quinta-feira, 26 de março de 2015

Contabilidade para médicos e profissionais da saúde

Hoje, no Brasil, há cerca de 400 mil médicos, segundo registros do Conselho Federal de Medicina – CFM. Nos últimos 42 anos, o total desses profissionais cresceu 557,7% enquanto que a população geral aumentou 101,8%. Como diz o Juramento de Hipócrates, feito nas cerimônias de formatura, “os deveres que o médico deve ter para com o professor e para com a profissão são: a integridade da vida, a assistência aos doentes e o desprezo pela sua própria pessoa”. Por isso, diferentemente de outras áreas, medicina é questão de vocação, já que o inquietante compromisso pela vida do paciente que, sem auxílio, pode encontrar a morte, não é para qualquer um.

Como se não bastasse os desafios do dia a dia, os médicos têm de estar acostumados a lidar com longas jornadas de trabalho, plantões de fim de semana, consultas e atualizações de prontuários. A esses desgastes, juntam-se as preocupações com o controle pessoal e financeiro, pagamento de impostos e muitas outras obrigações empresariais, contábeis e tributárias, sobretudo para quem tem seu próprio consultório.

Não é a toa que, devido ao emaranhado da legislação fiscal brasileira e da enorme carga tributária que recaem sobre um consultório médico, é recomendável que o profissional da saúde tome alguns cuidados, de preferência antes de abrir a empresa. Ele tem que ter em mente que para acompanhar as leis é fundamental investir em pessoas responsáveis para fazer o devido cálculo dos tributos. Não basta um curso rápido, pois a intensividade das mudanças nos decretos, normas e instruções normativas exige o acompanhamento periódico e diário dos impactos legislativos sobre esse serviço.

Na opinião do contador Leandro Markus, da MG Soluções Contábeis, na maioria das vezes, os médicos empreendedores não utilizam a Contabilidade de forma estratégica e sim de forma receptiva. “Por isso é importante à contratação de um profissional da Contabilidade para auxiliá-lo, tanto no que diz respeito à economia tributária quanto no controle da contabilidade geral, evitando dores de cabeça com o fisco”.

A mesma opinião divide o também contador Julio Mocarzel, da Mocarzel Assessoria Contábil, que garante: “As vantagens em se contratar um profissional da Contabilidade especializado na área médica são inúmeras, entre elas, destaque para a segurança nas informações fornecidas e o planejamento fiscal adequado. Além disso, por ser um especialista, é comum que o contador já tenha sólido conhecimento das obrigações que necessitam ser realizadas”.

Pessoa Física x Pessoa Jurídica

Mocarzel afirma que, por causa da alta carga tributária, muitos médicos o questionam se é melhor ser autônomo ou pessoa jurídica: “Esta é uma comparação é muito debatida, pois quando autônomo a carga tributária é bem maior do que como pessoa jurídica. Como autônomo, em média, a carga tributária é de 27,50% conforme tabela progressiva do Imposto de Renda - IR, além do INSS de 11%. Agora como empresa, em média, a carga tributária é de 13,33%”.

Sabendo da alta e complexa carga tributária para a área médica, o contador Luiz Henrique Zonato, da Múltipla Contabilidade para Área da Saúde, propõe algumas ponderações, destacando, primeiramente, que cada médico que tem o próprio consultório, tem duas “pessoas”: Pessoa Física e Pessoa Jurídica. “Portanto, todos os médicos que trabalham com convênios e particulares têm de elaborar o Livro Caixa com todas as despesas que o mesmo tem no consultório mensalmente para exercer a atividade profissional. Se o valor da receita for muito superior ao valor do Livro Caixa (despesas) deve-se ter uma Pessoa Jurídica”.

Diante deste fato, outra indagação muito comum é: há possibilidades de reduzir os custos dos médicos e clínicas médicas? Zonato garante que os custos poderão ser deduzidos na elaboração do Livro Caixa, como pessoa física. “Na Pessoa Jurídica, como a maioria das empresas da área da saúde são pelo regime de tributação do Lucro Presumido, não se pode deduzir nenhum valor para cálculo dos impostos”.

