como os pais, que pagam as faturas via transferência Pix para o titular do cartão.

Comprovação de Renda

A Receita Federal pode convocar o titular do cartão para justificar a origem dos recursos, especialmente se os pagamentos via Pix superarem R$ 5 mil. "Ao ser intimado, o contribuinte precisará comprovar a renda dos pais ou de quem realiza os pagamentos. Isso inclui demonstrar que o cartão é utilizado para cobrir despesas de terceiros com renda declarada", afirmou Getúlio de Alencar.

Segundo Alencar, a situação é considerada tranquila quando o contribuinte comprova a origem da renda, não havendo sanções. Ele destacou que a Receita Federal utiliza diversas fontes de informações para cruzar dados e identificar possíveis irregularidades tributárias. Caso alguma inconformidade seja detectada, o contribuinte será chamado para prestar esclarecimentos.

Atualização para Fintechs

A nova Instrução Normativa também amplia o monitoramento para incluir as fintechs e os novos meios de pagamento, como o Pix. "Recebemos informações de cartões de crédito e bancárias desde 2003. Agora, estamos ampliando essas informações, que são enviadas semestralmente pelas instituições", explicou Alencar.

Fonte: Folha do Estado

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

RIO BRANCO-AC, Feliz aniversário, minha filha!

Nayndra Neri
Apesar da distância, saiba que você está dentro do meu coração neste dia abençoado. Que neste ano lhe traga mais alegrias e muita energia para você conquistar tudo que sempre sonhou. 

Que você sempre olhe para o futuro com otimismo e para o passado com gratidão. Felicidades, hoje e sempre!

Te amo💓, minha filha! Parabéns!

Escrito por: ALTEMIR NERI

domingo, 10 de novembro de 2024

RFB passa a usar IA para detectar sonegação de impostos

  

Fisco pretende elevar a eficiência do processo de transformação de dados em informação.

A Receita Federal passou a usar a inteligência artificial (IA) para detectar possíveis irregularidades e fraudes tributárias e aduaneiras. Além dessa utilidade, a tecnologia também monitora criptomoedas, identifica irregularidades em importações e grupos econômicos e a análise de pedidos de ressarcimento.

As novas ferramentas foram desenvolvidas pelos auditores fiscais e analistas tributários do Fisco e, por meio delas, haverá o monitoramento do mercado e o relacionamento entre os entes e sua localidade.

O Fisco pretende aumentar a eficiência do processo de transformar dados em informação e, conforme explica, sua base contém uma gama muito grande de dados e foi percebida a necessidade de se construir uma ferramenta capaz de combinar diferentes técnicas de processamento.

Essas atividades não violam os direitos individuais garantidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e, segundo avalia o advogado e especialista em direito digital, André Marsiglia, uma violação só aconteceria nos casos de uso comercial de dados, o que não se enquadra nessas fiscalizações do Fisco.

É importante ainda informar que o Fisco pretende incrementar a ferramenta com IA generativa e knowledge graphs, além de outras tecnologias.

O órgão publicou em seu perfil no Instagram um vídeo falando do projeto, afirmando que a nova tecnologia do Analytics “está transformando a administração tributária". "Com o uso de inteligência artificial e análise de redes complexas, a plataforma já detecta fraudes fiscais com mais precisão e eficiência".

De acordo com explicação de Marsiglia, “investigações, fiscalizações, mesmo a imprensa, elas não estão submetidas à LGPD. Pelo menos de uma forma geral é isso. Por quê? Porque o que se visa com a LGPD é submeter quem faz uso econômico ou seja, que busca lucrar e obter vantagem econômica com a utilização das bases de dados".

“Esse cruzamento de dados com inteligência artificial, como ele teria uma finalidade fiscalizatória, eu entendo que a LGPD não incidiria ou não regularia esses casos ou esses cruzamentos realizados pelo governo”, explica.

Fonte: https://www.contabeis.com

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

8 regras de etiqueta empresarial que todos precisam seguir

Ao implementar essas regras no dia a dia, todos podem contribuir para um ambiente de trabalho mais positivo e profissional

Manter um ambiente de trabalho harmonioso e profissional é fundamental para a produtividade e o bem-estar dos colaboradores. As regras de etiqueta empresarial desempenham um papel crucial na criação de uma cultura organizacional positiva. Aqui estão oito regras essenciais de etiqueta que todos devem seguir no ambiente de trabalho.

1. Respeitar o horário de reuniões

Chegar a tempo em reuniões demonstra respeito pelo tempo dos outros e mantém o fluxo de trabalho.

