quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dívidas podem virar "bola de neve"

Gerente de Políticas Públicas do Sebrae alerta que empresários precisam pensar em alternativas antes de atrasarem pagamentos dos impostos.

Por Dilma Tavares, Agência Sebrae de Notícias

Brasília - Para Bruno Quick, gerente de Políticas Públicas do Sebrae, o não pagamento de tributos precisa de reflexão e avaliação técnica por parte das empresas. Ele lembra que muitos, diante de falta de capital, veem como alternativa mais fácil atrasar a quitação dos débitos, mas é preciso ficar atento às pesadas multas e ao alto custo da rolagem da dívida, que podem resultar num problema cada vez maior.

A orientação de Quick é fazer as contas e avaliar alternativas como desmobilizar algum ativo que não seja essencial, negociar com fornecedores e cortar custos. "Em tempo de inflação baixa, de mercado competitivo e margens reduzidas, é preciso fazer as contas, colocar tudo na ponta do lápis, pois, muitas vezes, o problema pode ir aumentando e virar uma bola de neve", alerta.

Empresas que estão fora do Simples Nacional e que recolhem tributos pelo lucro presumido podem parcelar determinados débitos com a União, exceto os do próprio sistema e impostos e contribuições retidos na fonte, como o Imposto de Renda e a Previdência Social. Também há casos de estados e municípios que permitem parcelamentos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Bruno acredita que os empresários não recorreram a esses parcelamentos por desinformação ou porque não tiveram a capacidade financeira para assumir um parcelamento comum.

Fonte: Administradores

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