Regime

No segmento médico, qual regime tributário é mais vantajoso: Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido? No parecer de Zonato, para os profissionais da Saúde sempre foi mais vantajosa à tributação pelo Lucro Presumido. Ele menciona ainda que o governo abriu a oportunidade de adesão ao Simples Nacional, mas a alíquota inicial é muito maior do que se pago no momento, “já que tem início em 16% e vai até 22%, contra 11% que pode ser pago tendo Imposto sobre Serviços – ISS fixo, ou 16% com o ISS fixo normal em tributação variável. A única exceção é para os fisioterapeutas que ganharam a opção de começar na alíquota de 4%”, garante.

Para Markus e Mocarzel, escolher o regime tributário adequado despende muito da estrutura da empresa. Por isso, é importante contar com um profissional especializado, que ainda auxiliará o médico com as complexidades da legislação brasileira.

Texto confeccionado por: Danielle Ruas

Fonte: Site Contábil

Quem está obrigado à entrega da ECD - Escrituração Contábil Digital?

Estão obrigadas a adotar a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 01 de janeiro de 2014:
I – as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real;
II – as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e
III – as pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano calendário, tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições, nos termos da Instrução Normativa RFB 1.252/2012.
IV – as Sociedades em Conta de Participação (SCP), como livros auxiliares do sócio ostensivo.

Para as outras sociedades empresárias a ECD é facultativa.

As sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação.


As regras de obrigatoriedade não levam em consideração se a sociedade empresária teve ou não movimento no período. Sem movimento não quer dizer sem fato contábil. Normalmente ocorrem eventos como depreciação, incidência de tributos, pagamento de aluguel, pagamento de honorários contábeis, advocatícios, etc., pagamento de luz, custo com o cumprimento de obrigações acessórias, entre outras.

Simples Nacional e DEFIS 2015: entenda a relação

Sabemos que o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples) surgiu de uma necessidade de trazer a essas empresas melhores condições para competir com as demais no mercado.
Já a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS), cuja realização obrigatória se dá de forma informatizada e é anual, representa o meio que as ME e EPP têm para informar ao fisco que cumpriram com suas obrigações tributárias e contribuições adequadamente, enquanto beneficiárias do regime Simples Nacional.

Entenda melhor a ligação entre o Simples Nacional e DEFIS 2015 e a necessidade dessa declaração para a situação tributária diferenciada em questão.
Simples Nacional e DEFIS 2015: benefícios do regime, obrigatoriedade e prazo da declaração

O Simples trata-se de um regime de arrecadação de tributos unificado, pois resume cerca de oito deles numa mesma guia, o que reduz em até 40% a carga tributária, tornando o pagamento de impostos e contribuições menos oneroso e menos burocrático.

Longe de ser o ideal, é ainda uma garantia de que a pequena empresa possa realizar suas transações de mercado com mais leveza, obtendo rendimentos e capital sem estar condicionada a pagamentos exorbitantes de impostos que tornariam inviáveis suas atividades, tendo em vista o tamanho que o negócio possui em determinado ano de exercício.

Às assessorias contábeis cabe atentar, diante da responsabilidade para com as empresas clientes, sobre a obrigatoriedade de realização da DEFIS. Afinal, a Receita Federal exige que as pequenas empresas optantes de regime tributário diferenciado tenham controle sobre os registros contábeis e demais operações que realizem. Há determinações dispostas por lei para a declaração dessas informações e há também um prazo a ser respeitado: neste ano de 2015, a DEFIS tem que ser feita até 31 de março.

Atenção no repasse das informações

A Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais serve para comunicar e comprovar ao Governo Federal, através do órgão fiscal que é a Receita Federal, que as empresas participantes da situação específica de arrecadação tributária Simples Nacional recolheram, em conformidade com a lei, os devidos tributos no ano-calendário anterior.

A relação “Simples Nacional e DEFIS 2015” marca o terceiro ano do procedimento, já que foram os dados do ano-calendário de 2012 que começaram a ser considerados para a declaração anual por meio da DEFIS, sendo entregues até março do ano seguinte. Antes, eram prestados através da DASN (Declaração Anual do Simples Nacional).

A base de onde parte a declaração é a situação em que operava o contribuinte, pessoa jurídica, no período informado na declaração.

A Receita Federal analisa as informações declaradas, verificando a regularidade delas ou, em caso de não comunicadas, presumindo a confissão de dívida. Daí a importância de que a contabilidade das empresas seja bem assessorada, pois é essencial garantir que serão repassados todos os dados solicitados, sem incorreções ou omissões, para evitar sanções legais ou multas à empresa.