Como aplicar:

  • Planeje-se com antecedência e esteja ciente do tempo que levará para se deslocar até a reunião.
  • Se você estiver atrasado, avise a equipe com antecedência sempre que possível.

Um colaborador que chega consistentemente no horário mostra comprometimento e ajuda a manter a produtividade da equipe.

2. Evitar o uso excessivo do celular

O uso excessivo do celular durante o horário de trabalho ou em reuniões pode ser considerado desrespeitoso e distraído.

Como aplicar:

  • Mantenha o celular em modo silencioso ou vibrando durante reuniões.
  • Reserve momentos específicos do dia para verificar mensagens e redes sociais.

Um funcionário que mantém o celular guardado durante reuniões demonstra respeito e atenção aos colegas, aumentando a eficácia das discussões.

3. Ser discreto em conversas pessoais

Conversas pessoais devem ser mantidas em um volume baixo e em locais apropriados para evitar distrações e interrupções.

Como aplicar:

  • Se precisar conversar sobre um assunto pessoal, escolha um espaço privado ou faça isso durante os intervalos.
  • Mantenha as conversas curtas e focadas.

Um funcionário que fala em voz baixa em áreas comuns ajuda a manter um ambiente de trabalho profissional e respeitoso.

4. Responder e-mails de forma clara e objetiva

Uma comunicação eficaz é essencial para o funcionamento harmonioso de uma equipe.

Como aplicar:

  • Utilize um tom profissional e evite jargões ou abreviações desnecessárias.
  • Responda aos e-mails em tempo hábil, mesmo que seja para confirmar que você recebeu a mensagem e está trabalhando na resposta.

Respostas bem estruturadas e claras a e-mails evitam mal-entendidos e melhoram a colaboração entre os colegas.

5. Vestir-se adequadamente

A forma como você se veste pode impactar a percepção que os outros têm de você e de sua profissionalidade.

Como aplicar:

  • Conheça e siga o código de vestimenta da empresa, seja ele formal, casual ou um meio-termo.
  • Certifique-se de que suas roupas estejam limpas e bem apresentadas.

Um funcionário que se veste de maneira adequada não só demonstra profissionalismo, mas também respeita a cultura da empresa.

6. Manter um espaço de trabalho organizado

Um espaço de trabalho limpo e organizado não apenas melhora a produtividade, mas também reflete uma atitude profissional.

Como aplicar:

  • Reserve um tempo regularmente para organizar sua mesa e arquivos.
  • Descarte itens desnecessários e mantenha apenas o que é essencial.

Um ambiente de trabalho organizado facilita a concentração e demonstra respeito pelo espaço compartilhado.

7. Evitar comentários negativos sobre colegas

Comentários negativos podem criar um ambiente tóxico e prejudicar a moral da equipe.

Como aplicar:

  • Se você tiver preocupações sobre um colega, procure abordá-las de maneira construtiva ou converse diretamente com a pessoa em particular, se apropriado.
  • Foque em soluções em vez de críticas.

Um ambiente de trabalho onde as críticas são feitas de forma construtiva e respeitosa promove um clima de colaboração.

8. Praticar a empatia

A empatia é fundamental para um ambiente de trabalho saudável, pois promove a compreensão mútua e o respeito.

Como aplicar:

  • Esteja atento às necessidades e sentimentos dos seus colegas.
  • Ofereça apoio quando perceber que alguém está passando por um momento difícil.

Um líder que demonstra empatia cria um ambiente de confiança, onde os colaboradores se sentem à vontade para compartilhar desafios e buscar ajuda.

Seguir essas regras de etiqueta empresarial é fundamental para criar um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo.

Respeitar o horário de reuniões, evitar o uso excessivo do celular, ser discreto em conversas pessoais, responder e-mails de forma clara, vestir-se adequadamente, manter um espaço de trabalho organizado, evitar comentários negativos sobre colegas e praticar a empatia são práticas que melhoram a comunicação e a colaboração.

Ao implementar essas regras no dia a dia, todos podem contribuir para um ambiente de trabalho mais positivo e profissional.

Fonte: Administradores

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Os 8 gastos que fazem a classe média jogar dinheiro fora

Muitas famílias brasileiras estão infelizmente endividadas, tornando a inadimplência cada mais comum, de acordo com informações da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) 79,6% dos brasileiros que recebem entre três e cinco salários mínimos tem débitos em atrasados e estão passando por esse problema.  

No entanto, famílias com outras rendas como aquelas que recebem entre cinco e dez salários mínimos também estão com problemas de dívidas em atraso, onde 78% desses brasileiros estão com débitos em haver ou endividadas. 

