O iraniano Farhad Marvizi foi condenado a 20 anos de prisão pelo crime de tentativa de homicídio contra o servidor José Jesus. O júri aconteceu em Fortaleza/CE e foi acompanhado pela comitiva da Receita Federal.
Após o julgamento, José Jesus declarou que tinha o sentimento de “missão cumprida” e aproveitou para agradecer o trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público e o apoio recebido de seu sindicato e dos colegas.
O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais, que representou o secretário, Carlos Alberto Barreto, concedeu entrevistas a vários órgãos de imprensa do Ceará. Ernani Checcucci fez questão de afirmar que o atentado foi um ataque à Instituição. "E Jesus sofreu um ataque brutal quando estava enfrentando o crime organizado. Por isso este julgamento é emblemático", concluiu.
O superintendente da RFB na 3ª RF, Moacyr Mondardo, destacou a importância do julgamento, lembrando que pessoas como o acusado representam um risco à sociedade e ao Estado brasileiros: "Foi uma tentativa de impedir o trabalho da Receita no combate ao contrabando".
Em nome de Barreto, o chefe de Gabinete da RFB, José Carlos de Sousa Dias, cumprimentou Jesus, informando que "o secretário solicitou a ida da comitiva a Fortaleza a fim de empenhar-lhe total solidariedade".
Marvizi volta agora para sua cela na Penitenciária Federal de Mossoró, onde já cumpre pena por outros crimes. Ele ainda deve enfrentar outros júris, pois é acusado de ordenar a morte de mais 11 pessoas.
Jesus, por sua vez, continuará exercendo suas atividades: “Vou continuar nessa luta, só me aposento quando todos esses bandidos estiverem presos e condenados”, declarou a um jornal da capital.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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