Como isso impacta a contabilidade?

O Simples Nacional e DEFIS 2015 é uma combinação que exemplifica o crescente apoio da tecnologia na fiscalização e demais processos contábeis. O avanço na captação das informações é notório. Passa a ser urgente que as empresas adaptem-se não apenas à obrigatoriedade na entrega dos dados contábeis exigidos pelo Governo e aos prazos estipulados, mas sobretudo à manipulação das ferramentas envolvidas nesse procedimento.

A evolução das ferramentas tem aumentado significativamente o poder de análise dos órgãos de fiscalização, o que exige das empresas uma maior organização para o envio dos dados e para manter a postos os documentos comprovativos, em caso de pedidos de esclarecimento advindos da Receita Federal.



Uma gestão da contabilidade informatizada é o que se deseja, sendo essa condição não mais um diferencial competitivo para as organizações, independente de porte ou ramo de atuação, mas, principalmente, uma determinante de sua sobrevivência no mercado. Afinal, como crescer e ultrapassar os obstáculos do mercado sem a segurança, a praticidade e a dinâmica de processos de gestão automatizados?

Fonte: Site Contábil

Você sabe o que seu cliente quer?

Dificilmente poderemos uniformizar a resposta a tal pergunta. Clientes de empresas contábeis têm várias motivações para terceirizar ou contratar serviços, mas, em essência, poderíamos listar:

1. preço de serviço atraente;

2. qualidade e rapidez;

3. segurança nos procedimentos contábeis, fiscais, trabalhistas e previdenciários;

4. serviços auxiliares (como confecção da declaração do imposto de renda da pessoa física);

5. relacionamento a longo prazo.

Neste artigo, foco no item 5 (relacionamento a longo prazo), porque nem sempre é tão óbvio esta motivação de seu cliente, especialmente quando, na maioria das vezes, a prioridade está no item 1 (preços atraentes).

Penso que as motivações 1 a 4, ao longo do tempo, levam ao item 5 (relacionamento a longo prazo). O que é um relacionamento a longo prazo, num contrato de prestação de serviços? É aquele em que os interesses comuns convergem (tanto da contratante quanto do contratado), possibilitando uma estabilidade duradoura de atividades (mais de 5 anos).
Afinal, quem lida com tantos detalhes e minúcias empresariais, como os contabilistas, sabem que a confiança é sempre necessária para que as coisas andem de forma permanente entre as partes.

Pergunto: você tem investido e caminhado nesta orientação, ou apenas foca seus esforços no curto prazo (atendimento de necessidades imediatas do cliente)? Você prioriza seu tempo e investimento em marketing para “conquistar novos clientes”, ou investe substancial parte do mesmo para manter os que já têm? Afinal, todos nós sabemos que conquistar um novo cliente é decididamente mais caro e moroso do que manter os que já temos.

Invista em seu cliente. Informe-o sobre novidades e temas importantes para seus negócios, especialmente ligados à tributação, normas legais, trabalhistas e previdenciárias.
Converse com ele sobre as normas internacionais de contabilidade, e tente explicar porque são importantes e como poderão dar melhor qualidade às contas. Analise os balanços e tente evidenciar algum indicador que possa contribuir para a gestão.

Se nenhuma destas táticas funcionar, apenas mantenha o contato, pois cedo ou tarde este cliente perceberá que sua empresa contábil tem “algo mais” a oferecer – você não é apenas um contabilista, você é um consultor empresarial!

Fonte: Site Contábil

sexta-feira, 20 de março de 2015

O que os clientes consideram na hora de contratar um contabilista?

Há algum tempo, quando surgisse uma pergunta dessas, a primeira — ou principal — resposta seria: preço. Quanto mais barato, melhor. Quanto mais facilidades fossem dadas no pagamento, melhor. Quanto mais desconto apresentasse no contrato, melhor. Esse era o mote. Hoje, ainda bem, não é mais assim. Os clientes querem e exigem qualidade ao contratar um contabilista, pois precisam de um serviço de alto padrão e rigoroso trato com as informações que repassam. E somente um profissional qualificado pode fazer isso.