Apesar desse cenário, a classe média muitas vezes visa passar uma imagem completamente diferente da realidade, afinal muitos desses problemas estão relacionados a busca por um padrão de vida diferenciado comparado as pessoas de classe mais baixa. 

O que confirma ainda mais este cenário são estudos como o de Harvard sobre a classe média do Brasil, que apontou uma tendência de diferenciação.

Isso quer dizer que as pessoas desse grupo tendem a procurar passar uma imagem de ascensão social, enquanto, na verdade, estão mais próximos da pobreza do que da classe social mais alta.

No Brasil, a classe média é considerada uma classe trabalhadora, e embora tenha uma renda maior que a de pessoas de baixa renda, pode rapidamente enfrentar dificuldades financeiras em situações como a perda de emprego. 

Em poucos meses, essas famílias podem acabar se enquadrando em uma classe econômica inferior. Além disso, a classe média tende a consumir de forma que leva ao desperdício de dinheiro, e mesmo tentando controlar seus gastos, muitas vezes acaba aumentando seu nível de endividamento.

Diante deste cenário, nós do Jornal Contábil a seguir, compartilhemos 8 hábitos comuns pelos quais a classe média costuma desperdiçar dinheiro, e que, ao longo do tempo, acabam consumindo uma parte significativa da renda dessas famílias.

Comer fora de casa

Esse é um gasto que acaba influenciando no endividamento dessas famílias, afinal de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a alimentação fora de casa pode sair até três vezes maior do que fazer suas refeições em casa. 

Viagens

Viajar é realmente ótimo, seja dentro do nosso maravilhoso Brasil, ou para o exterior, no entanto, um relatório da FGV apontou que os brasileiros, proporcionalmente à sua renda, costumam gastar muito mais com viagens do que com outras necessidades básicas.

Por isso é importante que você planeje sua viagem com antecedência para evitar preços inflacionados de última hora. 

Despesas com carro

Ter um veículo não implica apenas na sua compra em si e o pagamento de parcelas, afinal outros gastos surgem.

O que confirma ainda mais a situação são dados como da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) que mostram que ter um carro implica em custos como depreciação, combustível, manutenção, seguros e impostos, o que pode comprometer uma pela parte do orçamento das famílias.

Juros do cartão de crédito

Esse é realmente um cenário preocupante, entrar nos juros dos cartões de crédito, afinal o Brasil tem uma das maiores taxas de juros de cartão de crédito do mundo. 

De acordo com o Banco Central, a taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito pode superar 300% ao ano. Isso implica que dívidas não quitadas podem crescer rapidamente, comprometendo uma parte significativa do orçamento familiar.

Planos caros de celular

Os brasileiros pagam algumas das tarifas de telefonia móvel mais elevadas da América Latina. Uma pesquisa da Anatel e do IDEC revela que muitos usuários continuam com planos antigos e mais caros, sem buscar as novas ofertas vantajosas que surgem no mercado. 

Se você está com o mesmo plano há um ou dois anos, é essencial entrar em contato com sua operadora, seja de telefonia ou internet, pois os preços são reajustados, e muitas vezes você pode estar pagando mais por um serviço que agora custa menos.

Taxas bancárias

A classe média brasileira lida com desafios muitas vezes despercebidos em relação às tarifas bancárias excessivas. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), existem mais de 80 tipos de tarifas que os bancos podem cobrar.

Muitos consumidores acabam pagando por pacotes de serviços que incluem mais do que realmente precisam. 

Um relatório do Banco Central do Brasil destacou que comparar os pacotes oferecidos pode resultar em uma economia significativa a longo prazo, já que muitos não utilizam todos os serviços incluídos nos pacotes mais caros.

Compras impulsivas

O comportamento de compra impulsiva é intensificado pelas estratégias de marketing e pela facilidade de acesso ao crédito. 

Um estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que 52% dos brasileiros admitem realizar compras por impulso, principalmente em categorias como roupas, calçados e eletrônicos.

Fonte: sitecontabil

 

domingo, 20 de outubro de 2024

Artigo – A Revolução da Inteligência Artificial na Contabilidade: segurança de dados com ChatGPT

Álvaro Brito
Membro da Comissão Permanente de Tecnologia e Inovação do CFC

A integração da Inteligência Artificial (IA) generativa no âmbito da Contabilidade representa um marco significativo e promete transformar profundamente as operações e análises financeiras. Dentre as ferramentas de IA, o ChatGPT destaca-se como uma das mais inovadoras, ao impulsionar aspectos como eficiência e precisão. No entanto, a adoção dessa tecnologia suscita preocupações legítimas sobre privacidade e segurança da informação, sobretudo considerando a sensibilidade dos dados contábeis dos clientes. Este artigo visa explorar como o ChatGPT e outros modelos de linguagem de grande escala (LLMs, na sigla em inglês) podem ser empregados de maneira segura na Contabilidade, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e de forma a assegurar a proteção dos dados em formatos como Excel e PDF.

