O País também tem o menor índice de profissionais que querem sair do emprego, com apenas 18%, enquanto no mundo é de 40%
Os profissionais brasileiros são os mais engajados do mundo, segundo o estudo da consultoria global de gestão de negócios Hay Group. O colaborador brasileiro também tem a maior intenção de permanecer no emprego: apenas 18% deles pretendem deixar o emprego em até três anos, enquanto o índice mundial é de mais de 40%.
“Verificamos que o trabalhador brasileiro por ter um maior engajamento nutre um maior vínculo afetivo com o ambiente de trabalho”, afirma o consultor do Hay Group, Elton Moraes.
O estudo também revela que mais de um terço dos colaboradores em todo mundo não estão engajados, o que diminui o desempenho das empresas globais. Em média, 66% dos profissionais se sentem engajados, mas para obter maiores desempenhos, o nível considerado ideal seria 75%.
Desde 2007 o nível de engajamento dos profissionais de todo o mundo vem diminuindo, chegando a 65% no ano passado. Para Moraes, esse índice mundial tem declinado ou estagnado nos últimos anos, justamente no momento em que as empresas precisam aumentar seus desempenhos.
Desempenho regional
A América do Sul também possui o maior nível de engajamento, com quase 73% da força de trabalho em relação a 2008. Na América do Norte o engajamento diminuiu desde 2009, mas continua a frente das médias globais, com 69%.
Os sul-americanos também se sentem motivados a ir além de suas funções, com 74%. Um número alto em comparação a Europa e ao Oriente Médio, que apenas 66% dos trabalhadores vão além de suas responsabilidades. Na América do Sul também está o mais alto índice de orgulho dos funcionários, com quatro de cinco empregados orgulhosos das empresas em que trabalham.
A pesquisa também mostra que os empregados não são devidamente apoiados no trabalho. Na América do Sul, apenas 61% afirmam que suas empresas forneçam ambiente adequado para darem o seu melhor. Esse índice cai para 58% na Europa e no Oriente Médio.
Já sobre a lealdade à empresa, os níveis de compromisso vêm caindo nos últimos anos. Na América do Norte, esse comprometimento caiu 5% desde o ano passado. O nível mais baixo é na Oceania, com 54% dos profissionais com intenção de deixar suas empresas dentro de cinco anos.
“Embora as condições do mercado de trabalho tenham reduzido a rotatividade, há um acúmulo de funcionários inquietos e frustrados que hoje equivale a mais de dois quintos dos trabalhadores das empresas”, explica Moraes. “Para realmente impulsionar a produtividade, os líderes empresariais precisam entender o papel que devem desempenhar para permitir altos níveis de desempenho e remover as barreiras que estão impedindo a performance de suas organizações”, completa.
Metodologia
O estudo inclui informações de 1.610 empresas, de 46 países, com mais de 5 milhões de funcionários. No Brasil, foram entrevistados 619 mil colaboradores em 135 empresas brasileiras.
Fonte: Site Contábil
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