Depois que o preço deixou de ser o foco para se contratar um contabilista, ficou mais complexa a escolha. Antes, devido ao valor cobrado, o “contador que vinha estava bom”, afinal, como exigir a excelência em uma pechincha? O profissional, agora, necessita ficar atento para se encaixar a essa mudança no perfil do cliente. Veja o que mais os clientes levam em conta na hora de contratar um profissional contábil:

Conhecimento

A primeira exigência do cliente para contratar um contabilista diz respeito ao conhecimento que esse profissional tem sobre o trabalho — e é bom deixar claro que conhecimento não quer dizer experiência. Obviamente que um contador com bagagem no currículo tem um diferencial, mas há muitos profissionais recém-formados ou com pouco tempo no mercado que dão um show. Sabem o que fazem, são eficientes e satisfazem os clientes mais exigentes.

Agilidade

Ser ágil é uma das características mais observadas pelas empresas na hora de contratar um escritório de contabilidade. Isso não apenas por respeitarem o prazo, coisa essencial nesse ramo — inclusive, há clientes que “adoram” contratar serviços de última hora —, mas por, se necessário, cobrar da empresa documentos importantes para o sucesso da atividade. A agilidade é muito observada pelos clientes por ser um indicativo de bom investimento por parte do escritório, seja em pessoas, profissionais, seja em material e infraestrutura.

Tecnologia

Na contabilidade do século 21, tecnologia não é apenas importante, é fundamental. Os escritórios necessitam possuir softwares de primeira qualidade, ferramentas básicas tanto para promover o item anterior (agilidade) quanto para fomentar a confiabilidade e a segurança no tráfego dos dados dos clientes.
Boa comunicação

Por mais experiente sobre sua obrigação, nenhum cliente está imune às novidades que surgem, principalmente, em relação à Receita Federal do Brasil. Questões como eSocial ou Bloco K começam e vão começar a movimentar as discussões contábeis no país e, por serem novidades, mexem com a cabeça das empresas. Nesse momento, uma boa explicação e uma comunicação clara e simples na hora de tirar as dúvidas do cliente é um diferencial para contratar um contabilista.

Conselho

Por mais que tenha todos os requisitos apresentados, ele só poderá ser chamado de profissional da contabilidade se tiver um registro — e, importante apontar, ativo — no Conselho Regional de Contabilidade. De nada valerá ter conhecimento, agilidade, tecnologia e boa comunicação se não for filiado ao CRC. E isso não serve apenas para ter uma carteira da profissão, mas, além desse documento, ter direitos e deveres, o que inclui fiscalização sobre a correta atuação do contador.

As exigências das empresas, por mais difícil de serem cumpridas, são necessárias para contratar um contabilista no atual mercado. Elas fazem com que se separe o joio do trigo, os bons dos maus profissionais, e se crie a cultura da qualidade na prestação desses serviços.

Fonte: Sitecontábil

Malha fina para empresas é “colher de chá”, diz especialista

Assim como já acontece com pessoas físicas em caso de inconsistência na declaração do Imposto de Renda, a partir deste ano as empresas também serão notificadas para realizarem retificação ou confirmar o que foi declarado. De acordo com a Receita Federal, 26 mil empresas, a maioria delas enquadradas no lucro presumido, devem ser notificadas.
Para Marcelo Risso, advogado e coordenador da área tributária da Saito Associados, a malha fina será uma “colher de chá” para o contribuinte, pois com ela será possível evitar autuações. “É importante quando a Receita Federal indica inconsistências porque existe a possibilidade de retificação. Esta é uma fase de denúncia espontânea e evita autuações e uma colher de chá para os contribuintes”, avalia Risso.

No entanto, ele alerta que a falta de esclarecimentos e retificações na Receita Federal pode acarretar em autuações cujas multas variam entre 75% a 225% do valor do imposto. Segundo o especialista, apesar de muitos empresários ainda não terem esse costume, um monitoramento realizado por um staff fiscal pode evitar quaisquer problemas com o Fisco.
“Como é um serviço que gera muito custo, muitas empresas , quando autuadas, preferem pagar ou ainda parcelar os valores das multas ou discutir administrativamente, o que pode levar alguns anos, com a suspensão da cobrança até a última instância administrativa e caso seja mantida a autuação parcelar, obtendo financiamento bancário ou aguardar um parcelamento especial com benefícios”, finaliza Risso.