ChatGPT: uma introdução à vanguarda da IA Generativa

O ChatGPT é um modelo avançado de linguagem, desenvolvido pela OpenAI, com base em IA que simula conversas humanas com precisão surpreendente. Evolução dos modelos de processamento de linguagem natural, o ChatGPT ganhou destaque global pela sua capacidade de entender e gerar textos em linguagem natural, o que abre novos caminhos para a aplicação de IA em diversas áreas, inclusive a Contabilidade. A habilidade do ChatGPT de fornecer respostas contextualizadas e elaborar conteúdos complexos de forma autônoma o colocou no centro das atenções e constitui um ponto de inflexão no desenvolvimento de assistentes virtuais e sistemas de automação cognitiva.

Desafios de Privacidade e Segurança na Era da Informação Contábil

A adoção de tecnologias como o ChatGPT na Contabilidade levanta questões críticas sobre a segurança e a privacidade dos dados dos clientes. Dados contábeis são intrinsecamente sensíveis e abrangem informações financeiras detalhadas das empresas. A manipulação desses dados exige uma conformidade rigorosa com normativas de proteção de dados, como a LGPD no Brasil, que estabelece diretrizes estritas para o tratamento de dados pessoais.

Implementação da IA Generativa com Garantias de Segurança de Dados na Nuvem

A chave para incorporar IA generativa, como o ChatGPT, em processos contábeis, sem comprometer a segurança dos dados, reside na adoção de tecnologias que permitam o processamento de dados sensíveis de maneira controlada e segura. Uma abordagem promissora é a integração do ChatGPT com plataformas de busca cognitiva, como o Azure AI Search (Pesquisa de IA da Azure), que permite a análise e a consulta de dados privados de forma segura.

Estratégias de Implementação:

  1. Indexação de Dados Sensíveis: utilize ferramentas de busca cognitiva para criar índices de documentos financeiros e, assim, permitir que o ChatGPT acesse informações relevantes sem expor diretamente os dados sensíveis.
  2. Consulta Segura de Informações: a tecnologia de busca cognitiva seleciona informações pertinentes a partir dos índices criados e fornece ao ChatGPT os dados necessários para gerar respostas informativas, sem violar a privacidade dos dados.
  3. Integração e Controle de Dados: a combinação do ChatGPT com essas tecnologias assegura que o processamento de informações mantenha os dados dentro de um ambiente controlado e, assim, mitigue riscos de segurança.

Explorando Alternativas com LLMs e Implementação Local por meio de Jan.ai

No universo dos modelos de linguagem de grande escala (LLMs, na sigla em inglês), como ChatGPT, Claude, Gemini e Mistral, a execução predominante é na nuvem, o que, embora eficiente, pode suscitar preocupações relativas à privacidade e segurança dos dados.

A ideia de operar LLMs de forma local, diretamente nos dispositivos dos usuários, emerge como uma solução atraente, tanto para manter os dados de conversação para análises próprias quanto para garantir a privacidade desses diálogos e dos dados envolvidos.

Jan.ai representa uma inovação nesse espaço e possibilita a interação com LLMs diretamente de dispositivos locais. Essa abordagem indica as limitações de hardware de dispositivos pessoais e propõe modelos que, embora menores e mais focados, não exigem a capacidade de RAM necessária para modelos fundamentais de grande porte, como o Llama 2 com seus 70 bilhões de parâmetros.

Com o modelo local e offline, é possível fazer perguntas com dados sensíveis, os quais estarão seguros e não trafegarão pela internet.

Conclusão: avanços com segurança e inovação

A incorporação da IA generativa na prática contábil oferece um potencial revolucionário para a análise de dados e a tomada de decisões financeiras. No entanto, é imperativo que essa integração ocorra dentro de um quadro rigoroso de segurança de dados e conformidade regulatória. Por meio de abordagens inovadoras que combinam o ChatGPT com tecnologias de processamento de dados privados e o uso de LLMs em ambientes controlados, é possível superar os desafios de privacidade e segurança. Essa estratégia não apenas preserva a integridade dos dados dos clientes, mas também abre caminho para a aplicação segura e eficaz de soluções de IA na contabilidade e marca o início de uma nova era de eficiência e precisão no setor.

Fonte: CFC