A crise financeira na Europa e nos Estados Unidos com reflexos no aumento brutal da dívida pública aliada a um cenário de eleições este ano trouxe à tona o debate sobre a cobrança de impostos.
Um levantamento elaborado pela empresa de consultoria e auditoria KPMG em 2011, com 96 países, mostra os que mais cobram mais imposto de renda de seus habitantes.
Países do Norte da Europa como Suécia e Dinamarca aparecem no topo da lista. Mas a liderança, segundo a KPMG, ficou com Aruba.
Foto: Getty ImagesA colorida capital Oranjestad concentra a grande parte dos turistas que visitam Aruba
A ilha caribenha é território holandês e tem a maior taxa de imposto de renda no mundo. A taxa máxima atual é de 59%. Pessoas casadas têm uma taxa menor, em torno de 55%.
Além da taxação sobre a renda, em Aruba existe uma série de impostos de seguridade social, que faz com que a região seja conhecida por ter um dos mais altos padrões de vida no Caribe.
A crise da dívida da Europa está forçando alguns países a aumentar impostos. A Espanha, por exemplo, aumentou a sua taxa de imposto para pessoas físicas em 2 pontos percentuais, para 45% no ano passado. O candidato recém-eleito pelo Partido Socialista da França, François Hollande, também está propondo ampliar impostos para os mais ricos.
Nos EUA, o presidente Barack Obama propôs a chamada “regra de Buffett”, que visa garantir que famílias que ganham mais de US$ 1 milhão paguem mais impostos proporcionalmente que famílias de classe média. Os republicanos se opuseram à proposta, argumentando que ela vai prejudicar a recuperação do crescimento da economia americana.
Mas há muitos países com o nível de impostos superior aos 35% praticados nos EUA. Na verdade, os EUA estão classificados 23º lugar entre os países pesquisados pela KPMG.
Fonte: Site Contábil
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