Por: Eduardo Gonçalves
Há dois anos, o social commerce representava apenas 2% das vendas no varejo eletrônico (e-commerce). Hoje, o percentual chega a 5% e a estimativa é alcançar 10% no próximo ano
Rapidamente entra no radar de pequenos e médios empresários brasileiros um novo canal de vendas que os coloca em pé de igualdade com os grandes nomes do mercado: as lojas nas redes sociais, como Facebook, Twitter, Orkut e blogs. Ano a ano o social commerce (uso de página nas redes sociais para venda de produtos ou serviços), se mostra uma ferramenta poderosa.
“Minha estimativa de crescimento para o próximo ano é de 70% nas vendas, das quais 10% se referem às compras via redes sociais”, diz Alex Todres, sócio-fundador da agência de turismo Viajanet, que lançou recentemente seu espaço de vendas no Facebook para expandir os negócios.
O motivo de tanto otimismo se deve ao barateamento dos custos de operação do espaço. “Os valores de divulgação e atendimento são mais baixos. A pequena e a média empresa passam a ter uma facilidade e um poder maior de gerar um negócio mais qualificado e com espaço expressivo para a comercialização do seu produto”, diz Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCom).
Há dois anos, o social commerce representava apenas 2% das vendas no varejo eletrônico (e-commerce). Hoje, o percentual chega a 5% e a estimativa é alcançar 10% no próximo ano.
O Pontofrio.com lançou na semana passada ferramenta para criação de lojas em perfis do Facebook e o Magazine Luiza, pioneiro do segmento a usar o novo canal, quer chegar a 10 mil lojas no Facebook até o final do ano.
O Brasil ultrapassou recentemente a Índia em números de usuários do Facebook, maior rede social do mundo, com 46,3 milhões ante 45,7, e é o segundo colocado no ranking da consultoria em mídias sociais Social Bakers, abaixo apenas dos Estados Unidos, com 157,2 milhões.
DCI
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