terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Leão devora R$ 1,2 trilhão em impostos

Diário do Comércio / SP

A arrecadação tributária brasileira vai bater mais um recorde hoje por volta das 12 horas. O montante recolhido por todas as esferas de governo (federal, estadual e municipal) desde o primeiro minuto do ano soma R$ 1,2 trilhão, conforme informações do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

O Impostômetro, ferramenta eletrônica desenvolvida pelo IBPT para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), calcula em tempo real o valor arrecadado pelos cofres públicos com base em dados dos fiscos. "Jamais esta marca foi atingida, pois o total de 2009 foi de R$ 1,09 tri", disse o presidente do IBPT, João Eloi Olenike.

Até o fim deste ano a previsão é que seja arrecadado R$ 1,27 trilhão. A fome do Leão não para de crescer. No ano passado, a receita atingiu um montante de R$ 1,088 trilhão.

Acesso à informação – O Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 por lideranças empresariais que acreditam ser importante a educação tributária para que a população possa cobrar a contrapartida da adequada aplicação dos impostos. No primeiro ano, a arrecadação de tributos ficou em R$ 732 bilhões.

Por meio de um site na internet (www.impostometro.com.br), qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros em diversas datas e localidades.

É possível verificar, por exemplo, o que o governo poderia fazer com o montante arrecadado. Construir mais de 58 milhões de casas populares de 40 m², um pouco mais de 100 milhões de salas de aulas equipadas, e aproximadamente 15 milhões de quilômetros de rede de esgotos, comprar 6 bilhões de cestas básicas, ou contratar em torno de 86 milhões de policiais, fornecer 10 bilhões de Bolsas Famílias.

Neste mês de dezembro o IBPT completa 18 anos de atividades. Originado da Associação Brasileira de Defesa do Contribuinte (ABDC), em Curitiba (PR), o instituto é um instrumento de análise, dentro de parâmetros acadêmicos e científicos, e de informação sobre o cenário tributário brasileiro, desenvolvendo, igualmente, estudos setoriais sobre carga tributária, com base na sua vasta experiência e amplo conhecimento adquirido nas áreas do Direito, das Ciências Contábeis, da Economia e da Administração.

Fonte: Fenacon

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