Fonte: Site Contábil

segunda-feira, 16 de março de 2015

Seguro-Desemprego via Web será obrigatório a partir de abril

A partir de abril todos os empregadores, ao informar o Ministério do Trabalho e Emprego da dispensa do trabalhador para fins de recebimento do benefício Seguro-Desemprego, terão de fazê-lo via sistema. A medida é uma determinação do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) e torna obrigatório, a partir de 31 março de 2015, o uso da ferramenta Empregador Web no requerimento de seguro-desemprego e comunicação de dispensa do trabalhador.

O uso do aplicativo Empregador Web já ocorre via Portal Mais Emprego do MTE para preenchimento de requerimento de Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) on line, porém ainda não é obrigatório. O uso do Empregador Web permite o preenchimento do Requerimento de Seguro-Desemprego e Comunicação de Dispensa, de forma individual ou coletiva, mediante arquivo de dados enviados ao Ministério. Os atuais formulários Requerimento de Seguro-Desemprego/Comunicação de Dispensa (guias verde e marrom) impressos em gráficas serão aceitos na rede de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego somente até o dia 31 de março, quando o envio via Empregador Web passa a ser obrigatório.

Empregador Web - O Sistema SD - Empregador Web foi criado pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE com a finalidade de viabilizar o envio dos requerimentos de Seguro-Desemprego pelos empregadores via internet, agilizando assim o atendimento aos trabalhadores requerentes do benefício, pois permite a transmissão de informações de trabalhadores e empregadores de forma ágil e segura.

A utilização do Sistema possibilita as empresas mais objetividade, segurança e agilidade no processo, como, por exemplo, o envio de informações em lote, utilizando arquivo gerado pelo sistema de folha de pagamento; a eliminação dos requerimentos adquiridos em papelarias, visto que o mesmo pode ser impresso em papel comum; agilidade no processo de prestação de informações; redução de gastos com aquisição de formulários pré-impressos; garantia na autenticidade da informação prestada; além de possibilitar a designação de um representante procurador, que represente o empregador nas ações relativas ao cadastro de requerimento do Seguro-Desemprego.

E-Social - O Empregador Web faz parte do projeto E-Social, uma iniciativa do Governo Federal que pretende unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados, desburocratizando procedimentos, visto que uma única informação atenderá a diversos órgãos do governo, dando transparência as diferentes obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias. Além disso, permitirá o cruzamento das informações dos trabalhadores com outras bases de dados governamentais, assegurando maior segurança em casos de notificações pelo não cumprimento de requisitos legais para recebimento do benefício.

Fonte: Site Contábil

sexta-feira, 6 de março de 2015

Contribuinte poderá receber aviso no celular se cair na malha fina do IR

A Secretaria da Receita Federal prepara mais uma novidade para os contribuintes no campo do Imposto de Renda. O Fisco vai lançar uma ferramenta, que poderá ser utilizada por meio de aplicativo, que informará às pessoas físicas quando elas caíram na malha fina do Leão – ou seja, quando suas declarações foram retidas para verificação.
Atualmente, os contribuintes já podem saber se caíram na malha fina. Mas, para isso, eles têm de entrar no site da Receita Federal na internet e buscar pelo e-CAC (Centro Virtual de Atendimento) do órgão. O sistema atual exige o uso de um código de acesso gerado na própria página da Receita, ou um certificado digital emitido por autoridade habilitada.
A novidade é que, com o aplicativo, o contribuinte passará a ser informado em seu celular, caso deseje, quando sua declaração for retida para verificação (na malha fina), sem ter de acessar a página da Receita Federal na internet. Ainda não há confirmação, porém, que esse sistema estará disponível já para o ano de 2015.
Sabendo que caiu na malha fina, por meio da mensagem enviada pela Receita Federal, o contribuinte poderá entrar no extrato do IR (no e-CAC) e saber quais as razões que levaram sua declaração para a malha fina. Para sair da malha, por sua vez, o contribuinte deve enviar uma declaração retificadora. Eventuais restituições do IR são liberadas somente após eliminar as pendências ou inconsistências com o Fisco.
Fonte: G1

Ficará mais fácil abrir e fechar empresa no País

A presidente classificou a facilitação como parte do momento de ajuste fiscal executado pelo governo Brasília. O governo federal lançou ontem (26), o Programa Bem Mais Simples Brasil e o Sistema Nacional de Baixa Integrada de Empresas, com medidas para desburocratizar os processos para abertura e fechamento de pequenas e médias empresas.

O Bem Mais Simples prevê medidas como redução da papelada necessária para abrir um negócio, unificação de cadastros, agrupamento de serviços públicos para os empreendedores em um só lugar e o fim de exigências que se tornaram dispensáveis com o uso de novas tecnologias, como a internet.

Com as mudanças anunciadas, a expectativa é reduzir de 83 para até cinco dias o tempo médio para abertura de uma empresa, de acordo com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

Fechamento de empresas

O Sistema Nacional de Baixa Integrada de Empresas permite aos donos de negócios fechar as empresas mais rapidamente, sem exigência de certidões negativas para concluir a baixa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) . Pelas novas regras, em vigor desde o ano passado, qualquer débito ligado ao CNPJ é transferido para o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do responsável pela empresa. Alguns estados oferecem o serviço, que terá abrangência nacional.

Com o novo sistema, o fechamento de empresas poderá ser feito pelo Portal Empresa Simples e na Junta Comercial dos estados. De acordo com dados da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o governo espera regularizar a situação de cerca de 1,2 milhão de empresas inativas no Brasil.

A redução da burocracia para pequenas e médias empresas foi uma das promessas de campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

'Reforma tributária  é difícil',  diz Dilma

Brasília. A presidente Dilma Rousseff considerou, ontem, como "difícil" a execução de uma reforma tributária no País. Ela assinou, na manhã desta quinta-feira, o decreto de lançamento do programa Bem Mais Simples para desburocratizar a abertura de empresas. "Nós sabemos que a reforma tributária é difícil no Brasil, mas fizemos uma com o Simples Nacional", disse.

A presidente destacou a lei aprovada pelo Congresso no ano passado, ampliando o número de setores que podem aderir ao modelo tributário que reúne oito impostos numa só guia de pagamento. O Bem Mais Simples vai reduzir o tempo médio de fechamento de uma empresa e tornar o processo de abertura realizável em até 5 dias.
'Abismo tributário'

Dilma classificou a facilitação como parte do momento de ajuste fiscal executado pelo governo federal. "Considero que esse processo de simplificação não é contraditório com o processo de aumento da arrecadação que é necessário ao governo brasileiro", afirmou. Ela ressaltou que o programa de simplificação ocorre "sem prejuízo à arrecadação" e indicou que ele seria parte da tentativa do governo de corrigir o "abismo tributário" entre grandes e pequenas empresas. "Estamos dispostos a resolver a questão do abismo tributário", disse.

Opinião do especialista

Estímulo para os empresários

Atualmente, as pequenas e médias empresas têm muita dificuldade em iniciar suas atividades por causa dos resquícios da burocracia arcaica instalada no País. Com o Programa Bem Mais Simples Brasil, haverá mais estímulos para empreendedorismo, pois não se terá mais a espera de até 90 dias, para que um empresário possa exercer suas atividades. Isso era um prejuízo para o Estado.

A presidente Dilma entendeu que tanto à abertura, como o encerramento de empresas não se atribui a cobrança de tributos. As dívidas que por ventura um empresário tiver não impedem que ele abra ou feche um estabelecimento, e isso é desburocratizar.

Milhares de brasileiros que não tiveram sucesso em seu negócio, agora terão uma segunda chance, pois poderão fechar sua empresa e iniciar um novo negócio. Hoje, há muitas empresas que só estão no papel, porque não conseguiram fechar. Agora, os dados oficiais irão representar dados reais. O programa é muito bem vindo e trará um impacto positivo à economia.

Texto confeccionado por: Alci Porto - Sebrae Fortaleza

quinta-feira, 5 de março de 2015

Receita divulga cronograma de pagamento de restituição do IR

A Receita Federal divulgou o cronograma de pagamento dos lotes de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física deste ano. O pagamento do primeiro lote será feito no dia 15 de junho.

O período de entrega do Imposto de Renda começou na segunda-feira e termina no dia 30 de abril.

As restituições serão pagas em sete lotes, de junho a dezembro. As datas são as seguintes: 15 de junho, 15 de julho, 17 de agosto, 15 de setembro, 15 de outubro, 16 de novembro e 15 de dezembro.

Pelas regras da Receita, têm prioridade no recebimento da restituição idosos com mais de 60 anos e contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Em seguida, as restituições são pagas pela ordem de entrega da declaração, desde que o documento não tenha erros ou omissões.

Os valores das restituições são corrigidos pela variação da taxa básica de juros do País, a Selic, atualmente em 12,25%. As correções são contadas a partir do dia 1º de maio deste ano até a data da liberação do pagamento. Dessa maneira, quanto mais demorar para receber, maior será a correção sobre o valor da restituição.

Fonte: Site Contábil

Como tornar seu escritório de contabilidade sustentável?

O que há algum tempo era diferencial ou uma ação para se destacar no mercado, hoje é necessidade: a criação de um escritório de contabilidade sustentável. Essa mudança de visão e de vida empresarial, além de promover o surgimento de um ambiente de acordo com a necessidade ecológica contemporânea, promoverá economia para o escritório e, no fim do mês, resultará em uma redução alta de custos.

Confira algumas dicas de sustentabilidade, economia de recursos e boas práticas para evitar o desperdício no seu escritório contábil:

Comunicação

Tenha uma clara comunicação com colaboradores e funcionários sobre a importância da criação de um escritório de contabilidade sustentável. A mudança não pode surgir de “cima para baixo”. Deve haver um bom diálogo entre todos os envolvidos para a produção desse ambiente e dessa colaboração.

Além disso, é excelente trabalhar esse conceito nas redes sociais da empresa, com lembretes, e-mails e sempre alimentando os envolvidos com novidades e as vantagens em aderir à mudança.

Cultura

Tão fundamental como a comunicação — que é o primeiro passo — é o desenvolvimento de uma cultura na empresa, para que a mudança se torne algo natural. As dificuldades do início, já que toda a novidade é complicada, serão sanadas com o tempo. Assim, os funcionários não tratarão isso como mais um “serviço” ou “demanda”, mas uma inclusão tranquila e eficiente no cotidiano do trabalho.

Economia

Depois do alinhamento das ideias e dos ideais, começa-se a mudança prática: é importante substituir as lâmpadas tradicionais por LED ou fluorescentes. A primeira opção, por mais que custe caro, deve ser a escolhida por durar e iluminar muito mais que a fluorescente. Somado a isso está a economia, que é maior, chegando a levar anos sem precisar trocá-las.

Também é importante eliminar o copo descartável, inclusive para visitantes e clientes. Tanto a água quanto cafés e chás devem ser servidos em copo e xícaras de vidro. Além disso, o funcionário deve manter os mesmos copos do início até o fim do expediente, nada de trocar por outros limpos cada vez que sujar. Uma boa ideia é encorajar seus colaboradores a levarem suas próprias canecas ou garrafinhas.

Com a inclusão maciça da tecnologia, imaginava-se que automaticamente um escritório mais sustentável surgiria. Mas não foi bem assim! Mais papel está sendo utilizado no cotidiano do escritório, principalmente na impressão. O ideal é reutilizar o quanto puder os papéis, para que esse recurso seja otimizado ao máximo — além de diminuir custos.
Apontado como um dos culpados da atual situação energética do Brasil, o ar-condicionado deve ser usado com consciência, senão será dinheiro jogado fora, literalmente. Ao comprá-lo, veja se o equipamento tem a etiqueta que aponta economia de energia e, mesmo adquirindo essa sinalização, não deixe-o ligado o tempo todo. Preserve o ambiente fechado e deixe ligado por algumas horas, depois desligue e abra as janelas para que o ar circule.

Estrutura

Se o foco da empresa for adotar boas práticas para deixar o escritório de contabilidade sustentável, incentive também os hábitos dos seus colaboradores. É interessante, por exemplo, investir na criação de um vestiário para ajudar os funcionários que optam por ir ao trabalho de bicicleta — deixando o carro e a moto de lado.
A utilização de energia solar também é o ideal. Somado a economia da energia geral, é uma forma que não causa poluição e é muito eficiente. Cabe o escritório definir como e em que nível quer ser sustentável para, além de se destacar no mercado, ter uma redução de custos imensa.

Fonte: Site Contábil